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Foto SP
O incêndio que em Setembro último lavrou em Macinhata do Vouga foi o segundo maior do ano, tendo em conta a área ardida, revela o relatório provisório sobre incêndios rurais do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
O documento refere que o incêndio de Águeda consumiu um total de 1.633 hectares (1.526 em povoamentos, 24 em matos e 83 em área agrícola), tendo sido só suplantado pelo incêndio de Vila de Rei, em Julho, que consumiu uma área de 9.249 hectares.
Entretanto, no levantamento dos 20 concelhos com maior extensão de área ardida nos primeiros nove meses deste ano, Águeda e Albergaria somam 169 incêndios rurais, que consumiram 2.018 hectares (1.901 em povoamentos, 28 em matos e 89 em área agrícola)
Estatística anual
A base de dados nacional de incêndios rurais regista, no período compreendido entre 1 de Janeiro e 30 de Setembro de 2019, um total de 10.359 incêndios rurais, que resultaram em 41.014 hectares de área ardida, entre povoamentos (20.700 ha), matos (15.777 ha) e agricultura (4.537 ha).
Comparando os valores de 2019 com o histórico dos dez anos anteriores, assinala-se que se registaram menos 44% de incêndios rurais e menos 62% de área ardida relativamente à média anual do período.
O ano de 2019 apresentava, até ao dia 30 de Setembro, o terceiro valor mais reduzido em número de incêndios e o terceiro valor mais reduzido de área ardida, desde 2009.
Dimensão dos incêndios
A distribuição do número de incêndios rurais por classe de área ardida evidencia que em 2019 os incêndios com área ardida inferior a 1 hectare são os mais frequentes (85% do total de incêndios rurais). No que toca a incêndios de maior dimensão, assinala-se a ocorrência de dois incêndios com área ardida superior ou igual a 1.000 hectares, um dos quais o de Águeda.