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A ANATA - Associação dos Naturais e Amigos de Águeda - promove este sábado uma evocação dos 100 anos da morte de Adolfo Portela (faleceu a 17/11/1923) com uma romagem ao local onde nasceu (Rua Dr. Manuel Pinto, Além da Ponte) pelas 15 horas e uma conferência de evocação (15h30) na escola do Adro, proferida por Deniz Padeiro. A sessão contará ainda com apontamentos musicais e literários.
O poeta Adolfo Portela nasceu em 16 de agosto de 1866, tendo falecido no Fundão em 17 de novembro de 1923. Na casa onde nasceu, na Rua Dr. Manuel Pinto, consta a data de 23 de novembro de 1923 como a do falecimento, o que se pode explicar pelo facto de, nessa época, a notícia da sua morte ter sido anunciada seis dias mais tarde em Águeda.
O poeta de “Águeda-a-Linda” foi uma “personalidade multifacetada”, conforme é descrito pela Biblioteca Municipal Manuel Alegre. Foi poeta, músico, compositor, dramaturgo, tradutor, crítico literário, contista, ensaísta, jornalista, professor, advogado, tesoureiro da Fazenda Pública (em Águeda e no Fundão), administrador dos concelhos de Guarda e Castelo Branco e filantropo.
Esteve ligado, tanto em Águeda como no Fundão, terra natal da sua esposa, ao surgimento de diversas associações e instituições. Desenvolveu ainda inúmeras iniciativas de âmbito cultural e social. Foi um monárquico convicto, acabando “ostracizado devido às suas convicções políticas”. Após a Implantação da República, fixou-se no Fundão, onde veio a falecer com 57 anos.
Em Águeda, Adolfo Portela é patrono de uma escola secundária.
OBRAS PUBLICADAS - “Águeda, crónica, paisagens e tradições”, “Orvalhadas”, “Sol posto”, “A noiva de João”, “Jornal do coração”, “O país do luar”, “Festa do pão”, “Contos e baladas” e “Boémia lírica – baladas de hoje”.
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