Dina Duarte .. Cidadania Ativa
POLARIZAÇÃO - PROGRESSO QUE MINA O PRÓPRIO FUTURO

Estamos a vivenciar um período de profunda desordem. A atualidade é marcada por contradições evidentes, enquanto progredimos em tecnologia, vemos um retrocesso nas relações humanas, enquanto acumulamos informações, a sabedoria parece escassear. A desconexão entre as nossas ações e o que realmente necessitamos para um futuro equilibrado torna-se dia após dia mais evidente.
Um dos contrastes mais notáveis do nosso tempo é que o progresso, que deveria simbolizar um avanço e uma melhoria na qualidade de vida, frequentemente configura-se como um antagonista. A automação e a inteligência artificial, que deveriam facilitar a vida humana e impulsionar a produtividade, têm resultado na eliminação e precarização de centenas de postos de trabalho, deixando muitas famílias em situação de vulnerabilidade.
Ademais, os frutos deste progresso não são distribuídos de maneira justa. Enquanto algumas regiões desfrutam de inovação e conforto, outras debatem-se com a escassez de eletricidade, água potável e saneamento básico.
Estamos, de certo modo, a moldar um futuro que beneficia apenas aqueles que já possuem privilégios, o que vai na contramão do verdadeiro significado de progresso, que deveria ser voltado para o bem comum. Persistimos em implementar políticas que priorizam lucros imediatos, em detrimento da sustentabilidade a longo prazo. Esta visão limitada, é um reflexo claro da desordem em que a sociedade se encontra.
Além das questões ambientais e económicas, vemos uma inversão nas relações humanas. A polarização ideológica transformou o diálogo em confronto, e a empatia, fundamento da convivência social, parece cada vez mais em extinção. As redes sociais, que poderiam servir como uma plataforma para unir pessoas, na maioria das vezes tornam-se ambientes de desinformação e hostilidade. As opiniões divergentes são cada vez mais, tratadas como ameaças em vez de oportunidades de aprendizado.
A falta de disposição para ouvir e entender, está a criar uma sociedade fragmentada, com grupos que se atraem para as suas bolhas e que reforçam preconceitos ao invés de resolver conflitos.
Temos de redefinir o que chamamos de progresso, colocando no centro das decisões políticas e económicas a qualidade de vida, a igualdade e a sustentabilidade. O crescimento económico, não deve ser apenas medido pelo PIB, mas também por indicadores de bem-estar social e ambiental.
É urgente formar cidadãos que sejam críticos, que compreendam a interconexão entre os seus atos como indivíduos e o efeito que isso tem coletivamente. A escola não deve apenas dar aulas de matemática ou geografia, deve ensinar valores, cidadania e respeito.
Para sair desta fragmentação social, é preciso promover o diálogo como uma ferramenta para resolver conflitos, o que significa que cada um de nós precisa aprender a ouvir ativamente, procurando compreender, em vez de apenas reagir.
A empatia é o antídoto contra a polarização.
Um dos contrastes mais notáveis do nosso tempo é que o progresso, que deveria simbolizar um avanço e uma melhoria na qualidade de vida, frequentemente configura-se como um antagonista. A automação e a inteligência artificial, que deveriam facilitar a vida humana e impulsionar a produtividade, têm resultado na eliminação e precarização de centenas de postos de trabalho, deixando muitas famílias em situação de vulnerabilidade.
Ademais, os frutos deste progresso não são distribuídos de maneira justa. Enquanto algumas regiões desfrutam de inovação e conforto, outras debatem-se com a escassez de eletricidade, água potável e saneamento básico.
Estamos, de certo modo, a moldar um futuro que beneficia apenas aqueles que já possuem privilégios, o que vai na contramão do verdadeiro significado de progresso, que deveria ser voltado para o bem comum. Persistimos em implementar políticas que priorizam lucros imediatos, em detrimento da sustentabilidade a longo prazo. Esta visão limitada, é um reflexo claro da desordem em que a sociedade se encontra.
Além das questões ambientais e económicas, vemos uma inversão nas relações humanas. A polarização ideológica transformou o diálogo em confronto, e a empatia, fundamento da convivência social, parece cada vez mais em extinção. As redes sociais, que poderiam servir como uma plataforma para unir pessoas, na maioria das vezes tornam-se ambientes de desinformação e hostilidade. As opiniões divergentes são cada vez mais, tratadas como ameaças em vez de oportunidades de aprendizado.
A falta de disposição para ouvir e entender, está a criar uma sociedade fragmentada, com grupos que se atraem para as suas bolhas e que reforçam preconceitos ao invés de resolver conflitos.
Temos de redefinir o que chamamos de progresso, colocando no centro das decisões políticas e económicas a qualidade de vida, a igualdade e a sustentabilidade. O crescimento económico, não deve ser apenas medido pelo PIB, mas também por indicadores de bem-estar social e ambiental.
É urgente formar cidadãos que sejam críticos, que compreendam a interconexão entre os seus atos como indivíduos e o efeito que isso tem coletivamente. A escola não deve apenas dar aulas de matemática ou geografia, deve ensinar valores, cidadania e respeito.
Para sair desta fragmentação social, é preciso promover o diálogo como uma ferramenta para resolver conflitos, o que significa que cada um de nós precisa aprender a ouvir ativamente, procurando compreender, em vez de apenas reagir.
A empatia é o antídoto contra a polarização.