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Luísa Mello

OPINIÃO | Luisa Mello | Vamos passar a viver melhor! - António Costa

2019-01-08 16:58:47

Foto SP

OPINIÃO | Luisa Mello | Vamos passar a viver melhor! - António Costa

Apetece-me vestir um colete amarelo sempre que levanto da caixa do correio o envelope da EDP, o recibo do gás butano, a conta da farmácia para os remédios não sujeitos a receita médica. Pior ainda, já estou a amarelar antes mesmo de verificar os respectivos conteúdos! O que se passa em França de revolta contra o aumento do preço dos combustíveis é deplorável e não estou contra os contestários, já que seria um deles nas mesmas causas: apenas um coletezinho cor do sol, que é por enquanto uma energia gratuita, arrimada a uma parede com um cartaz maior que eu, a proclamar "vão para o inferno!" que, a existir é quente de Verão e de Inverno mas dá energia à borla... Em escaramuças não me metia eu, seria apenas a voz do meu cartaz e a cor do meu colete. Sempre se disse que o sol quando nasce é para todos. A electricidade, o gás, de um modo geral todos os combustíveis é que não! Abro aqui um parênteses: combustíveis hoje indispensáveis ao trabalho ou aflições de qualquer um. Transportes públicos, ferrovias - esqueçam!... - iluminação, calor ou frio conforme as exigências do clima, confecção de alimentos, banhos pelo menos q.b., o básico para que qualquer cidadão possa viver com um mínimo do conforto e civilização a que todos têm direito sobretudo quando a vida tem já horizonte limitado e "ilimitados" pereceram os anos de trabalho e os descontos para a reforma, coisa que hoje em dia, pff!...
Colete amarelo para o Orçamento de estado e o respectivo foguetório. 100.000 pessoas deixaram de viver abaixo do limite de pobreza?! E qual se considera o limite de pobreza? Será que uma reforma de 270 euros tira do limite de pobreza quem passa a receber 5 euros de aumento? Ou quem "governa família" com 700 e tal euros mensais solta um suspiro de alívio quando vê mais 3 euros e meio no vencimento mensal? Os gráficos do Crescimento incomparável que este governo propagandeia são, em muitos e muitos casos fogo-de-artíficio: brilham enquanto olhamos e logo se remetem à sombra da sua realidade. A austeridade está só tapada com uma manta de lantejoulas. Que brilham bem bonitas mas à custa dos coletes que o governo prega aos fornecedores de institutos públicos, hospitais e outros cuidados de saúde à frente, aos livreiros que se adiantaram na entrega de material escolar aos estabelecimentos de ensino que os recebe como "prenda" do governo, na redução de pessoal na banca (a C.G.D. parece uma sombra do que já foi!), do pessoal não - docente, da precariedade indecente dos muitos "empregos" exaltados nas contas do executivo. Está tudo a viver com mais desafôgo? E o crédito mal-parado que, ao que oiço, não pára de crescer? Bem me parece que os trazermos eternamente pendurados às costas, para "bem da governança e felicidade geral da nação"... - palavras de político do séc. XIX. Chega. Prefiro ser massacrada com os anúncios de ofertas natalícias. Como todos os dias por esta hora, vou mas é ver os casacos do Goucha e qual é a greve do dia!... l LUISA MELLO (3/12/18)