Filipa Vieira .. Traços de Inconformismo
VERDE ESPERANÇA

Atualmente, vivemos um tempo de incertezas que tem vindo a intensificar-se nos últimos meses. Face a esta conjuntura mundial e ao facto de sermos meros espectadores com pouco poder de decisão para mudar as circunstâncias, não nos podemos conformar, mas sim procurar mecanismos de adaptação a esta onda de negativismo que teima em nos deixar mais vulneráveis, afetando a nossa saúde mental. Precisamos de nos desconectar, por uns momentos, da vida virtual e dos aparelhos que enviam um amontoado de notícias.
Uma das formas para esta abstração pode passar por frequentar espaços verdes. São vários os estudos científicos que demonstram a importância que os espaços verdes detêm para o bem-estar das pessoas. O contacto com a natureza contribui para a redução do stress, cansaço mental e ansiedade, entre muitos outros impactos positivos.
Em 2021, a Ordem dos Psicólogos Portugueses publicou um documento intitulado “A Importância dos Espaços Verdes para a Saúde Psicológica e o Bem-Estar”, apelando à criação destes espaços, principalmente em zonas mais urbanas.
Neste tipo de zonas, os espaços verdes servem também de barreira acústica, diminuindo a poluição sonora. Além dos benefícios já mencionados, os espaços verdes contribuem para o equilíbrio dos ecossistemas. Para além de captarem dióxido de carbono, melhorando a qualidade do ar, as plantas atraem polinizadores que, por sua vez, contribuirão para a manutenção da biodiversidade.
Voltando ao início deste artigo, referi que temos pouco poder de mudança a uma escala maior. Porém, esse “pouco” que conseguirmos realizar e perpetuar nas nossas localidades certamente contribuirá de forma significativa para algo melhor, nomeadamente em termos da temática aqui apresentada. E existem muitas maneiras de o fazer, tais como sensibilizar outras pessoas para a necessidade do desenvolvimento de novos espaços verdes, bem como a conservação daqueles que já existem. Também a promoção de práticas ambientais é um bom caminho, por exemplo, algo tão simples como plantar uma flor.
Que possamos continuar a resistir e, se possível, com o auxílio da plenitude e harmonia que os espaços verdes têm para nos oferecer.
Uma das formas para esta abstração pode passar por frequentar espaços verdes. São vários os estudos científicos que demonstram a importância que os espaços verdes detêm para o bem-estar das pessoas. O contacto com a natureza contribui para a redução do stress, cansaço mental e ansiedade, entre muitos outros impactos positivos.
Em 2021, a Ordem dos Psicólogos Portugueses publicou um documento intitulado “A Importância dos Espaços Verdes para a Saúde Psicológica e o Bem-Estar”, apelando à criação destes espaços, principalmente em zonas mais urbanas.
Neste tipo de zonas, os espaços verdes servem também de barreira acústica, diminuindo a poluição sonora. Além dos benefícios já mencionados, os espaços verdes contribuem para o equilíbrio dos ecossistemas. Para além de captarem dióxido de carbono, melhorando a qualidade do ar, as plantas atraem polinizadores que, por sua vez, contribuirão para a manutenção da biodiversidade.
Voltando ao início deste artigo, referi que temos pouco poder de mudança a uma escala maior. Porém, esse “pouco” que conseguirmos realizar e perpetuar nas nossas localidades certamente contribuirá de forma significativa para algo melhor, nomeadamente em termos da temática aqui apresentada. E existem muitas maneiras de o fazer, tais como sensibilizar outras pessoas para a necessidade do desenvolvimento de novos espaços verdes, bem como a conservação daqueles que já existem. Também a promoção de práticas ambientais é um bom caminho, por exemplo, algo tão simples como plantar uma flor.
Que possamos continuar a resistir e, se possível, com o auxílio da plenitude e harmonia que os espaços verdes têm para nos oferecer.