TV FREGUESIAS OPINIÃO POLITICA DESPORTO EDUCAÇÃO CULTURA ECONOMIA ENTREVISTA SAÚDE AMBIENTE SOCIEDADE REPORTAGEM LITERATURA JUSTIÇA RELIGIAO
Mais lidas Mais partilhadas
SOCIEDADE
“Ter bitola estreita é a melhor solução”
O presidente da Câmara de Águeda considera que “uma coisa é a legitimidade dos municípios a norte quererem o metro para o Porto, outra é confundir-se tudo e colocar a Linha do Vouga ao barulho”.
O autarca, que a nível dos municípios a sul do distrito de Aveiro é aquele que tem defendido a Linha do Vouga, comentou, a propósito dos últimos desenvolvimentos, que o que deveria estar em discussão “não é a bitola mas a qualidade do material circulante”. Todavia, Jorge Almeida mais uma vez foi peremptório em relação à opção que advoga: “Ter bitola estreita é a melhor solução: a alteração do traçado é mínima, o investimento é mais reduzido e há comboios para vias estreitas tão confortáveis e rápidos como os outros”. Deu como exemplo o que se passa em Espanha e, em especial, na Suíça. A solução pela via estreita assegurava também a continuidade do comboio histórico, que considera ser uma aposta ganha pela procura que tem conhecido.
Modernização da Linha do Vouga ao sabor do ‘lobby’ do norte
A Infraestruturas de Portugal (IP), ao lançar um estudo recente sobre a Linha do Vouga, estará a manifestar que o ‘lobby’ dos municípios do norte do distrito de Aveiro, que pertencem à Área Metropolitana do Porto (AMP) e que pretendem a alteração da bitola, está bem viva no atual Governo.
O estudo pretende avaliar a procura de passageiros e fazer uma análise custo-benefício na Linha do Vouga, a única linha métrica em Portugal (carris separados por um metro, popularmente designada por via estreita). Tem em conta a pretensão dos municípios a norte do distrito, e de ex-autarcas como o ministro Castro Almeida e o secretário de Estado Emídio Sousa - respetivamente de São João da Madeira e de Santa Maria da Feira -, de que seja assegurada a ligação da Linha do Vouga à Linha do Norte em Espinho, implicando a bitola ibérica desde Oliveira de Azeméis. O objetivo é que, a partir deste concelho, a linha integre a rede suburbana de transportes da AMP.
Violência doméstica é exceção na diminuição de criminalidade em Águeda
Apenas os casos de violência doméstica e os de maus tratos a animais de estimação furaram a diminuição acentuada dos níveis de criminalidade verificada no concelho de Águeda durante 2024, comparativamente ao ano anterior


Globalmente, Águeda registou acentuada diminuição de criminalidade: foram registados 1468 casos em 2023 e 1238 em 2024 (menos 230 casos registados).
O relatório da GNR apresentado na reunião do Conselho Municipal de Segurança referia a existência de 539 crimes contra o património (assaltos) em 2024 quando no ano anterior esse número havia ascendido a 594. Houve ainda menos altercações - 268 no último ano para 342 em 2023 -, menos crimes contra o Estado (67 para 69), menos crimes avulso (73 para 118) e menos crimes contra as pessoas (286 para 336).
Pelo contrário, foram registados mais 24 crimes de violência doméstica em 2024 face ao ano anterior e mais um crime contra animais de estimação (5).

MENOS ACIDENTES MAS MAIS FERIDOS LIGEIROS

No plano rodoviário, registaram-se menos 133 acidentes em 2024 face ao ano anterior. Só com danos foram 508 (661 no ano anterior), com feridos ligeiros 194 (171 no ano anterior) e com feridos graves 14 (17 no ano anterior). Em ambos os anos, registaram-se duas mortes resultantes da sinistralidade rodoviária.
A GNR desenvolveu, no último ano civil, 356 ações de sensibilização, mais 42 que no ano anterior. Estas ações envolveram 17.851 pessoas, mais 4.875 que em 2023.

Município regozija-se com impacto do Águeda é Natal
O Município de Águeda veio regozijar- se, esta segunda-feira, com o impacto da sua iniciativa - Águeda é Natal - considerando que o modelo se afirma como “destino turístico de inverno” com afluência de pessoas de vários pontos do país e também do estrangeiro.


Para o presidente da Câmara, a iniciativa “não é apenas um evento, mas uma celebração do que nos une enquanto comunidade”, valorizando o impacto na dinâmica da cidade, no movimento económico e na promoção do concelho. Jorge Almeida considerou ainda que o Águeda é Natal registou um aumento de afluência relativamente aos anos anteriores e, sobretudo, um “fluxo de turistas e visitantes que se deslocam a Águeda de uma forma cada vez mais organizada”, ou seja, em viagens programadas, de grupos informais ou através de operadores turísticos.
A autarquia avalia a satisfação por comentários que cita das redes sociais, protagonizados por pessoas que visitaram Águeda nesta quadra e que acabam por divulgar o Águeda é Natal junto dos seus conhecidos. Edson Santos, vice-presidente da Câmara com o pelouro do turismo, apontou precisamente a satisfação das pessoas, os sorrisos e a dinamização do território como sinais do impacto do evento. “Com o investimento que fazemos neste evento, tal como no Agi-Águeda e na campanha ‘Compre em Águeda’, pretendemos dinamizar o nosso comércio, promover o nosso concelho, a nossa cultura e a nossa gastronomia”, considerou o autarca, para o qual “Águeda está a crescer na dinâmica concelhia e na afirmação do
seu território como destino turístico de excelência”. Águeda concentrou algumas das atrações como o menor e maior Pai Natal do mundo, o Boneco de Neve gigante e ruas repletas de guarda-chuvas cintilantes e outras decorações, como outras figuras do imaginário infantil e várias decorações natalícias. Destaque para uma árvore com 8 metros de altura, decorada por um grupo informal de crocheteiras de Águeda.
Além de ruas e edifícios decorados, com guarda-chuvas e ornamentações várias, decorreram atividades no Centro de Artes de Águeda e na Biblioteca Municipal Manuel Alegre e uma caminhada de Natal. O comboio histórico do Vouga voltou aos carris da Linha do Vouga, com visita dos turistas ao museu ferroviário de Macinhata do Vouga e ao centro da cidade de Águeda.

Município de Oliveira do Bairro aumenta apoio aos Bombeiros
A Câmara Municipal de Oliveira do Bairro voltou a aumentar o valor do apoio financeiro anual à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Bairro (AHBVOB), que para este ano de 2025 vai ascender aos 75 mil euros.
 


De acordo com Duarte Novo, presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, a verba agora atribuída “não inclui outros apoios que ainda podem ser concedidos durante este ano, quer para investimento, quer para ajudar os nossos bombeiros relativamente aos custos que assumem no âmbito da sua importante e fundamental atividade de proteção civil e auxílio às populações”.
Em 2024, o apoio anual atribuído à AHBVOB foi de 70 mil euros e o valor total do investimento nesta associação foi de cerca de 175 mil, não incluindo apoios atribuídos para investimento.
O município bairradino também suporta os seguros do corpo de bombeiros e, em parceria com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, os custos com as remunerações, e respetivos encargos associados, dos elementos das duas Equipas de Intervenção Permanente dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Bairro.
O Regulamento Municipal de Atribuição de Apoios e Benefícios aos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Bairro prevê a redução de pagamento das taxas urbanísticas, a compensação do Imposto Municipal Sobre Imóveis (IMI) liquidado, desconto de 20% no acesso a eventos ou iniciativas de carácter desportivo, cultural e recreativo que sejam organizados pela Câmara Municipal e acesso gratuito às Piscinas Municipais.
Este regulamento contempla ainda a comparticipação financeira anual, correspondente ao Escalão A na Ação Social Escolar, para os filhos e dependentes a cargo dos elementos da corporação de bombeiros de Oliveira do Bairro, que frequentem o pré-escolar, incluindo Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF), e o 1.º ciclo, em escolas do concelho, até ao valor correspondente a 25% do salário mínimo nacional.
 Referência também à organização da Caminhada Solidária Noturna, atividade anual promovida pelo Município e pela associação, em que o valor angariado reverte inteiramente para a AHBVOB.

Cientistas definem melhores práticas para infraestruturas face a incêndios rurais
Os grandes incêndios florestais que têm assolado Portugal e o mundo mostram a urgência de novas abordagens em segurança e construção. O Projeto House Refuge, liderado pela Associação para o Desenvolvimento de Aerodinâmica Industrial (ADAI) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), surge como contributo a esta necessidade, combinando ciência, tecnologia e práticas construtivas para proteger vidas e propriedades em situações de catástrofe.


Com as alterações climáticas a intensificar a frequência e severidade dos incêndios, as capacidades dos meios de proteção civil podem ser insuficientes em cenários extremos. Assim, «é essencial que a população adote medidas de autoproteção eficazes. Este projeto visa criar diretrizes que ajudam os cidadãos a transformar as suas habitações em abrigos seguros, usando técnicas passivas, como a gestão apropriada de combustíveis, boas práticas construtivas e técnicas ativas, como sistemas de aspersão», explica Miguel Almeida, investigador principal do projeto.
As construções em Portugal têm mostrado vulnerabilidades que, apesar de corrigíveis, requerem intervenções planeadas. A equipa da ADAI realizou, ao longo dos últimos anos, diversos estudos no âmbito deste projeto, concluindo que as casas tradicionais, quando bem concebidas e mantidas, podem servir como locais seguros em caso de incêndio, desde que rodeadas por áreas de gestão de combustíveis adequadas.
De acordo com o especialista, «a legislação atual exige uma faixa de segurança de 50 a 100 metros em torno das habitações e aglomerados, respetivamente, mas estas distâncias são, por vezes, inadequadas. O projeto propõe uma abordagem mais flexível e cientificamente sustentada, adaptada à topografia e perigosidade do local. Em áreas como encostas, por exemplo, uma configuração em elipse pode oferecer uma proteção mais eficaz do que o formato circular habitualmente aplicado», considera.
O projeto propõe o uso mais frequente de técnicas ativas de autoproteção, nomeadamente sistemas de aspersão ou sistemas mais inovadores, como telas ignífugas. «Quando a urbanização ou a proteção de valores ecológicos limita a criação de faixas de segurança passivas com dimensões legalmente exigidas ou efetivamente necessárias, os sistemas de aspersão de água podem atuar como uma barreira adicional contra a progressão das chamas, devendo servir como uma medida compensatória que permita flexibilizar a necessidade de uma faixa tão larga», acredita Miguel Almeida.
O Projeto House Refuge alcançou avanços significativos, incluindo a compilação de legislação nacional e internacional no âmbito da proteção de construções contra incêndios rurais, assim como a análise de casos de estudo. Estes esforços visam informar e influenciar futuras reformas legais e orientar melhores práticas construtivas.
Entre os resultados obtidos até ao momento, destacam-se as recomendações para legislação adaptada à realidade portuguesa e às especificidades da interface urbano-florestal, a definição de melhores práticas construtivas para mitigar riscos em áreas rurais, e, ainda, a avaliação do mercado de seguros relativamente à cobertura de risco de incêndio, evidenciando a necessidade de reformas no setor.
«O projeto House Refuge é um passo decisivo para que Portugal avance na sua capacidade de enfrentar incêndios na interface urbano-florestal, integrando componentes de proteção civil, sustentabilidade e inovação tecnológica. Com uma abordagem multifacetada, o projeto promete criar comunidades mais resilientes e preparadas para o futuro», conclui o investigador da ADAI.

CIRA: Região foi “profunda e negativamente” discriminada com a não abolição de portagens
Joaquim Baptista, presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), refere, em comunicado desta quinta-feira (dia 9 de janeiro), que a população e a economia da região foi “profunda e negativamente” discriminada com a não abolição de portagens em três pórticos da A25.


Em comunicado, considera que se descobriu “que, por incompetência ou ligeireza na proposta de lei, afinal na A25 apenas o tal troço com 3 portagens (em Aveiro e Albergaria-a-Velha) não era abrangido”.
O comunicado, emitido pela CIRA e assinado por Joaquim Baptista, tem o seguinte teor:
“Em 11 de Maio de 2010, a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro assumiu publicamente a sua divergência na questão das Portagens da A17/A25/A29, manifestando desde logo “preocupação e contestação para com o caminho que o dossier da aplicação de portagens às SCUT’s está a assumir”.
Além da “posição de princípio de que não há alternativas nacionais capazes”, sublinhou-se que: “No troço da A25 entre a Ponte da Barra, o novo Estádio Mário Duarte e o nó de Angeja A29, relembrar que esta via estava já construída com o actual formato quando foi entregue à concessionária da “Costa de Prata”
Desde então, a Comunidade Intermunicipal tem vindo aos sucessivos Governos da República a “reiterar a total discordância da cobrança de portagens na Região de Aveiro enquanto não se verificarem esses pressupostos e o cumprimento dos compromissos/protocolos anteriores” e a “exigir o implementar de isenções para as Populações locais nos circuitos de curta distância”.
Em 2 de Setembro de 2024, após a entrada em funções deste Governo, foi atualizado e enviado o Relatório de Assuntos de Relevante Interesse para a Região de Aveiro para análise do novo Governo, onde se lê, no capítulo As Portagens na A25, A17 e A29 … e os investimentos em Vias Alternativas:
A CIRA sempre defendeu o fim das portagens na A25 por considerar que esta via deveria ter um regime excepcional dado o seu carácter único na servidão rodoviária da ligação entre a Região de Aveiro e Castela / Leão, Espanha. Assim, foi com satisfação que tomamos conhecimento da recentemente decisão da Assembleia da República no sentido de abolir as portagens na A25.
No entanto, não podemos aceitar e muito menos compreender as razões que possam justificar o facto da gratuitidade de circulação da A25 não se aplicar a toda a sua extensão. A proposta, atualmente sobre a mesa, descrimina profunda e negativamente a população e a economia da região de Aveiro.
Sempre defendemos o fim das portagens dentro da nossa região como um elemento indutor de coesão social e económica. Nunca compreendemos o facto do acesso ao porto de Aveiro ser sujeito ao pagamento de portagens.
Assim exige-se que o governo tome rapidamente posição sobre esta grave descriminação assumindo a gratuitidade de circulação em toda a extensão da A25.
Continuamos a defender a concretização das vias alternativas à EN109 que se exigem em vários Municípios entre Ovar e Vagos, de forma a que o tráfego recebido da A17, A25 e A29 seja devidamente acolhido nessas zonas densamente povoadas, numa parceria entre o Governo e os Municípios com a utilização de Fundos Comunitários do Portugal 2030.
Defendemos também a concretização de uma variante à EN1/IC1, nomeadamente na zona de Anadia e Águeda, por questões de segurança e fluidez de tráfego, podendo ser ponderada a utilização como base do corredor definido para a A32.
Do mesmo modo, importa rapidamente usar essa fonte de financiamento para proceder à inadiável municipalização de Estradas Nacionais desclassificadas, no quadro do processo de Descentralização com a garantia prévia do financiamento da sua qualificação, invertendo o ciclo de abandono a que foram votadas, numa situação que não dignifica a Administração Pública e com reais riscos de segurança.
A 7 de agosto de 2024, a Assembleia da República, através da Lei n.º 37/2024, “elimina as taxas de portagem nos lanços e sublanços das autoestradas do Interior e em vias onde não existam alternativas que permitam um uso com qualidade e segurança”, abrangendo lanços e sublanços em 7 autoestradas do Minho ao Algarve.
Agora descobriu-se que, por incompetência ou ligeireza na proposta de lei, afinal na A25 apenas o tal troço com 3 portagens (em Aveiro e Albergaria-a-Velha) não era abrangido!
É tamanha e histórica e injustificada esta exclusão, fazendo da Região de Aveiro uma ilha de injustiça, que se reivindica uma imediata iniciativa legislativa de correção, colocando os nossos Cidadãos no mesmo plano de igualdade nacional, após década e meia de discriminação negativa, agora agravada.”

Ribau Esteves toma posição sobre portagens em Aveiro
“Absurda” e “ridícula”. É assim que o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves, se refere à não abolição de portagens em três pórticos da A25 junto à cidade. Através do um comunicado da edilidade na manhã desta quinta-feira (dia 9 de janeiro), anunciou que “vai promover mais diligências institucionais, em ambiente reservado e público, junto do Governo e dos partidos com assento parlamentar”, dando seguimento à posição “pela qual sempre lutámos desde antes da sua implementação em outubro de 2010”.


“Desde 2010 que Ribau Esteves, na sua condição de presidente da Câmara Municipal de Ílhavo (1998/2013), da Câmara Municipal de Aveiro (2013/2025) e da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (2001/2022), defende e luta pela abolição das portagens na A25, em toda a A25 e com uma incidência mais forte no troço entre o Nó do Estádio e o Nó de Angeja (com 13 km), assim como em todos os circuitos dentro da Região de Aveiro (entre os seus Municípios associados) nas Autoestradas 17, 25 e 29”, refere o comunicado emitido pela edilidade.
Justifica que “esta sempre foi para os autarcas da Região de Aveiro uma questão de política de desenvolvimento regional e económico, e de equilíbrio territorial, e nunca uma disputa partidária”, lembrando “que o país desde 2010 já teve governos de liderança PS (que implementou as portagens nas SCUT) e PSD”.
O documento refere que “foram muitas as diligências” efetuadas, “mesmo antes da implementação das portagens nas ex-SCUT”, desde ofícios, relatórios e reuniões efetuadas com governantes.
“O único ganho de causa dessas lutas lideradas por Ribau Esteves, ainda em 2010, foi a não implementação do pagamento de portagem no pórtico localizado na A25 no Município de Aveiro junto ao limite com o Município de Ílhavo no Nó da Gafanha da Nazaré (cuja estrutura ainda se encontra no local)”, lê-se no comunicado.
“A questão da isenção das portagens na A25, de Vilar Formoso a Albergaria-a-Velha, agora aplicada desde 01JAN2025 por imposição de Lei da Assembleia da República, vem dar uma dimensão injusta, absurda e até ridícula ao facto de em apenas 13 km’s da A25 existir pagamento de portagem, numa via com quase 200 km (troço do Nó Esgueira em Aveiro ao Nó da A1 em Albergaria-a-Velha, com 3 pórticos de cobrança em 6,5% do traçado da A25)”, considera ainda a edilidade aveirense, para acrescentar: “Nem sequer se percebe porque é que a proposta de Lei aprovada pela Assembleia da República não assumiu a isenção na A25 toda, sendo que o argumento dos partidos que a aprovaram de que o referido troço de 13 km ainda portajado pertence a outro contrato de concessão, é uma nota administrativa e de burocracia que se ultrapassa com a Lei se o legislador assim o quiser”.
A Câmara de Aveiro lembra, todavia, que “os contratos de concessão destas autoestradas (ex-SCUT; A17, A25, A29, entre outras) vão continuar a ser pagos, agora por todos por via do Orçamento do Estado, enquanto até ao final de 2024 eram maioritariamente pagas pelos seus utilizadores”. Adianta que “Aveiro é e continua a ser a única cidade portuguesa rodeada de autoestradas com portagem, mesmo sabendo que essas vias são uma verdadeira via de cintura urbana de Aveiro, fundamentais para a gestão de cidadãos e empresas, assim como para o acesso aos dois terminais do Porto de Aveiro e às praias costeiras da Região de Aveiro”.

Hospital? “As garantias serão para cumprir, acredito na palavra da ministra”
“As garantias serão para cumprir, acredito na palavra da ministra”, afirmou Paula Cardoso, em entrevista a Soberania do Povo, que publicamos na íntegra em vídeo. "Continuamos a acompanhar, de forma muito próxima, para não sermos surpreendidos por aquilo que não queremos", disse ainda a deputada do PSD.


Na entrevista, Paula Cardoso fala das potencialidades atuais do Hospital de Águeda, que considera subaproveitado, e aborda várias questões locais e do seu trabalho na Assembleia da República.
Paula Cardoso exerce pela quarta vez a função de deputada na Assembleia da República. Foi vice-presidente da bancada parlamentar do PSD na anterior legislatura e é a atual presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias. Foi nomeada para a Organização para a Segurança e Cooperação da Europa, onde vários países têm assento. Natural de Águeda, advogada de profissão, foi vereadora da Câmara de Águeda e presidiu à CPCJ de Águeda, entre outros cargos públicos.

Aveiro: estacionamento para o hospital no antigo estádio devido à construção de residências universitárias
A construção de novas residência para estudantes junto à Universidade de Aveiro, que arranca na próxima segunda-feira, vai obrigar a oferecer alternativas de estacionamento para veículos automóveis, sobretudo de utentes do Hospital de Aveiro, uma das quais nos terrenos do antigo estádio Mário Duarte.


A Câmara Municipal de Aveiro anunciou que vai ter início, no próximo dia 13 de janeiro (segunda-feira), a obra de construção de uma nova residência universitária, no terreno junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade de Aveiro e ao Hospital Infante D. Pedro, que vai permitir a criação de 219 quartos para estudantes daquela academia.
A intervenção vai incluir uma bolsa de estacionamento público com 68 lugares à superfície e 124 lugares em cave. Esta operação, liderada pela empresa Coordenada Decisiva, Lda., vai contar ainda com uma área comercial com 840 m2, onde está prevista a instalação de um equipamento de restauração e bebidas, com esplanada e uma zona de espaços verdes com 1.306 m2.
“É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a Câmara vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma residência universitária de estudantes, dando um contributo para aumentar a oferta do mercado para habitação estudantil, numa zona de localização privilegiada”, afirmou o presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves.

ALTERNATIVAS DE ESTACIONAMENTO

Durante o período da obra, que tem um prazo previsto de 14 meses, o estacionamento existente junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade e ao Hospital de Aveiro, é desativado, pelo menos até meados de 2026.
Em termos de estacionamento de automóveis e em alternativa ao existente no terreno onde se vai realizar a obra, a Câmara de Aveiro veio informar os utilizadores – especialmente os utentes e os profissionais do Hospital de Aveiro – das possibilidades alternativas.
Uma das possibilidades é o parque de estacionamento gratuito, também junto ao Hospital mas nos terrenos do antigo Estádio Mário Duarte e dos antigos Armazéns Gerais da Câmara. Permite o “aumento da área e do número de lugares de estacionamento em cerca de 40%” com a intervenção realizada pelo Município de Aveiro.
A autarquia indica ainda a existência de parques de estacionamento “periféricos”, localizados a uma “distância percorrida a pé de 5 a 20 minutos” e com acessibilidade próxima à rede de transportes públicos Aveirobus: Parque de Feiras e Exposições de Aveiro; Parque de Estacionamento a Nascente da Estação da CP / Terminal Rodoviário de Aveiro; Parque de Estacionamento junto ao Centro Comercial Oita; Parques de Estacionamento Concessionados no Centro da Cidade (Praça do Marquês de Pombal; Rossio; Mercado Manuel Firmino).
A utilização de transportes públicos é recomendada pela autarquia, quer as linhas da Aveirobus quer as da Busway.

Programa BPI Infância 2024 financia projeto da Bela Vista
O projeto “Caminhar Juntos” da Bela Vista - Centro de Educação Integrada vai ser beneficiado pelo programa BPI Infância 2024.


O projeto é direcionado para bebes e crianças pequenas (0 aos 3 anos), migrantes, de minoria Roma, ou a viver situações de maior vulnerabilidade, sem resposta de creche e jardim de infância, e suas famílias. “Responde desta forma às necessidades e interesses das crianças e dos cuidadores que as acompanham: mãe, pai, avó, avô, tio, tia ou outro elemento”, referiu a instituição de Águeda.
Vão ser criados grupos de cinco a 10 crianças, que funcionarão em sessões dinamizadas por dois monitores, duas vezes por semana, de duas horas cada. As sessões decorrerão em diferentes espaços da cidade ou em freguesias que se venha a verificar a necessidade.
“Os espaços públicos serão privilegiados, tendo por objetivo mapear-se os recursos existentes para as famílias e de as incluir na vida social, cultural, desportiva do concelho”, pormenorizou Luisa Coelho.
A diretora técnica da Bela Vista adiantou ainda que “o projeto pretende garantir igualdade de oportunidades nos primeiros mil dias de vida, contribuindo para o desenvolvimento da criança, para o desenvolvimento de competências parentais e para a promoção da saúde mental das famílias”.
Luisa Coelho enfatiza que “crianças expostas a ambientes que estimulam a sua participação, que as desafiam a explorar brinquedos e materiais diversificados, desenvolvem um conjunto de competências consideradas fundamentais para um desenvolvimento adequado à faixa etária”.
A Bela Vista entusiasma à inscrição no projeto por parte das famílias que se encontram na situação pormenorizada por Luisa Coelho mas também às pessoas que poderão conhecer “alguém nestas circunstâncias” que as informem de que se podem inscrever.
Se esta é a sua situação inscreva-se. Se conhece alguém nestas circunstâncias informe para que se possa inscrever. A inscrição é gratuita e pode ser feita através do número de telefone 962293747 ou por e-mail: geral@belavista.pt.

PROGRAMA BPI INFÂNCIA
O BPI e a Fundação la Caixa atribuíram 1,4 milhões de euros a 39 projetos de instituições sociais com o objetivo de quebrar o ciclo de pobreza que se transmite de pais para filhos e oferecer oportunidades de futuro aos mais jovens. O projeto Caminhar Juntos da Bela Vista decorrerá ao longo de 12 meses, em 2025, e te como objetivo contribuir para a participação de 40 crianças e suas famílias em processos de capacitação promotores do desenvovimento pessoal, emocional e social, no combate ao isolamento e exclusão e na promoção do bem-estar e qualidade de vida.

Dois Minutos para os Direitos Humanos
Notícias da Amnistia Internacional Portugal em dois minutos para os direitos humanos, rubrica quinzenal da responsabilidade daquela entidade. Com Angola, Estados Unidos da América, República Democrática do Congo e Zimbabué, além de um balanço global a 2024.


ANGOLA
A Amnistia Internacional saudou a libertação de cinco críticos do Governo de Luanda: Adolfo Campos, Gildo das Ruas, Tanaice Neutro, Pensador e Neth Nahara. Estas cinco pessoas nunca deveriam ter sido presas. As autoridades angolanas prenderam-nas apenas por terem exercido o seu direito à liberdade de expressão e de reunião pacífica. O Governo deve respeitar o direito de todos à liberdade de expressão e de reunião pacífica e acabar com as detenções arbitrárias e a tortura no país.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
O anúncio da transferência de onze homens detidos em Guantánamo para Omã, por parte do Governo de Joe Biden, foi recebido com satisfação pela AI EUA. O Governo americano tem agora a obrigação de garantir que o Omã respeita e protege os seus direitos humanos. “Elogiamos o Presidente Biden por ter tomado esta medida antes de deixar o cargo e instamo-lo a pôr finalmente fim à prática abominável dos EUA de detenção indefinida sem acusação ou julgamento em Guantánamo”, afirmou a AI.

RD CONGO
Mais de 170 pessoas condenadas à morte foram transferidas para a prisão de Angenga para serem executadas na República Democrática do Congo. O anúncio destas transferências de prisões fez crescer o receio da iminência de execuções em massa por parte das autoridades. “O Presidente Felix Tshisekedi tem de suspender imediata, pública e inequivocamente quaisquer planos de execução de pessoas na prisão de Angenga ou noutro local”, defendeu a AI.

ZIMBABUÉ
A decisão do Zimbabué de abolir a pena de morte para todos os crimes foi aplaudida pela Amnistia Internacional, que lamentou a possibilidade de a pena ser reintroduzida durante o estado de emergência previsto na Lei da Defesa. “Não se trata apenas de um grande progresso para o Zimbabué, é também um farol de esperança para o movimento abolicionista na região e um marco importante na busca coletiva global do fim desta punição cruel, desumana e degradante”, disse a AI.

GLOBAL
Num balanço do ano de 2024, a Amnistia Internacional testemunhou 65 boas notícias para os direitos humanos por todo o mundo, da Argentina ao Japão, do Burkina Faso à Noruega. Houve presos de consciência que foram libertados, leis alteradas para o reconhecimento de direitos, e a garantia de que a justiça atuou. A Amnistia Internacional contribuiu para uma série de vitórias em matéria de direitos humanos, com pessoas libertadas da prisão, leis alteradas e justiça feita!

Rotary de Águeda doa 1200 iogurtes ao Banco Alimentar
O Rotary Club de Águeda doou 1200 iogurtes ao Banco Alimentar Contra a Fome de Aveiro no passado dia 2 de janeiro, com a colaboração de um parceiro.


O Banco Alimentar contra a Fome/Aveiro abrange 18 dos 19 concelhos do distrito de Aveiro e apoia cerca de 210 instituições, que ajudam mais de 34.000 pessoas em situção de carência.
Ao longo do ano, o Banco Alimentar recebe toda a qualidade de géneros alimentares, ofertas de empresas e particulares, em muitos casos excedentes de produção da indústria agroalimentar, excedentes agrícolas, da grande distribuição e ainda produtos de intervenção da União Europeia.
Lucinda Roque, presidente do Rotary Clube de Águeda ,relembrou que “aproveitando onde sobra para distribuir onde falta o objetivo é evitar o desperdício de alimentos fazendo-os chegar às pessoas que têm fome”.

Câmara de Albergaria-a-Velha aprova voto de protesto contra portagens
A Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, na reunião de 2 de janeiro, deliberou, por maioria, aprovar um voto de protesto pela não eliminação das taxas de portagem na A25, no troço que liga Albergaria-a-Velha e Aveiro.


Para a autarquia, esta situação discrimina os utilizadores que utilizam a A25 nos três troos que mantém as taxas - “Esgueira/Aveiro Nascente; Estádio de Aveiro/Angeja e Angeja/Albergaria-a-Velha por estas pertencerem à concessão Costa de Prata” - e que a cobrança “não se enquadra no disposto” legal.
“Não está a cumprir a Lei, não havendo qualquer nexo que numa autoestrada que se inicia na Ponte da Barra, no concelho de Ílhavo, e termina em Vilar Formoso, atravessando o país de Nascente para Poente, exista um pequeno troço para o qual o tratamento é diferenciado do restante, lesando fortemente cidadãos e empresas do concelho e da região”, refere a autarquia.
Entretanto, está a decorrer um abaixo assinado, que contava esta terça-feira com mais de 10 mil assinaturas, muitas das quais de cidadãos residentes no concelho de Águeda.
“Pedimos que as autoridades competentes, em conjunto com a Ascendi, tomem as medidas necessárias para garantir a implementação da legislação, eliminando as portagens conforme estabelecido. A não implementação dessa medida reforça a sensação de impunidade e desrespeito pela lei, afetando a vida das populações e a economia local”, refere a petição, que reclama a aboplição total das portagens nas ex-SCUT, autoestradas construídas inicialmente sem custos para o utilizador.
A concessionária Ascendi cobra 30 cêntimos de portagem no troço Esgueira – Aveiro Nascente, 45 cêntimos no troço Estádio – Angeja e 15 cêntimos no troço Angeja – Albergaria.
A Plataforma P’la Reposição das SCUTs A23 e A25 apoia a iniciativa e considera que a cobrança nesses pórticos é uma “ferida de ilegalidade, pois a lei estabelece a eliminação das portagens em todos os lanços e sublanços da A25 – Beiras Litoral e Alta”.

2024 em revista
O empreendedorismo reconhecido das empresas e os eventos de massas do município; a derrocada inusitada do IC2, os incêndios mais violentos que nunca e o estado preocupante das Urgências do Hospital de Águeda; o talento que emerge e o luto por quem deixou um legado à comunidade. O ano de 2024, recheado de efemérides e contradições, foi diversificado. Entre o talento e o luto, os prémios e os desafios grandes que Águeda tem em mãos, sobra esperança e preocupação.
Revisite o ano de 2024 com a edição de 31 de dezembro de 2024 (número 9360) de Soberania do Povo.
+ Lidas
+ Artigos
OPINIÃO | Carlos Abrantes | A Coreia do Norte é fixe
Quando disse aos meus amigos que ia de férias para a Coreia do Norte a reacção não se fez esperar. Para a Coreia do Norte? Tens a certeza que queres ir para a Coreia do Norte? E ficavam a olhar para mim com aquele ar compadecido de quem acha que eu tinha perdido o tino. Com tantos destinos de sol e mar, com Mediterrâneo e Caraíbas, com Brasil e Tailândia eu escolhera a Coreia do Kim Jong-Un, Mr. Rocket Man!
E foi uma óptima escolha.
Aconselho aos ambientalistas do PAN, tão na moda, e aos amantes das grandes causas politicamente correctas, uma estadia naquele paraíso ambiental. Não sofrerão com os engarrafamentos das grandes metrópoles capitalistas porque em Pyongyang, a capital, praticamente não circulam automóveis, nem camiões, nem autocarros. Emissões de carbono zero, ou quase.
Em contrapartida vê-se muita gente a pé, a caminho do trabalho ou de lado nenhum, promovendo um estilo de vida saudável, sem complicações cardiovasculares ou de diabetes. À excepção do “querido líder”, não vi gordos. Uma vitória do povo norte coreano que, desse modo, pode dispensar a existência de serviço nacional de saúde.
Também o regime alimentar muito frugal, pobre em hidratos de carbono, proteínas, gorduras e açúcares, com consumo de carnes vermelhas zero, é um exemplo para o mundo. Daí que seja seguido de perto pela comunidade científica, nomeadamente pela Universidade de Coimbra que, numa atitude pioneira e esclarecida decretou a proibição do consumo de carne de bovino nas cantinas estudantis.
Há, no entanto, um “mas” que perturbará os nossos amigos do PAN. Os Norte coreanos gostam, e consomem, carne de cão. Em ocasiões especiais, é certo, mas comem cão. Sopa de cão, cão guisado, cão frito, mil maneiras de cozinhar cão... Tal como o PAN eles também gostam de animais. Têm uma forma diferente de gostar, mas que gostam, gostam!
E gostam também dos líderes. Não os comem, porque não podem, mas têm um carinho especial pelos líderes. Erguem-lhes estátuas monumentais. Aos três – ao avô, ao pai e ao filho. Uma democracia, nas palavras de Bernardino Soares, transmissível de pais para filhos.
É tudo em grande! São enormes as estátuas, os cemitérios, os edifícios públicos, as bibliotecas, os museus, ou os estádios. E os espectáculos e as manifestações populares de apoio, ou de pesar. E as auto-estradas, ah as auto-estradas! Com três pistas em cada sentido, viajei a partir de Pyongyang para sul até ao paralelo 38 e para norte até Myohyang. Um espanto! Sem portagens nem congestionamentos, sem aselhas nem chico-espertos. Centenas de quilómetros sem um sobressalto ou um acidente. Havia, é certo, o problema do piso esburacado e das lombas, dos peões e das cabras, das bicicletas e dos controles militares, mas fora isso era maravilhoso.
Que sossego, que segurança.
Não admira que me tenha sentido muito seguro. É fácil quando cumprimos as regras, e as regras eram claras. Podíamos circular livremente dentro do hotel. Fora do perímetro do hotel, que estava estrategicamente implantado numa pequena ilha, teríamos de estar SEMPRE acompanhados pelos nossos guias locais.
A Coreia do Norte é fixe, mas nas minhas próximas férias vou para um país democrático. Para desenjoar!
- CARLOS ABRANTES

Quando a governança vira cartel - Parte V
Mostramos, antes de terminar esta rubrica, as 13 baixas de Ministros e Secretários de Estado deste governo da maioria absoluta do Partido Socialista (PS):
1 - Sara Guerreiro, Secretaria de Estado da Igualdade e Migrações – Baixa em 2-5-2022.
2 - Marta Temido, Ministra da Saúde - Baixa em 30-08-2022.
3 - Fátima Fonseca, Secretária de Estado da Saúde - Baixa em 30-8-2022.
4 - António Lacerda Sales, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde - Baixa em 30-8-2022.
5 - Miguel Alves, Secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro - Baixa em 10-11-2022.
6 - Rita Marques, Secretária de Estado do Turismo - Baixa em 29-11-2022.
7 - João Neves, Secretário de Estado Adjunto e da Economia - Baixa em 29-11-2022.
8 - Alexandra Reis, Secretária de Estado do Tesouro - Baixa em 27-12-2022.
9 - Marina Gonçalves, Secretária de Estado da Habitação - Baixa em 29-12-2022.
10 - Pedro Nuno Santos, Ministro das Infraestruturas e da Habitação - Baixa em 29-12-2022.
11 - Hugo Santos Mendes, Secretário de Estado das Infraestruturas - Baixa em 29-12-2022.
12 - Rui Martinho, Secretário de Estado da Agricultura - Baixa em 4-1-2023.
13 - Carla Alves, Secretária de Estado da Agricultura - Baixa em 5-1-2023.
Tinha razão o Costa quando pediu a maioria absoluta.
O Marajá de São Bento nem precisa, sequer, de negociar à esquerda ou à direita para se tornar num autêntico rei-sol. O Estado sou eu!
Economia: Tortec inaugurou primeira fábrica no Parque Empresarial do Casarão
A Tortec - Tornearia e Peças Técnicas, do Grupo Ciclo-Fapril, inaugurou, na passada sexta-feira, dia 4 de Dezembro, as suas novas instalações no Parque Empresarial do Casarão e será a primeira empresa a instalar-se no novo polo industrial do município.
Carla Santos, directora financeira da Ciclo-Fapril, começou por relevar o desempenho do presidente do município, Gil Nadais, e do seu executivo, que, “em bom rigor, foram os impulsionadores por termos aqui edificado as instalações da Tortec”.
“Mais do que o projecto Tortec, há que enaltecer o esforço e a determinação do presidente da Câmara em fazer de Águeda uma cidade de indústria, de academia e de turismo”, salientou Carla Santos.
“Muito nos honra estar a viver este momento histórico de viragem na dinâmica industrial de Águeda, pois com toda a certeza o concelho vai reflectir a criação de valor que as empresas aqui instaladas vão gerar”, observou a directora financeira da Ciclo-Fapril.
Carla Santos considerou que o facto da Tortec ter sido a primeira empresa a edificar no Parque Empresarial do Casarão, resultou em “dificuldades acrescidas”, sublinhando, em particular, o desempenho do administrador Samuel Santos e do sócio Vitor Antunes, e de “todos os que nos ajudaram a realizar este projecto”.
“Aos nossos colegas de trabalho, esperamos que o transtorno da mudança (que será concretizada na segunda quinzena deste mês) seja superado pelo conforto que estas instalações vos venham a proporcionar. Sabemos que estão motivados com o nosso projecto de trabalho e contamos convosco para dar alma a este edifício”, sublinhou Carla Santos.

Dia muito especial
para Gil Nadais
O presidente da Câmara Municipal de Águeda, Gil Nadais, referiu-se a “um dia, muito, muito especial”, considerando que o Parque Empresarial do Casarão foi um projecto “muito sofrido, muito laborioso e só possível graças à colaboração de muitas pessoas”, destacando o trabalho “inexcedível” do aguadense António Figueira, e o desempenho “fundamental” do vereador João Clemente.
O autarca lembrou que “foram adquiridos mais de um milhão de metros quadrados de terrenos” e anunciou que “mais empresas pretendem vir para o Parque Empresarial do Casarão”, pelo que será necessário adquirir mais terrenos.
Gil Nadais anunciou que “o LIDL irá começar a construir, em 2016”, o seu entreposto logístico, e que durante o próximo ano estarão concluídas as estruturas da Triangle´s e da Sakthi (primeiro pavilhão), para relevar um projecto que, disse, “me custou, pessoalmente, alguns comentários mais acintosos”.



Jorge Almeida está esperançado em "derrotar" a Socibeiral no Tribunal
O presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida, mostrou-se confiante no diferendo judicial que opõe a autarquia à Socibeiral, relativo à construção de uma central de betão e betuminoso no Parque Empresarial do Casarão (PEC).

O líder do município foi confrontado, na passada segunda-feira, em sede de Assembleia Municipal, pelo líder da bancada do Partido Socialista (PS), José Marques Vidal, que pretendeu saber em que ponto se encontra o processo, que corre, há vários meses, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro.
MAIS DETALHES VER EDIÇÃO SP IMPRESSA OU DIGITAL
+ Partilhadas
+ Artigos
Pai Natal gigante de Águeda é candidato a maior do mundo
Um Pai Natal com 21 metros de altura e 250 mil lâmpadas LED de baixo consumo (24 volts), instalado no Largo 1º. de Maio, é a grande atracção da época natalícia, em Águeda.
O município pretende alcançar o reconhecimento pela instalação do “Maior Pai Natal do Mundo em LED's”, assente numa estrutura em alumínio, com altura de sete andares, forrada a tapy.
Para validar e confirmar a obtenção do recorde, será necessária a deslocação a Águeda de um juiz do Guinness World Records, no sentido de verificar todas as características da infraestrutura e de deliberar acerca da atribuição do recorde.
Os custos inerentes a esta candidatura, aprovada ontem (abstenção de Paula Cardoso e voto contra de Miguel Oliveira), dia 1, na reunião do executivo, são de aproximadamente 10.000 euros.
O Pai Natal, sentado numa caixa de presente de 9 por 12 metros, pode ser visitado até ao dia 11 de Janeiro, e a sua instalação obrigou a um investimento de 49.200 euros.
No passado sábado, 28 de Novembro, o presidente do município, Gil Nadais, deu luz às estruturas espalhadas pela cidade que assinalam o Natal, num momento acompanhado por centenas de pessoas.






Samuel Vilela no Conselho Nacional de Juventude
Samuel Vilela, presidente da JSD de Águeda, foi nomeado para a direcção do Conselho Nacional de Juventude (CNJ), assumindo a pasta das Relações Internacionais e a representação nacional junto de instâncias europeias e internacionais.
O CNJ é a plataforma representativa das organizações de juventude a nível nacional, abrangendo as mais diversas expressões do associativismo juvenil (culturais, estudantis, partidárias, ambientais, escutistas, sindicalistas e confessionais).
Samuel Vilela, de 26 anos, encontra-se a frequentar um programa de Doutoramento na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e conta já com uma vasta experiência ao nível associativo e político.
Já presidiu ao Núcleo de Estudantes de Relações Internacionais, foi vice-presidente da Associação Académica de Coimbra e membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra.
James Arthur está confirmado no Agitágueda 2015
O Agitágueda deste ano vai ter lugar de 4 a 26 de Julho, estando já confirmados os concertos dos D.A.M.A. (dia 4 de Julho), Paulo Gonzo (11), Selah Sue (17), Jimmy P (24) e James Arthur (26), cuja contratação foi aprovada na reunião camarária de ontem, dia 7 de Abril. O executivo aprovou, também, a contratação dos serviços de vigilância e segurança, com ajuste directo à empresa Protek, e o regulamento de participação nos Talentos Agitágueda.