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REPORTAGEM
Laskavo prosymo do Águeda!
Acordaram com o som dos bombardeamentos logo no primeiro dia da invasão da Rússia à Ucrânia. Recolheram ao abrigo, tentaram fugir mas novos bombardeamentos fizeram-nas regressar. Ao medo associou-se a sede e a fome. Procuraram bebida e comida mas a casa era sobrevoada por aviões e rockets. As lojas foram fechando. As crianças antecipavam doença. Os medicamentos escasseavam e as farmácias encerravam.
Uma semana depois, enfim, conseguiram sair do abrigo. Iniciavam assim uma semana de viagem que as traria a Fermentelos. Natalia Tereschenko veio com duas primas, duas sobrinhas, duas noras e netos. Por lá, ficaram os homens - o marido, os dois filhos, irmãos e primos… E a mãe.
A viagem foi um martírio. As crianças adoeceram; mas transpor a fronteira para a Polónia durou um dia e uma noite. Ao frio e com fome. Na Polónia, os voluntários perguntaram o que queriam. “Sopa!” - pediram as crianças, encaminhadas para uma igreja. Venceriam, aí, a febre.

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REPORTAGEM | Voluntários em Águeda
A Psientífica procura contribuir para a coesão social na comunidade, através de um trabalho continuado junto de jovens e crianças para o desenvolvimento de competências. Com actividades em parceria com a Câmara Municipal, com os Agrupamentos de Escolas da região e de projectos ERASMUS+ com jovens, achou que era necessário trazer a Europa para Águeda, promovendo o contacto das crianças e jovens com jovens europeus, surgindo o projecto EU Culture @ Águeda, projecto de Serviço Voluntário Europeu apoiado pelo programa ERASMUS+. VER EDIÇÃO SP IMPRESSA OU DIGITAL
Reportagem: Ministro Pires de Lima elogia Águeda no produzir, servir e acolher bem...
O Ministro da Economia Pires de Lima inaugurou no passado dia 9, a 22ª. Festa do Leitão à Bairrada e 18ª Feira de Artesanato e Gastronomia, uma iniciativa da ACOAG, e elogiou os aguedenses na sua forma de produzir, servir e acolher bem.
A cerimónia de abertura teve lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho e contou com a presença do presidente da Assembleia Municipal, Francisco Vitorino; presidente da assembleia geral e da direcção da ACOAG, Alberto Marques e Olivia Passos, respectivamente; e presidente da Câmara Municipal, Gil Nadais. Estiveram também presentes muitos associados da ACOAG e autarcas da região.
Francisco Vitorino, presidente da Assembleia Municipal, abriu a sessão e referiu que “a palavra mais importante a dizer neste dia é de agradecimento a todos quantos contribuíram e contribuem para que o evento se realize dentro dos moldes de sucesso que tem vindo a demonstrar”.
Alberto Marques começou por louvar o esforço da direcção para levar a cabo mais esta edição da festa do Leitão e lembrou que “fui presidente da direcção da ACOAG e, tal como os meus colegas de direcção, sei perfeitamente do que estou a falar quando reconheço o esforço que este evento nos exige. Ao contrário de outros eventos, a Festa do Leitão não tem uma equipa profissionalizada com várias pessoas dedicadas em exclusivo à organização. Aqui, tudo é feito por directores da associação que, de forma generosa, sem ganhar um cêntimo, prescindem do seu conforto e das suas vidas pessoais para preparar um evento desta complexidade, com os desafios e os riscos que tudo isto implica”. Acrescentou ainda que “após estes 22 anos de Festa do Leitão, os motivos na génese deste evento continuam a fazer todo o sentido“ mas sublinhou que “a Festa do Leitão à Bairrada deve focar-se cada vez mais no próprio Leitão da Bairrada, garantindo a presença dos mais relevantes assadores e restauradores de Leitão, e apostando forte nos espumantes Bairrada que, aliás, dispõem agora de um importante ferramenta promocional e distintiva – a marca Baga Bairrada.
A Festa do Leitão, não pode nem deve comparar-se ou competir com outros eventos”, referiu Alberto Marques.
Olivia Passos, salientou o facto de “a associação estar longe da maturidade e da evolução que o evento precisa. O facto de termos hoje connosco o Ministro da Economia, é um forte indicador que somos ouvidos e apreciados em Lisboa e que somos demonstrativos de uma mais valia para a economia”. A presidente referiu também que “este evento não seria possível sem a prestimosa colaboração da Câmara Municipal, assim como todo o apoio dos patrocinadores do evento”, acrescentado que “não é fácil organizar todo o certame, mas é gratificante o trabalho final”, concluiu. Gil Nadais, presidente da Câmara Municipal, por sua vez, falou da capital importância de “sermos um concelho de variedades múltiplas no sector económico. O facto de estarmos a crescer a nível turístico mobilizado através dos guardas-chuvas, atraindo bastantes turistas, que acabam por apreciar a bela paisagem da Pateira ao Caramulo.
Estamos disponíveis para fazer mais pelo nosso concelho para atrair mais pessoas e aceitar desafios mais elevados e mais atractivos“, disse Gil Nadais, sem antes ter desafiado Olivia Passos, a um novo mandato, à frente da direcção da ACOAG.
Pires de Lima, Ministro da Economia, referiu-se ao leitão da Bairrada como um ex-libris no mundo inteiro. Para o ministro tudo aquilo que ajude no crescimento do turismo deve ser apoiado e considerado. Sublinhou ainda o facto de “a restauração ser uma pequena fábrica industrial, a ter em consideração e as feiras, deste género, dão uma enorme visibilidade, atraindo muita gente, ligadas a este agente económico. Esta 22ª. Festa do Leitão e a 18ª. Mostra de Artesanato e Gastronomia, são a prova viva de que se tem evoluído muito, gerando, por conseguinte muito emprego. Há que dar mais espaço ao sector de artesanato e agro-pecuária, uma actividade com índices positivos na nossa exportação.
Ter capacidade de produzir ,nomeadamente na área agrícola, para substituir a importação, é uma preocupação a ter em atenção“, referiu o ministro, acrescentando que, “a economia primária poderá e deverá crescer”, frisou.
Pires de Lima, referiu-se a Águeda como “uma cidade que sabe produzir, servir e acolher bem”.
Seguiu-se a visita ao recinto, no largo primeiro de Maio, com passagens por alguns expositores, colmatando na degustação do leitão à bairrada e do espumante da região.
O certame decorreu de 9 a 13 e contou com muitos visitantes, embora o número tenha decrescido em relação ao ano passado. A chuva poderá ter contribuido para um menor número de visitas.
12 de Abril revelou-se pela música colorida e cativante na Suíça
A Orquestra Filarmónica 12 de Abril, de Travassô, encetou uma digressão de quatro dias a Orsières (Suíça), enriquecendo o seu palmarés internacional, recheado de sucessos em vários pontos do mundo - Galiza (Espanha), Brasil (1999, 2001 e 2003) e Estados Unidos da América (2000) - ao longo dos 90 anos da sua brilhante história.
Eram cerca das 20 horas quando o avião levantou voo do aeroporto Sá Carneiro, no Porto, em direcção a Genebra, com a comitiva de Travassô, para uma digressão de quatro dias em terras suíças. A Orquestra Filarmónica 12 de Abril foi a convidada de honra para as festividades da 100ª. edição do Festival da Fédération des Fanfares Démocrates Chrétiennes du Centre, em Orsières, a convite da fanfarra organizadora, a Fanfare Edelweiis, através do músico de Travassô, João Pinho, actual executante na fanfarra de Orsières. E levava na bagagem a vontade de ser maior perante as expectativas da comunidade de Orsières. Estas festividades ocorrem sempre no terceiro fim de semana de Maio e são a cada ano organizadas por uma das 20 fanfarras pertencentes à Fédération. A Fanfarra organizadora deste ano constituía um grupo de comissários que organizaram toda a logística do evento, inicialmente formada por 11, mas, infelizmente, a morte recente do português Silvestre Almeida, reduziu-a para dez elementos. A dinâmica repete-se a cada ano e vai rodando por todas as fanfarras, o que indica que este evento só se voltará a organizar, em Orsières, daqui a 19 anos. O encontro das fanfarras conta sempre com um convidado de honra, internacional ou não. As restantes fanfarras pagam a sua inscrição para ajudar a custear as despesas de um evento desta envergadura, o resto é todo suportado pelos respectivos comissários formados especialmente para esta iniciativa.
A recepção oficial da Orquestra Filarmónica 12 de Abril foi feita na sede da fanfarra organizadora e contou com o presidente da Comuna, Jean-François Thétaz, que, na oportunidade, deu os parabéns à Orquestra de Travassô pelos seus 90 anos e agradeceu pelo facto da comitiva de Travassô ter feito 1.800 quilómetros para estar presente. Referiu-se, também, ao facto dos 238 portugueses ali radicados, cerca de 7% da população daquela vila, estarem bem integrados na vida activa local, destacando-se mesmo dois portugueses em actividades de grande envolvimento, o futebolista Hugo Marques e João Pinho.
Gil Nadais, presidente da Câmara de Águeda, regozijou-se com este tipo de troca de culturas e entregou lembranças.
Helder Filipe Pires, presidente da direcção da Orquestra Filarmónica 12 de Abril, agradeceu o honroso convite, retribuindo o gesto simpático, com a entrega de um convite ao presidente da Fanfarre Edelweiis, Jerôme Duay, para participarem nas comemorações do 91º. aniversário da Orquestra Filarmónica, em 2016. Seguiu-se um belíssimo concerto da Orquestra travassonense na Igreja local (com uma acústica fantástica).
A sexta-feira estava destinada a uma visita à região, mas o mau tempo apenas levou a comitiva ao Forte em Champex. A artilharia forte de Champex-Lac é um mundo fascinante escondido no coração da montanha e irradia uma atmosfera especial. Ele foi o elemento chave das fortificações da área do Grande São Bernardo. Construído entre 1940 e 1943, em seguida, modernizado e reequipado para um possível conflito nuclear durante a Guerra Fria, o forte foi usado pelo exército suíço até 1998. Existem mais de 600 metros de túneis escavados através da montanha. Totalmente invisível a partir do exterior.
Fora do forte, nos Alpes, a brincadeira na neve deu asas à imaginação.

Fanfarras participantes
foram avaliadas
Todos os anos, inserido no festival, as 20 fanfarras são avaliadas por um júri credenciado, este ano composto por Pascal Eischer e Florian Lab, que após audição e avaliação, será atribuído um grau/nível. Grau esse que servirá de base para atribuição dos subsídios monetários.
A Orquestra Filarmónica 12 de Abril foi ouvida e avaliada, embora noutro contexto, mas com a mesma exigência (ver página 3). O maestro Luís Cardoso, apresentou a peça Freitas, de sua autoria.
Um dos momentos mais gratificantes e entusiasmantes para a Filarmónica de Travassô, foi, na noite de sexta-feira, onde presentearam os cerca de 1.500 espectadores com uma actuação de luxo. Os corações vibraram, viram-se rostos de admiração, de satisfação, de alegria, de contágio musical, foi algo que nenhuma máquina fotográfica, ou qualquer vídeo poderá descrever. Se ali haviam alguns cépticos em relação ao que a Orquestra poderia proporcionar, as dúvidas foram dissipadas com o cantar do Hino Suíço, perante tantos e tantos aplausos. É caso para se dizer: sem a música, sem esta música, a vida seria bem mais pobre. Palmas. Muitas palmas para a Orquestra Filarmónica 12 de Abril de Travassô. A noite prosseguiu, até de madrugada, com um concerto de Grand-Mére Indigne/Bertignac.
O ponto alto do evento foi no domingo com o encontro na Praça central, através de desfiles pelas ruas de Orsières, das 20 fanfarras presentes. Seguiu-se, depois, um desfile organizado e bem orientado em direcção à cantina onde foi servido o almoço a todos os participantes.

Luís Cardoso
um maestro orgulhoso
O maestro que acompanhou a Orquestra Filarmónica a terras suíças, Luís Cardoso, sentia-se, no final, um homem orgulhoso da participação dos seus pupilos. «Correu muito bem! Esta é realmente a força extra que une o grupo, que os motiva, que os incentiva a fazer cada vez mais e melhor. Confesso que não é fácil gerir as sensibilidades de cada um, saber manter a autoridade sem ter de a impôr, mas saio completamente gratificado com esta participação». O maestro Luís Cardoso já tinha estado, enquanto músico da Guarda Nacional Republicana, num festival de Bandas Militares, na Suíça, mas na qualidade de maestro foi a primeira vez neste país. Luís Cardoso sublinhou que a sua «grande motivação neste projecto que é a Orquestra Filarmónica 12 de Abril, assim como na minha forma de estar na e com a música, é fazer a cada instante qualquer coisa de diferente». À pergunta sobre avaliação feita pelo júri, o maestro Luís Cardoso revelou humildade: «sempre gostei de aprender ouvindo a voz de quem sabe, aliás de quem sabe muito». Há sensivelmente um mês que a Orquestra vinha a ser preparada para todo este evento, entre outras situações que surgiram pelo meio. O maestro comentou que «não foi difícil preparar o reportório porque o grande ponto forte deste grupo é a qualidade do conjunto todo. Esta digressão já está e correu muito bem, agora esperamos por algo que também gostamos e nos sentimos preparados para fazer que é acompanhar músicos, neste caso, e à porta de casa, o músico Jorge Palma, no Agitágueda 2015», referiu Luís Cardoso. O ponto menos caloroso neste evento em Orsières, para Luís Cardoso foi «aperceber-me que não há muita interligação dos elementos das bandas/fanfarras. Por hábito e por norma, mal acaba um concerto, um desfile, uma actuação, todos se juntam em amenas cavaqueiras. Aqui, noto que se distanciam as fanfarras umas das outras, mas realço, pode ser uma forma cultural de viver neste contexto musical».
O maestro, visivelmente tranquilo, disse a Soberania do Povo que «só quem está por dentro da Orquestra Filarmónica 12 de Abril, sabe a excelente organização que ela tem, não me sobram preocupações de maior, o meu papel enquanto maestro, é isso mesmo, ser maestro».

Presidente da Filarmónica
Helder Filipe Pires
«Esta é a primeira vez que a Banda vem a Orsières e um evento destes é sempre muito gratificante para nós, para Águeda, para a música, para a cultura e, essencialmente, tem um grau motivador de extrema necessidade e valorização. É, afinal, - diz Helder Filipe Pires -, o culminar do trabalho, dedicação e entrega. Estar a 1.800 quilómetros de casa, a dormirmos todos juntos, a passar quase 24 horas por dia em conjunto, é um reforçar de laços magnífico», referiu o presidente. Para Helder Filipe, presidir à Filarmónica é «um desafio constante, porque será sempre o meu objectivo formar uma Orquestra de qualidade». No entanto, referiu, «não é fácil manter sempre o bom nível, uma vez que um músico demora sempre o seu tempo de aprendizagem e quando está completamente seguro, é quando a vida, muitas vezes, obriga a saídas (constituição de família, trabalho...).
Em relação aos pais, familiares, ou acompanhantes, Helder Filipe realça que «têm sido fantásticos, só assim se conseguem formar grupos unidos e organizados. E será sempre bom verem os seus filhos e os seus amigos, crescerem saudavelmente», frisou.
A minha vontade era escrever em verso esta reportagem, encher de ritmo e tom assertivo cada palavra, e transmitir cada sentido vivido, mas compete-me reportar factos e acontecimentos. No entanto, termino com jeito próprio para que cada leitor perceba o misto de emoções, também vividas pela jornalista: A música embala e quando se ouve boa música fica-se com saudade...Parabéns Orquestra Filarmónica 12 de Abril.

Comitiva aguedense
A comitiva incluiu os presidentes da Câmara Municipal e da União de Bandas de Águeda, Gil Nadais e António Almeida da Silva, respectivamente; o presidente da Orquestra, Helder Filipe Pires; e Horácio Santos, em representação da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.

A Orquestra foi constituída por Luís dos Santos Cardoso (maestro) e pelos músicos Jacinto Estima, Victor Trindade, Helder Laranjeira, João Teles Estima, Leandro Melo, Luís Francisco Correia, Inês Martins, Mário da Silva Neves, António Almeida Martins, Fred Gomes, Bruno Filipe Trindade, Paulo Leitão, António Israel da Silva Neves, Filipe Nogueira dos Santos, Mário Humberto Cavadas, Pedro Filipe Melo, Jorge Gabriel Melo, Eunice Santos, Patrícia Framegas, Carlos Eduardo Fernandes, Lara Pires, Joana Margarida Costa, Sandra Reis, Luís Jorge Rodrigues, Francisca Cruz, Leandra Morais, Ana Cristina Marques, Mariana Gonçalo, António Pires Tavares, José Filipe Garcia, Diogo Filipe Morgado, Luís Caetano, Sara Silva Laranjeira, José Garcia, Rogério Garcia, Victor Manuel Matos, Hélder de Almeida Pires, António Fonseca da Cunha, Manuel Correia dos Santos, João Fernandes Gonçalo, José Diogo Aguiar da Silva, Luís Carlos Oliveira, Alexandre Bernardo M. A. S. Baptista, Micael Silva, João Daniel Silva, António Sérgio Garcia, Orlando Pereira, Yuriy Dobrovolskyy, Nuno Ricardo Rodrigues, Jorge Nogueira Leitão, António Miguel Rodrigues, Pedro Miguel Garcia, Nuno Miguel Bastos, Bruno Miguel Azevedo, Flávio Daniel Santos, Victor Hugo Trindade, José Rafael Correia, Nuno Filipe Neves, Rafael Alves Ferreira, David Oliveira Lopes, Guilherme Alves Pires, Nuno Daniel Martins, Patricio Policarpo, (Porta Bandeira), Manuel Pires Marques, Rui Ferreira, Jorge Melo, António Luís Moreira, Célio Martins (apoio logístico).
Maria Teresa Nogueira, Carla Cristina Antunes, Isabel Maria Francisco Correia, Helder Lopes Correia, Maria Elisabete Melo, Carlos Manuel Pires, Carolina Martins, Ivone Carla Pereira, Carlos Alberto Ferreira Pereira, Rita de Carvalho e Tiago Urbano, completaram a comitiva.

Forte ligação
Três músicos da Orquestra Filarmónica 12 de Abril, são, actualmente, emigrantes em terras distintas.

João Pinho (Suíça), grande impulsionador desta participação; Jacinto Estima, investigador no Masdar Institute of Science and Tecnhology, em Masdar, nos Emirados Árabes; e Miguel Santos, enfermeiro em Lausanne (Suíça), são exemplos de que mesmo distantes, sempre que podem participam nas actividades da Orquestra.
«Há uma mística neste grupo, que nos faz sentir vivos e com vontade de os acompanhar », disseram, unanimemente, e com sorrisos rasgados.
/Jornalista: Cristina Fonseca (cfonseca.sp@mail.telepac.pt)
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OPINIÃO | Carlos Abrantes | A Coreia do Norte é fixe
Quando disse aos meus amigos que ia de férias para a Coreia do Norte a reacção não se fez esperar. Para a Coreia do Norte? Tens a certeza que queres ir para a Coreia do Norte? E ficavam a olhar para mim com aquele ar compadecido de quem acha que eu tinha perdido o tino. Com tantos destinos de sol e mar, com Mediterrâneo e Caraíbas, com Brasil e Tailândia eu escolhera a Coreia do Kim Jong-Un, Mr. Rocket Man!
E foi uma óptima escolha.
Aconselho aos ambientalistas do PAN, tão na moda, e aos amantes das grandes causas politicamente correctas, uma estadia naquele paraíso ambiental. Não sofrerão com os engarrafamentos das grandes metrópoles capitalistas porque em Pyongyang, a capital, praticamente não circulam automóveis, nem camiões, nem autocarros. Emissões de carbono zero, ou quase.
Em contrapartida vê-se muita gente a pé, a caminho do trabalho ou de lado nenhum, promovendo um estilo de vida saudável, sem complicações cardiovasculares ou de diabetes. À excepção do “querido líder”, não vi gordos. Uma vitória do povo norte coreano que, desse modo, pode dispensar a existência de serviço nacional de saúde.
Também o regime alimentar muito frugal, pobre em hidratos de carbono, proteínas, gorduras e açúcares, com consumo de carnes vermelhas zero, é um exemplo para o mundo. Daí que seja seguido de perto pela comunidade científica, nomeadamente pela Universidade de Coimbra que, numa atitude pioneira e esclarecida decretou a proibição do consumo de carne de bovino nas cantinas estudantis.
Há, no entanto, um “mas” que perturbará os nossos amigos do PAN. Os Norte coreanos gostam, e consomem, carne de cão. Em ocasiões especiais, é certo, mas comem cão. Sopa de cão, cão guisado, cão frito, mil maneiras de cozinhar cão... Tal como o PAN eles também gostam de animais. Têm uma forma diferente de gostar, mas que gostam, gostam!
E gostam também dos líderes. Não os comem, porque não podem, mas têm um carinho especial pelos líderes. Erguem-lhes estátuas monumentais. Aos três – ao avô, ao pai e ao filho. Uma democracia, nas palavras de Bernardino Soares, transmissível de pais para filhos.
É tudo em grande! São enormes as estátuas, os cemitérios, os edifícios públicos, as bibliotecas, os museus, ou os estádios. E os espectáculos e as manifestações populares de apoio, ou de pesar. E as auto-estradas, ah as auto-estradas! Com três pistas em cada sentido, viajei a partir de Pyongyang para sul até ao paralelo 38 e para norte até Myohyang. Um espanto! Sem portagens nem congestionamentos, sem aselhas nem chico-espertos. Centenas de quilómetros sem um sobressalto ou um acidente. Havia, é certo, o problema do piso esburacado e das lombas, dos peões e das cabras, das bicicletas e dos controles militares, mas fora isso era maravilhoso.
Que sossego, que segurança.
Não admira que me tenha sentido muito seguro. É fácil quando cumprimos as regras, e as regras eram claras. Podíamos circular livremente dentro do hotel. Fora do perímetro do hotel, que estava estrategicamente implantado numa pequena ilha, teríamos de estar SEMPRE acompanhados pelos nossos guias locais.
A Coreia do Norte é fixe, mas nas minhas próximas férias vou para um país democrático. Para desenjoar!
- CARLOS ABRANTES

Quando a governança vira cartel - Parte V
Mostramos, antes de terminar esta rubrica, as 13 baixas de Ministros e Secretários de Estado deste governo da maioria absoluta do Partido Socialista (PS):
1 - Sara Guerreiro, Secretaria de Estado da Igualdade e Migrações – Baixa em 2-5-2022.
2 - Marta Temido, Ministra da Saúde - Baixa em 30-08-2022.
3 - Fátima Fonseca, Secretária de Estado da Saúde - Baixa em 30-8-2022.
4 - António Lacerda Sales, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde - Baixa em 30-8-2022.
5 - Miguel Alves, Secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro - Baixa em 10-11-2022.
6 - Rita Marques, Secretária de Estado do Turismo - Baixa em 29-11-2022.
7 - João Neves, Secretário de Estado Adjunto e da Economia - Baixa em 29-11-2022.
8 - Alexandra Reis, Secretária de Estado do Tesouro - Baixa em 27-12-2022.
9 - Marina Gonçalves, Secretária de Estado da Habitação - Baixa em 29-12-2022.
10 - Pedro Nuno Santos, Ministro das Infraestruturas e da Habitação - Baixa em 29-12-2022.
11 - Hugo Santos Mendes, Secretário de Estado das Infraestruturas - Baixa em 29-12-2022.
12 - Rui Martinho, Secretário de Estado da Agricultura - Baixa em 4-1-2023.
13 - Carla Alves, Secretária de Estado da Agricultura - Baixa em 5-1-2023.
Tinha razão o Costa quando pediu a maioria absoluta.
O Marajá de São Bento nem precisa, sequer, de negociar à esquerda ou à direita para se tornar num autêntico rei-sol. O Estado sou eu!
Economia: Tortec inaugurou primeira fábrica no Parque Empresarial do Casarão
A Tortec - Tornearia e Peças Técnicas, do Grupo Ciclo-Fapril, inaugurou, na passada sexta-feira, dia 4 de Dezembro, as suas novas instalações no Parque Empresarial do Casarão e será a primeira empresa a instalar-se no novo polo industrial do município.
Carla Santos, directora financeira da Ciclo-Fapril, começou por relevar o desempenho do presidente do município, Gil Nadais, e do seu executivo, que, “em bom rigor, foram os impulsionadores por termos aqui edificado as instalações da Tortec”.
“Mais do que o projecto Tortec, há que enaltecer o esforço e a determinação do presidente da Câmara em fazer de Águeda uma cidade de indústria, de academia e de turismo”, salientou Carla Santos.
“Muito nos honra estar a viver este momento histórico de viragem na dinâmica industrial de Águeda, pois com toda a certeza o concelho vai reflectir a criação de valor que as empresas aqui instaladas vão gerar”, observou a directora financeira da Ciclo-Fapril.
Carla Santos considerou que o facto da Tortec ter sido a primeira empresa a edificar no Parque Empresarial do Casarão, resultou em “dificuldades acrescidas”, sublinhando, em particular, o desempenho do administrador Samuel Santos e do sócio Vitor Antunes, e de “todos os que nos ajudaram a realizar este projecto”.
“Aos nossos colegas de trabalho, esperamos que o transtorno da mudança (que será concretizada na segunda quinzena deste mês) seja superado pelo conforto que estas instalações vos venham a proporcionar. Sabemos que estão motivados com o nosso projecto de trabalho e contamos convosco para dar alma a este edifício”, sublinhou Carla Santos.

Dia muito especial
para Gil Nadais
O presidente da Câmara Municipal de Águeda, Gil Nadais, referiu-se a “um dia, muito, muito especial”, considerando que o Parque Empresarial do Casarão foi um projecto “muito sofrido, muito laborioso e só possível graças à colaboração de muitas pessoas”, destacando o trabalho “inexcedível” do aguadense António Figueira, e o desempenho “fundamental” do vereador João Clemente.
O autarca lembrou que “foram adquiridos mais de um milhão de metros quadrados de terrenos” e anunciou que “mais empresas pretendem vir para o Parque Empresarial do Casarão”, pelo que será necessário adquirir mais terrenos.
Gil Nadais anunciou que “o LIDL irá começar a construir, em 2016”, o seu entreposto logístico, e que durante o próximo ano estarão concluídas as estruturas da Triangle´s e da Sakthi (primeiro pavilhão), para relevar um projecto que, disse, “me custou, pessoalmente, alguns comentários mais acintosos”.



Jorge Almeida está esperançado em "derrotar" a Socibeiral no Tribunal
O presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida, mostrou-se confiante no diferendo judicial que opõe a autarquia à Socibeiral, relativo à construção de uma central de betão e betuminoso no Parque Empresarial do Casarão (PEC).

O líder do município foi confrontado, na passada segunda-feira, em sede de Assembleia Municipal, pelo líder da bancada do Partido Socialista (PS), José Marques Vidal, que pretendeu saber em que ponto se encontra o processo, que corre, há vários meses, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro.
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Pai Natal gigante de Águeda é candidato a maior do mundo
Um Pai Natal com 21 metros de altura e 250 mil lâmpadas LED de baixo consumo (24 volts), instalado no Largo 1º. de Maio, é a grande atracção da época natalícia, em Águeda.
O município pretende alcançar o reconhecimento pela instalação do “Maior Pai Natal do Mundo em LED's”, assente numa estrutura em alumínio, com altura de sete andares, forrada a tapy.
Para validar e confirmar a obtenção do recorde, será necessária a deslocação a Águeda de um juiz do Guinness World Records, no sentido de verificar todas as características da infraestrutura e de deliberar acerca da atribuição do recorde.
Os custos inerentes a esta candidatura, aprovada ontem (abstenção de Paula Cardoso e voto contra de Miguel Oliveira), dia 1, na reunião do executivo, são de aproximadamente 10.000 euros.
O Pai Natal, sentado numa caixa de presente de 9 por 12 metros, pode ser visitado até ao dia 11 de Janeiro, e a sua instalação obrigou a um investimento de 49.200 euros.
No passado sábado, 28 de Novembro, o presidente do município, Gil Nadais, deu luz às estruturas espalhadas pela cidade que assinalam o Natal, num momento acompanhado por centenas de pessoas.






Samuel Vilela no Conselho Nacional de Juventude
Samuel Vilela, presidente da JSD de Águeda, foi nomeado para a direcção do Conselho Nacional de Juventude (CNJ), assumindo a pasta das Relações Internacionais e a representação nacional junto de instâncias europeias e internacionais.
O CNJ é a plataforma representativa das organizações de juventude a nível nacional, abrangendo as mais diversas expressões do associativismo juvenil (culturais, estudantis, partidárias, ambientais, escutistas, sindicalistas e confessionais).
Samuel Vilela, de 26 anos, encontra-se a frequentar um programa de Doutoramento na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e conta já com uma vasta experiência ao nível associativo e político.
Já presidiu ao Núcleo de Estudantes de Relações Internacionais, foi vice-presidente da Associação Académica de Coimbra e membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra.
James Arthur está confirmado no Agitágueda 2015
O Agitágueda deste ano vai ter lugar de 4 a 26 de Julho, estando já confirmados os concertos dos D.A.M.A. (dia 4 de Julho), Paulo Gonzo (11), Selah Sue (17), Jimmy P (24) e James Arthur (26), cuja contratação foi aprovada na reunião camarária de ontem, dia 7 de Abril. O executivo aprovou, também, a contratação dos serviços de vigilância e segurança, com ajuste directo à empresa Protek, e o regulamento de participação nos Talentos Agitágueda.