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Entrevista: “Mais que companheiros artísticos, somos quatro amigos! Neste projecto, não há nenhum músico que seja substituível!”

18 de fevereiro de 2015
Artur Fernandes, de 48 anos, é, dos quatro músicos dos Danças Ocultas, o mais velho. E o porta-voz. Os três colegas do grupo - Filipe Cal, Filipe Ricardo e Francisco Manuel -, foram os seus primeiros alunos de concertina. Dedica-se ao ensino de composição, no Conservatório de Música de Aveiro e em outras escolas do ensino artístico. Elabora, ainda, composições e arranjos para outros artistas. Uma vida preenchida com a música.

Os Danças Ocultas acabam de lançar um... “Arco”. Que trabalho é este?
Tudo começou quando nos foi apresentada a Dom La Nena, há dois anos, pelo nosso agente, que é, também, o agente desta artista brasileira e do mundo. Na preparação de uma tour, acertámos um repertório para tocarmos juntos e fizemos seis espectáculos. Até que achámos que valia a pena registar em disco quatro músicas com valor acrescentado. Importa dizer que as gravações foram feitas de forma separada - em Águeda, Lisboa e Paris - e que a tecnologia permitiu fazer a sua mistura. O EP (CD mais curto) foi lançado a 9 de Fevereiro e permite que as Danças Ocultas cheguem com maior facilidade aos mercados da Dom La Nena (Brasil, Estados Unidos e Canadá), e que a Dom La Nena chegue ao nosso mercado tradicional, a Europa Central.

Que músicas escolheram?
Das Dança Ocultas, escolhemos “O Diabo Tocador” e “luzAzul”, com a inclusão do violoncelo da Dome La Nena. As músicas dela são o “Anjo Gabriel” e “Ela”, duas canções que motivaram a nossa primeira abordagem ao género canção. É um trabalho para explorar e para voltar a experimentar. Novas composições podem, no futuro, transformar-se nesse formato.

O grupo está a completar as bodas de prata. Com que motivações partiram para este projecto, em Maio de 1989?
Este EP insere-se na celebração destas bodas de prata, assim como a parceria desenvolvida com a Orquestra Filarmonia das Beiras, com quem estivemos a gravar, recentemente, no intuito de editarmos um CD, que terá dois concertos de apresentação (Lisboa e Porto). Nestes 25 anos, já vamos em quatro álbuns de originais e duas colectâneas e um livro. O recente trabalho com a Dom La Nena é o sétimo trabalho discográfico.

E as motivações iniciais?
As motivações vão-se renovando e vão sendo cada vez maiores à medida que se vão conquistando objectivos. No início, este projecto não passava de um grupo de amigos que se divertia com a música. Com a edição do primeiro CD, com a presença no Festival de Vilar do Mouros e com as primeiras internacionalizações, tivemos consciência que poderíamos alcançar metas mais ambiciosas. Em 2010, quando participámos na WOMEX, Feira de Músicas do Mundo, em Copenhaga, na Dinamarca, tivemos a percepção que poderíamos ter uma projecção mundial. Isto garantiu-nos, em três anos, concertos em 15 países.

A concertina quase sempre foi vista como um instrumento ligado ao folclore. E, de repente, os Danças Ocultas conseguiram adaptá-la a novas sonoridades...
Exacto. Isto parte de um impulso que tem a ver com o facto de três de nós termos estudado no Conservatório, que nos abriu perspectivas para a exploração do instrumento de uma forma mais cuidada. A partir daí, a concertina passou a ser, apenas, uma ferramenta para veicular o nosso pensamento musical. Rapidamente nos apercebemos que não copiando modelos, mas apresentado uma formação original, é que poderíamos ser notados.

25 anos é um percurso longo. Sentem-se bem? Mais amigos do que no início?
Costumamos dizer que mais que companheiros artísticos, somos quatro amigos! Neste projecto, não há nenhum músico que seja substituível! Essa relação, a cada passo, vai sendo reforçada e fortalecida. Daí nos sentirmos muito bem.

Muitos quilómetros, concertos e palmas... A quantos países e palcos já levaram a cultura portuguesa?
São cerca de 20 países, mas mais importante é termos chegado a palcos de grande referência mundial, como a Filarmonia de Berlim, Concerthaus de Viena, Teatro Nacional de Taipé, Concerthuset Copenhaga, Palácio dos Festivais de Cannes, Palácio das Artes de Budapeste, entre muitos outros.

Quais são as linhas essenciais da agenda para o futuro?
A edição do disco com a Orquestra Filarmonia das Beiras, e os respectivos concertos de apresentação, são os nossos dois objectivos imediatos. No final deste ano, em Novembro, temos já agendada uma tour de dez concertos na China, e, entretanto, vamos começar a preparar um novo álbum de originais, para editar no próximo ano.

E Águeda continua no vosso roteiro?
Continuamos a ensaiar em Águeda regularmente. Importa dizer que temos tido uma relação com a autarquia muito boa e temos actuado aqui, praticamente, de quatro em quatro anos. Temos tantas actuações em Águeda como em Viena e em Salzburgo (sorrisos).

Como é que vê a cultura de Águeda do momento?
A cultura de Águeda cresceu imenso, em quantidade e diversidade, ao longo dos últimos dez anos. A cultura estava muito centralizada na programação musical e, entretanto, alargou-se para a dança e para o teatro, nomeadamente. Será interessante que essa diversificação continue para outras áreas, como o cinema, as belas artes e VER SP IMPRESSA OU DIGITAL
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OPINIÃO | Carlos Abrantes | A Coreia do Norte é fixe
Quando disse aos meus amigos que ia de férias para a Coreia do Norte a reacção não se fez esperar. Para a Coreia do Norte? Tens a certeza que queres ir para a Coreia do Norte? E ficavam a olhar para mim com aquele ar compadecido de quem acha que eu tinha perdido o tino. Com tantos destinos de sol e mar, com Mediterrâneo e Caraíbas, com Brasil e Tailândia eu escolhera a Coreia do Kim Jong-Un, Mr. Rocket Man!
E foi uma óptima escolha.
Aconselho aos ambientalistas do PAN, tão na moda, e aos amantes das grandes causas politicamente correctas, uma estadia naquele paraíso ambiental. Não sofrerão com os engarrafamentos das grandes metrópoles capitalistas porque em Pyongyang, a capital, praticamente não circulam automóveis, nem camiões, nem autocarros. Emissões de carbono zero, ou quase.
Em contrapartida vê-se muita gente a pé, a caminho do trabalho ou de lado nenhum, promovendo um estilo de vida saudável, sem complicações cardiovasculares ou de diabetes. À excepção do “querido líder”, não vi gordos. Uma vitória do povo norte coreano que, desse modo, pode dispensar a existência de serviço nacional de saúde.
Também o regime alimentar muito frugal, pobre em hidratos de carbono, proteínas, gorduras e açúcares, com consumo de carnes vermelhas zero, é um exemplo para o mundo. Daí que seja seguido de perto pela comunidade científica, nomeadamente pela Universidade de Coimbra que, numa atitude pioneira e esclarecida decretou a proibição do consumo de carne de bovino nas cantinas estudantis.
Há, no entanto, um “mas” que perturbará os nossos amigos do PAN. Os Norte coreanos gostam, e consomem, carne de cão. Em ocasiões especiais, é certo, mas comem cão. Sopa de cão, cão guisado, cão frito, mil maneiras de cozinhar cão... Tal como o PAN eles também gostam de animais. Têm uma forma diferente de gostar, mas que gostam, gostam!
E gostam também dos líderes. Não os comem, porque não podem, mas têm um carinho especial pelos líderes. Erguem-lhes estátuas monumentais. Aos três – ao avô, ao pai e ao filho. Uma democracia, nas palavras de Bernardino Soares, transmissível de pais para filhos.
É tudo em grande! São enormes as estátuas, os cemitérios, os edifícios públicos, as bibliotecas, os museus, ou os estádios. E os espectáculos e as manifestações populares de apoio, ou de pesar. E as auto-estradas, ah as auto-estradas! Com três pistas em cada sentido, viajei a partir de Pyongyang para sul até ao paralelo 38 e para norte até Myohyang. Um espanto! Sem portagens nem congestionamentos, sem aselhas nem chico-espertos. Centenas de quilómetros sem um sobressalto ou um acidente. Havia, é certo, o problema do piso esburacado e das lombas, dos peões e das cabras, das bicicletas e dos controles militares, mas fora isso era maravilhoso.
Que sossego, que segurança.
Não admira que me tenha sentido muito seguro. É fácil quando cumprimos as regras, e as regras eram claras. Podíamos circular livremente dentro do hotel. Fora do perímetro do hotel, que estava estrategicamente implantado numa pequena ilha, teríamos de estar SEMPRE acompanhados pelos nossos guias locais.
A Coreia do Norte é fixe, mas nas minhas próximas férias vou para um país democrático. Para desenjoar!
- CARLOS ABRANTES

Quando a governança vira cartel - Parte V
Mostramos, antes de terminar esta rubrica, as 13 baixas de Ministros e Secretários de Estado deste governo da maioria absoluta do Partido Socialista (PS):
1 - Sara Guerreiro, Secretaria de Estado da Igualdade e Migrações – Baixa em 2-5-2022.
2 - Marta Temido, Ministra da Saúde - Baixa em 30-08-2022.
3 - Fátima Fonseca, Secretária de Estado da Saúde - Baixa em 30-8-2022.
4 - António Lacerda Sales, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde - Baixa em 30-8-2022.
5 - Miguel Alves, Secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro - Baixa em 10-11-2022.
6 - Rita Marques, Secretária de Estado do Turismo - Baixa em 29-11-2022.
7 - João Neves, Secretário de Estado Adjunto e da Economia - Baixa em 29-11-2022.
8 - Alexandra Reis, Secretária de Estado do Tesouro - Baixa em 27-12-2022.
9 - Marina Gonçalves, Secretária de Estado da Habitação - Baixa em 29-12-2022.
10 - Pedro Nuno Santos, Ministro das Infraestruturas e da Habitação - Baixa em 29-12-2022.
11 - Hugo Santos Mendes, Secretário de Estado das Infraestruturas - Baixa em 29-12-2022.
12 - Rui Martinho, Secretário de Estado da Agricultura - Baixa em 4-1-2023.
13 - Carla Alves, Secretária de Estado da Agricultura - Baixa em 5-1-2023.
Tinha razão o Costa quando pediu a maioria absoluta.
O Marajá de São Bento nem precisa, sequer, de negociar à esquerda ou à direita para se tornar num autêntico rei-sol. O Estado sou eu!
Economia: Tortec inaugurou primeira fábrica no Parque Empresarial do Casarão
A Tortec - Tornearia e Peças Técnicas, do Grupo Ciclo-Fapril, inaugurou, na passada sexta-feira, dia 4 de Dezembro, as suas novas instalações no Parque Empresarial do Casarão e será a primeira empresa a instalar-se no novo polo industrial do município.
Carla Santos, directora financeira da Ciclo-Fapril, começou por relevar o desempenho do presidente do município, Gil Nadais, e do seu executivo, que, “em bom rigor, foram os impulsionadores por termos aqui edificado as instalações da Tortec”.
“Mais do que o projecto Tortec, há que enaltecer o esforço e a determinação do presidente da Câmara em fazer de Águeda uma cidade de indústria, de academia e de turismo”, salientou Carla Santos.
“Muito nos honra estar a viver este momento histórico de viragem na dinâmica industrial de Águeda, pois com toda a certeza o concelho vai reflectir a criação de valor que as empresas aqui instaladas vão gerar”, observou a directora financeira da Ciclo-Fapril.
Carla Santos considerou que o facto da Tortec ter sido a primeira empresa a edificar no Parque Empresarial do Casarão, resultou em “dificuldades acrescidas”, sublinhando, em particular, o desempenho do administrador Samuel Santos e do sócio Vitor Antunes, e de “todos os que nos ajudaram a realizar este projecto”.
“Aos nossos colegas de trabalho, esperamos que o transtorno da mudança (que será concretizada na segunda quinzena deste mês) seja superado pelo conforto que estas instalações vos venham a proporcionar. Sabemos que estão motivados com o nosso projecto de trabalho e contamos convosco para dar alma a este edifício”, sublinhou Carla Santos.

Dia muito especial
para Gil Nadais
O presidente da Câmara Municipal de Águeda, Gil Nadais, referiu-se a “um dia, muito, muito especial”, considerando que o Parque Empresarial do Casarão foi um projecto “muito sofrido, muito laborioso e só possível graças à colaboração de muitas pessoas”, destacando o trabalho “inexcedível” do aguadense António Figueira, e o desempenho “fundamental” do vereador João Clemente.
O autarca lembrou que “foram adquiridos mais de um milhão de metros quadrados de terrenos” e anunciou que “mais empresas pretendem vir para o Parque Empresarial do Casarão”, pelo que será necessário adquirir mais terrenos.
Gil Nadais anunciou que “o LIDL irá começar a construir, em 2016”, o seu entreposto logístico, e que durante o próximo ano estarão concluídas as estruturas da Triangle´s e da Sakthi (primeiro pavilhão), para relevar um projecto que, disse, “me custou, pessoalmente, alguns comentários mais acintosos”.



Jorge Almeida está esperançado em "derrotar" a Socibeiral no Tribunal
O presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida, mostrou-se confiante no diferendo judicial que opõe a autarquia à Socibeiral, relativo à construção de uma central de betão e betuminoso no Parque Empresarial do Casarão (PEC).

O líder do município foi confrontado, na passada segunda-feira, em sede de Assembleia Municipal, pelo líder da bancada do Partido Socialista (PS), José Marques Vidal, que pretendeu saber em que ponto se encontra o processo, que corre, há vários meses, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro.
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Pai Natal gigante de Águeda é candidato a maior do mundo
Um Pai Natal com 21 metros de altura e 250 mil lâmpadas LED de baixo consumo (24 volts), instalado no Largo 1º. de Maio, é a grande atracção da época natalícia, em Águeda.
O município pretende alcançar o reconhecimento pela instalação do “Maior Pai Natal do Mundo em LED's”, assente numa estrutura em alumínio, com altura de sete andares, forrada a tapy.
Para validar e confirmar a obtenção do recorde, será necessária a deslocação a Águeda de um juiz do Guinness World Records, no sentido de verificar todas as características da infraestrutura e de deliberar acerca da atribuição do recorde.
Os custos inerentes a esta candidatura, aprovada ontem (abstenção de Paula Cardoso e voto contra de Miguel Oliveira), dia 1, na reunião do executivo, são de aproximadamente 10.000 euros.
O Pai Natal, sentado numa caixa de presente de 9 por 12 metros, pode ser visitado até ao dia 11 de Janeiro, e a sua instalação obrigou a um investimento de 49.200 euros.
No passado sábado, 28 de Novembro, o presidente do município, Gil Nadais, deu luz às estruturas espalhadas pela cidade que assinalam o Natal, num momento acompanhado por centenas de pessoas.






Samuel Vilela no Conselho Nacional de Juventude
Samuel Vilela, presidente da JSD de Águeda, foi nomeado para a direcção do Conselho Nacional de Juventude (CNJ), assumindo a pasta das Relações Internacionais e a representação nacional junto de instâncias europeias e internacionais.
O CNJ é a plataforma representativa das organizações de juventude a nível nacional, abrangendo as mais diversas expressões do associativismo juvenil (culturais, estudantis, partidárias, ambientais, escutistas, sindicalistas e confessionais).
Samuel Vilela, de 26 anos, encontra-se a frequentar um programa de Doutoramento na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e conta já com uma vasta experiência ao nível associativo e político.
Já presidiu ao Núcleo de Estudantes de Relações Internacionais, foi vice-presidente da Associação Académica de Coimbra e membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra.
James Arthur está confirmado no Agitágueda 2015
O Agitágueda deste ano vai ter lugar de 4 a 26 de Julho, estando já confirmados os concertos dos D.A.M.A. (dia 4 de Julho), Paulo Gonzo (11), Selah Sue (17), Jimmy P (24) e James Arthur (26), cuja contratação foi aprovada na reunião camarária de ontem, dia 7 de Abril. O executivo aprovou, também, a contratação dos serviços de vigilância e segurança, com ajuste directo à empresa Protek, e o regulamento de participação nos Talentos Agitágueda.