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Travassô - Óis da Ribeira

Óis da Ribeira | ARCOR foi certificada aos 37 anos

2016-01-27 10:45:08

Foto SP

Óis da Ribeira | ARCOR foi certificada aos 37 anos

A ARCOR celebrou, no passado dia 23 de Janeiro, o seu 37º. aniversário, com um jantar convívio com a diarecção, funcionários, associados, ribeirenses e convidados.
Durante o jantar, por sugestão José Bernardino Reis, houve espaço para uma recitação de poemas de Fernando Pessoa. Milton Santos aproveitou para descrever a ARCOR como uma “associação recreativa, cultural, desportiva, e, numa vertente mais recente, social”, onde se enquadram momentos de poesia. Liliane Framegas declamou o primeiro poema, “O das Quinas”, seguindo-se Milton Santos, com “O dos Castelos”, com o ribeirense a constatar que o povo da terra também saber fazer silêncio para ouvir poesia.
O jantar continuou e foi o presidente da direcção da ARCOR, Manuel Soares, que iniciou os discursos. Começou por cumprimentar toda a mesa de honra, dando a conhecer o percurso da instituição, que “nasceu pequenina até se tornar naquilo que é hoje, e que é, provavelmente, mais do que alguma vez sonharam os seus fundadores”.

Entrega da certificação
foi o momento alto
O momento alto da noite foi, sem dúvida, quando Manuel Soares anunciou a certificação da instituição pela Associação Portuguesa de Certificação (APCER), dizendo acreditar que “a vida da ARCOR irá mudar, para melhor, em todas as suas valências, tornando-a mais credível, mais competente e mais organizada”.
Manuel Soares mencionou que o processo de certificação ocorreu ao longo do último ano e só foi possível devido ao enorme esforço de todos, especialmente das colaboradoras, que “não regatearam esforços”. Realçou o papel da directora técnica, Sandra Santos, “que muito contribuiu para a concretização deste objectivo”, e agradeceu, também, “todo o apoio” prestado por Figueiredo Simões.
O diploma da APCER - Norma Portuguesa ISO 9001:2008 - foi entregue por Joana Sá e constitui uma referência internacional na certificação de sistemas de gestão de qualidade.
Joana Sá referiu que a certificação se aplica à “prestação de serviços no âmbito das respostas sociais da creche, educação pré-escolar, centro de actividades de tempos livres, centro de dia e serviço de apoio domiciliário”.
O certificado foi simbolicamente entregue por Manuel Soares a Sandra Santos, que agradeceu o gesto e citou Charles Darwin: “Não é a espécie mais forte que sobrevive, nem a mais inteligente, mas sim aquela que melhor se adapta à mudança”.
Na continuação do discurso, o presidente da instituição, referiu também a compra de três novas embarcações para a Secção de Canoagem, “que só foi possível graças ao apoio do empresário Manuel Rodrigues (administrador do Grupo MRodrigues) e do conterrâneo José Bernardino Reis”.

“Sempre que se fala
da ARCOR, fala-se bem”
Seguiu-se o discurso do presidente da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, que manifestou o apreço pela colectividade, que “desempenha um papel tão importante como o da acção social, o dar apoio aos que ao longo da vida foram perdendo as suas energias e a sua força”. Mário Martins parabenizou ainda “a instituição, os amigos que a suportam e todas as pessoas que lhe dão vida”.
O líder da União Concelhia das IPSS’s de Águeda, Carlos Lemos, referiu-se a uma instituição “com prestígio”, e revelou que “sempre que se fala da ARCOR, fala-se bem e isso deve-se, em grande parte, às suas colaboradoras, porque são elas que cá estão, que dão a cara e que dignificam, também, o bom nome da instituição”.
Augusto de Almeida Gonçalves deu os parabéns, “a dobrar”, à ARCOR, pelo aniversário e pela certificação, defendendo que “as terras são grandes não só pelo seu território, que é o que menos conta, mas pelas gentes que têm dentro do seu território”. “Não é preciso ser grande em território, para fazer grandes obras”, acrescentou, antes de incentivar à continuação do bom trabalho feito na instituição, porque “sendo suposto que algumas coisas deste género fossem cada vez menos necessárias, afinal, inverteram-se os tempos e, hoje, são, infelizmente, mais necessárias do que nunca”.
O presidente da assembleia geral da ARCOR, Paulo Santos, encerrou o período dos discursos, destacando, pela negativa, a ausência de algumas entidades convidadas. Agradeceu ao colectivo de trabalhadores, defendendo que “sem o seu sacrifício jamais teria sido possível a concretização do objectivo da certificação, que nos orgulha”.
Referiu, ainda, que o esforço é cada vez maior e é cada vez mais difícil gerir uma instituição como a ARCOR, por se estar a “viver um momento de retração e as verbas serem cada vez menores”.
MARIANA PINHEIRO