Maria Santos Galhano .. A política em todo o lado
ENTRE FOGOS DE ARTIFÍCIO E SUPERSTIÇÕES DE ANO NOVO
Enquanto fogos de artifício iluminam os céus e mensagens de “feliz ano novo” se multiplicam nos chats, é inevitável uma reflexão quase melancólica sobre o que foi conquistado ou perdido. O ano de 2024 foi marcado por avanços e retrocessos, tanto no panorama político internacional quanto na esfera local. Dois elementos parecem atravessar estes cenários: a sombra persistente do populismo e o impacto fugaz da era digital.
No plano global, as crises geopolíticas continuaram a desafiar instituições e lideranças. A fragilidade dos mecanismos internacionais de mediação, os conflitos armados e os desafios
climáticos abrem caminho à força do populismo. No terreno fértil das redes sociais, reduzem debates complexos a slogans simplistas, medidas de política pública a promessas ocas e esvaziam a responsabilidade cívica em prol de interesses imediatistas e limitados.
Cas Mudde, um dos meus politólogos de eleição, define o populismo enquanto estilo político frequentemente amador e oportunista, que privilegia a atenção mediática e o apoio popular imediato em detrimento de soluções sustentáveis ou diálogos construtivos. Esse populismo, porém, não pertence exclusivamente a uma ideologia ou partido. Tornou-se uma ferramenta que transcende fronteiras políticas, infiltrando-se em partidos tradicionais que, incapazes de se renovarem, adotam discursos de puro "bota abaixo".
No poder local, onde a política deveria ser mais próxima das pessoas, esta tendência é especialmente preocupante. Se me permitem sugiro a seguinte distinção: uma abordagem populista, que destrói e divide, e uma abordagem popular, que constrói e une. A política humanista — aquela que ouve, atua no terreno e responde às necessidades reais das pessoas — pode ser o antídoto, se é que existirá, mais eficaz contra este chavão do século XXI, o populismo.
Enquanto ouço declarações manifestamente populistas na televisão, penso que mais vale falar de esperança, que neste início de ano é falar dos jovens aguedenses. A juventude que me rodeia, que compartilha opiniões, ideias e vontade de agir, é o sinal claro da renovação que os partidos do sistema precisam. Estes jovens não se acomodam à política do grito fácil, não padecem de velhos hábitos e de inação por natureza e estão dispostos a sensibilizar e alertar os seus pares. Estão preparados, e, embora tenham muito a aprender, também acredito que têm muito a ensinar.
Diretamente para os jovens aguedenses: Somos nós que, com novas perspectivas e energia, podemos resgatar os nossos amigos e conhecidos das teias tentadoras do populismo, oferecendo alternativas autênticas e conectadas com as reais necessidades da sociedade. Tendo voz e espaço, vontade de servir a nossa comunidade, podemos reforçar a política local de autenticidade.
No plano global, as crises geopolíticas continuaram a desafiar instituições e lideranças. A fragilidade dos mecanismos internacionais de mediação, os conflitos armados e os desafios
climáticos abrem caminho à força do populismo. No terreno fértil das redes sociais, reduzem debates complexos a slogans simplistas, medidas de política pública a promessas ocas e esvaziam a responsabilidade cívica em prol de interesses imediatistas e limitados.
Cas Mudde, um dos meus politólogos de eleição, define o populismo enquanto estilo político frequentemente amador e oportunista, que privilegia a atenção mediática e o apoio popular imediato em detrimento de soluções sustentáveis ou diálogos construtivos. Esse populismo, porém, não pertence exclusivamente a uma ideologia ou partido. Tornou-se uma ferramenta que transcende fronteiras políticas, infiltrando-se em partidos tradicionais que, incapazes de se renovarem, adotam discursos de puro "bota abaixo".
No poder local, onde a política deveria ser mais próxima das pessoas, esta tendência é especialmente preocupante. Se me permitem sugiro a seguinte distinção: uma abordagem populista, que destrói e divide, e uma abordagem popular, que constrói e une. A política humanista — aquela que ouve, atua no terreno e responde às necessidades reais das pessoas — pode ser o antídoto, se é que existirá, mais eficaz contra este chavão do século XXI, o populismo.
Enquanto ouço declarações manifestamente populistas na televisão, penso que mais vale falar de esperança, que neste início de ano é falar dos jovens aguedenses. A juventude que me rodeia, que compartilha opiniões, ideias e vontade de agir, é o sinal claro da renovação que os partidos do sistema precisam. Estes jovens não se acomodam à política do grito fácil, não padecem de velhos hábitos e de inação por natureza e estão dispostos a sensibilizar e alertar os seus pares. Estão preparados, e, embora tenham muito a aprender, também acredito que têm muito a ensinar.
Diretamente para os jovens aguedenses: Somos nós que, com novas perspectivas e energia, podemos resgatar os nossos amigos e conhecidos das teias tentadoras do populismo, oferecendo alternativas autênticas e conectadas com as reais necessidades da sociedade. Tendo voz e espaço, vontade de servir a nossa comunidade, podemos reforçar a política local de autenticidade.