Alberto Marques
DESENGARRAFAR O TRÂNSITO @ ÁGUEDA.PT
Sempre que vou a Lisboa, Porto, Braga, Coimbra, ou outras capitais de distrito mais movimentadas, e me sujeito a longas e demoradas filas de trânsito, sinto-me um verdadeiro felizardo por viver e trabalhar numa cidade pequena como Águeda. Enquanto há cidadãos que, diariamente, passam horas no trânsito de e para o trabalho, eu dou-me ao luxo de sentir uma irritaçãozinha só porque demorei 10 minutos em vez dos habituais 4 no meu trajecto da empresa para casa.
Apesar de, no geral, o trânsito ainda não ser um grande drama, nos tempos mais recentes existem duas zonas de algum estrangulamento rodoviário às portas de Águeda: a Sul, no cruzamento da Cerâmica do Alto, e a Norte no troço entre a GNR e a rotunda do Mcdonald’s. A situação a SUL já está em vias de resolução, com a construção das novas acessibilidades ao Parque Empresarial do Casarão. Trata-se de uma obra de grande envergadura que, presumo, irá resolver vários problemas, a começar pela valorização do próprio PEC e pela fluidez do tráfego que se concentrava naquele cruzamento. A Norte, no entanto, a situação no troço da antiga EN1 desde o cruzamento da GNR (uma das principais entradas para o centro da cidade) até ao Continente, continua a ser caótica em vários períodos do dia.
Já vi as imagens e vídeos da solução prevista para aquela zona, com novas rotundas e duplicação de faixas, e ouvi as explicações do senhor Presidente da Câmara sobre a necessidade de as realizar, tanto mais porque será ali que irá desaguar quase todo o trânsito proveniente do futuro Eixo Rodoviário Aveiro-Águeda. Gostei do que vi, e parece-me que será uma solução funcional. Atrevo-me ainda a fazer uma sugestão ao Sr, Presidente: dê uma vista de olhos num recente post do Marco Almeida (candidato pelo CDS à União de Freguesias de Recardães e Espinhel), onde fez notar – e bem – o potencial e a enorme oportunidade que seria requalificar o acesso da Rotunda do Milénio à Urbanização do Alto do Rio.
Se há coisa que reconheço ao anterior (e actual) executivo municipal é o grande empenho em tudo fazer para que a ligação Águeda-Aveiro se torne realidade. Desde o primeiro dia à frente da Câmara, Jorge Almeida fez desta obra um desígnio e, ao que parece, estarão para breve a conclusão do processo e o início dos trabalhos. Penso, aliás, que se o anterior Presidente da Câmara tivesse vontade, já poderíamos estar muito mais próximos da inauguração da via. Não me esqueço – e já o partilhei noutros artigos – que houve, no mínimo, falta de empenho nesta solução: “Não acho que seja uma prioridade para Águeda a ligação Águeda-Aveiro”; “Uma ligação entre Águeda e Aveiro penso que é só para colocar mais pessoas a morar em Aveiro e virem trabalhar para Águeda. Acho que não serve muito os interesses do concelho”; “(…) um [nó da auto-estrada] para sul, que seria a uns dez, doze quilómetros a partir do Parque do Casarão, seria bastante bom (…)”. (Gil Nadais, 28 de Fevereiro de 2020).
Partilhados estes desabafos, reitero que neste assunto estamos, como diz o povo, a “reclamar de barriga cheia”. Não é, obviamente, nenhuma tragédia o pouco tempo que sofremos com os nossos “mini-engarrafamentos”, e basta uma viagenzinha ao Porto para nos sentirmos uns sortudos… Ainda assim, há obras estruturantes para a cidade, cuja realização o quanto antes será benéfica para todos. Agora, além de não baixarmos a guarda na execução da auto-estrada, seria aconselhável avançar desde já com estas requalificações às portas da cidade. Esperar mais alguns anos, não pode ser opção…
Apesar de, no geral, o trânsito ainda não ser um grande drama, nos tempos mais recentes existem duas zonas de algum estrangulamento rodoviário às portas de Águeda: a Sul, no cruzamento da Cerâmica do Alto, e a Norte no troço entre a GNR e a rotunda do Mcdonald’s. A situação a SUL já está em vias de resolução, com a construção das novas acessibilidades ao Parque Empresarial do Casarão. Trata-se de uma obra de grande envergadura que, presumo, irá resolver vários problemas, a começar pela valorização do próprio PEC e pela fluidez do tráfego que se concentrava naquele cruzamento. A Norte, no entanto, a situação no troço da antiga EN1 desde o cruzamento da GNR (uma das principais entradas para o centro da cidade) até ao Continente, continua a ser caótica em vários períodos do dia.
Já vi as imagens e vídeos da solução prevista para aquela zona, com novas rotundas e duplicação de faixas, e ouvi as explicações do senhor Presidente da Câmara sobre a necessidade de as realizar, tanto mais porque será ali que irá desaguar quase todo o trânsito proveniente do futuro Eixo Rodoviário Aveiro-Águeda. Gostei do que vi, e parece-me que será uma solução funcional. Atrevo-me ainda a fazer uma sugestão ao Sr, Presidente: dê uma vista de olhos num recente post do Marco Almeida (candidato pelo CDS à União de Freguesias de Recardães e Espinhel), onde fez notar – e bem – o potencial e a enorme oportunidade que seria requalificar o acesso da Rotunda do Milénio à Urbanização do Alto do Rio.
Se há coisa que reconheço ao anterior (e actual) executivo municipal é o grande empenho em tudo fazer para que a ligação Águeda-Aveiro se torne realidade. Desde o primeiro dia à frente da Câmara, Jorge Almeida fez desta obra um desígnio e, ao que parece, estarão para breve a conclusão do processo e o início dos trabalhos. Penso, aliás, que se o anterior Presidente da Câmara tivesse vontade, já poderíamos estar muito mais próximos da inauguração da via. Não me esqueço – e já o partilhei noutros artigos – que houve, no mínimo, falta de empenho nesta solução: “Não acho que seja uma prioridade para Águeda a ligação Águeda-Aveiro”; “Uma ligação entre Águeda e Aveiro penso que é só para colocar mais pessoas a morar em Aveiro e virem trabalhar para Águeda. Acho que não serve muito os interesses do concelho”; “(…) um [nó da auto-estrada] para sul, que seria a uns dez, doze quilómetros a partir do Parque do Casarão, seria bastante bom (…)”. (Gil Nadais, 28 de Fevereiro de 2020).
Partilhados estes desabafos, reitero que neste assunto estamos, como diz o povo, a “reclamar de barriga cheia”. Não é, obviamente, nenhuma tragédia o pouco tempo que sofremos com os nossos “mini-engarrafamentos”, e basta uma viagenzinha ao Porto para nos sentirmos uns sortudos… Ainda assim, há obras estruturantes para a cidade, cuja realização o quanto antes será benéfica para todos. Agora, além de não baixarmos a guarda na execução da auto-estrada, seria aconselhável avançar desde já com estas requalificações às portas da cidade. Esperar mais alguns anos, não pode ser opção…

