José Luís Sá Pereira .. Política aos poucos
OS BENEFÍCIOS DA ALTERNÂNCIA DO PODER
09 de abril de 2025
Tal como em tudo na vida, também na política os ciclos são inevitáveis — e necessários. A alternância no poder é um dos pilares fundamentais de uma democracia saudável. A nível nacional, nem sempre é fácil encerrar os ciclos políticos a tempo, mas a realidade local mostra-se, por vezes, mais dinâmica. A entrada em vigor da Lei n.º 46/2005, que limita os mandatos consecutivos dos presidentes de Câmara Municipal e de Junta de Freguesia, vai provocar nas próximas autárquicas uma mudança sem precedentes em muitas (talvez na maioria) das autarquias portuguesas.
Este fenómeno cria espaço para uma renovação política relevante. Em vez de encarar a mudança como uma perda, é uma oportunidade de oxigenação da democracia local, de abertura a novas ideias, estilos de liderança e, sobretudo, a novas gerações que trazem consigo outra energia e uma visão mais atual das necessidades da população, é por isto que é tão importante para nós jovens e para a sociedade no seu todo dar oportunidade a novos rostos.
No entanto, é importante reconhecer que nem todas as autarquias vão sentir esta transição de forma direta. No caso de Águeda, por exemplo, a limitação de mandatos não se aplicará ao atual Presidente da Câmara, podendo recandidatar-se aos próximos quatro anos. Ainda assim, o debate sobre a importância da alternância mantém-se pertinente. Cabe-nos, enquanto cidadãos, refletir sobre o equilíbrio entre continuidade e renovação, e mais do que isso, ter a vontade de renovar. É essencial dar espaço a novos rostos, avaliar propostas com sentido crítico e não temer a mudança só porque é desconhecida.
É a aposta na mudança que leva ao crescimento seja ele social ou económico. Novos pontos de vista
A alternância do poder não é um ataque ao passado, mas sim uma defesa do futuro.
Este fenómeno cria espaço para uma renovação política relevante. Em vez de encarar a mudança como uma perda, é uma oportunidade de oxigenação da democracia local, de abertura a novas ideias, estilos de liderança e, sobretudo, a novas gerações que trazem consigo outra energia e uma visão mais atual das necessidades da população, é por isto que é tão importante para nós jovens e para a sociedade no seu todo dar oportunidade a novos rostos.
No entanto, é importante reconhecer que nem todas as autarquias vão sentir esta transição de forma direta. No caso de Águeda, por exemplo, a limitação de mandatos não se aplicará ao atual Presidente da Câmara, podendo recandidatar-se aos próximos quatro anos. Ainda assim, o debate sobre a importância da alternância mantém-se pertinente. Cabe-nos, enquanto cidadãos, refletir sobre o equilíbrio entre continuidade e renovação, e mais do que isso, ter a vontade de renovar. É essencial dar espaço a novos rostos, avaliar propostas com sentido crítico e não temer a mudança só porque é desconhecida.
É a aposta na mudança que leva ao crescimento seja ele social ou económico. Novos pontos de vista
A alternância do poder não é um ataque ao passado, mas sim uma defesa do futuro.