Desassoreamento dos rios Vouga e Águeda é urgente
São várias as vozes que se levantam por uma “urgente e imperativa ação no terreno” nos rios Vouga e Águeda no território municipal aguedense, “sob+ pena de termos, em muito pouco tempo, problemas ambientais sérios”. O assunto, já adiantado por SP em edição anterior, está em cima da mesa.
O leito dos rios Águeda e Vouga está completamente assoreado. O Rio Águeda, sobretudo, a partir do Instituto da Vinha e do Vinho, na cidade, até à sua foz em Eirol; e o Rio Vouga - curso central da bacia hidrológica desta região - sofre com o assoreamento em toda a sua extensão, particularmente a partir da Macinhata do Vouga. A última limpeza de areias no Rio Águeda foi em 2016 e no Rio Vouga nem existem registos.
Acontece que aquilo que hoje é visto como um problema pelos organismos do Estado responsáveis pelo ambiente, era no passado cumprido anualmente: a extração da areia para a construção. Esta prática encontra-se legalmente proibida.
“O que para alguns pareceria um crime ambiental, proporcionado pela dinâmica económica local, era a forma natural de manter o rio com caudal, dentro dos seus limites, evitando que quaisquer pequenas chuvas fizessem transbordar o rio”, disse um dos interlocutores, proprietário agrícola de longa data, a SP. “O que acontece agora é que há problemas com rompimentos das margens e com milhares de toneladas de areias a invadirem campos agrícolas”.
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O leito dos rios Águeda e Vouga está completamente assoreado. O Rio Águeda, sobretudo, a partir do Instituto da Vinha e do Vinho, na cidade, até à sua foz em Eirol; e o Rio Vouga - curso central da bacia hidrológica desta região - sofre com o assoreamento em toda a sua extensão, particularmente a partir da Macinhata do Vouga. A última limpeza de areias no Rio Águeda foi em 2016 e no Rio Vouga nem existem registos.
Acontece que aquilo que hoje é visto como um problema pelos organismos do Estado responsáveis pelo ambiente, era no passado cumprido anualmente: a extração da areia para a construção. Esta prática encontra-se legalmente proibida.
“O que para alguns pareceria um crime ambiental, proporcionado pela dinâmica económica local, era a forma natural de manter o rio com caudal, dentro dos seus limites, evitando que quaisquer pequenas chuvas fizessem transbordar o rio”, disse um dos interlocutores, proprietário agrícola de longa data, a SP. “O que acontece agora é que há problemas com rompimentos das margens e com milhares de toneladas de areias a invadirem campos agrícolas”.
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