Nos anos 1999/2001/2003 a geminação criou condições e entusiasmo para a Orquestra Filarmónica 12 de Abril levar a efeito várias digressões, autênticas maratonas, por terras de Vera Cruz, com a disponibilidade e presença de António Cortez, natural de Carregal do Sal e emigrante desde os catorze anos.
Em finais do milénio veio de férias, bebeu a água do botaréu e não mais esqueceu Águeda-a-Linda, adotando-a como sua preferida e tornando-se mais aguedense que muitos dos que cá nasceram; foi o companheiro fiel nas digressões desta Orquestra ao Brasil.
Chegámos a Porto Alegre na madrugada de sábado; músicos e pessoal auxiliar ficaram no Quinto Distrito Naval do Brasil - instalações de luxo, diga-se; em cujo Clube a Orquestra fez, na despedida à cidade, um magistral concerto para toda a guarnição.
No domingo, o autocarro andou 140 Km para ir atuar no Clube Português Campestre em Bento Gonçalves onde, ansiosos, nos esperavam os conterrâneos que, há muito, procuram naquelas longínquas terras a vida que o nosso País lhes negou.
Ângelo Bessa, natural de Baião, é casado com uma aguedense de Pedaçães e adotou Águeda para as regulares férias anuais:
-Tornou-se um puro Judeu!
Leia o texto completo de "Recordações do Brasil (parte 4)" na página 14 da edição n.º 9372 de Soberania do Povo

O António, da Fontinha, pegou no Sax Soprano e fez lacrimejar
A geminação Águeda / Rio Grande RS aconteceu em 1993 com o entusiasmo dos riograndenses Américo Neves, Adelino Soares, António Cortez, Juarez Molinar e a Prefeitura; pelo lado aguedense, Silva Pinto, Horácio Marçal, Antunes de Almeida e Câmara Municipal