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OPINIÃO | Carlos Abrantes | A Coreia do Norte é fixe
Quando disse aos meus amigos que ia de férias para a Coreia do Norte a reacção não se fez esperar. Para a Coreia do Norte? Tens a certeza que queres ir para a Coreia do Norte? E ficavam a olhar para mim com aquele ar compadecido de quem acha que eu tinha perdido o tino. Com tantos destinos de sol e mar, com Mediterrâneo e Caraíbas, com Brasil e Tailândia eu escolhera a Coreia do Kim Jong-Un, Mr. Rocket Man!
E foi uma óptima escolha.
Aconselho aos ambientalistas do PAN, tão na moda, e aos amantes das grandes causas politicamente correctas, uma estadia naquele paraíso ambiental. Não sofrerão com os engarrafamentos das grandes metrópoles capitalistas porque em Pyongyang, a capital, praticamente não circulam automóveis, nem camiões, nem autocarros. Emissões de carbono zero, ou quase.
Em contrapartida vê-se muita gente a pé, a caminho do trabalho ou de lado nenhum, promovendo um estilo de vida saudável, sem complicações cardiovasculares ou de diabetes. À excepção do “querido líder”, não vi gordos. Uma vitória do povo norte coreano que, desse modo, pode dispensar a existência de serviço nacional de saúde.
Também o regime alimentar muito frugal, pobre em hidratos de carbono, proteínas, gorduras e açúcares, com consumo de carnes vermelhas zero, é um exemplo para o mundo. Daí que seja seguido de perto pela comunidade científica, nomeadamente pela Universidade de Coimbra que, numa atitude pioneira e esclarecida decretou a proibição do consumo de carne de bovino nas cantinas estudantis.
Há, no entanto, um “mas” que perturbará os nossos amigos do PAN. Os Norte coreanos gostam, e consomem, carne de cão. Em ocasiões especiais, é certo, mas comem cão. Sopa de cão, cão guisado, cão frito, mil maneiras de cozinhar cão... Tal como o PAN eles também gostam de animais. Têm uma forma diferente de gostar, mas que gostam, gostam!
E gostam também dos líderes. Não os comem, porque não podem, mas têm um carinho especial pelos líderes. Erguem-lhes estátuas monumentais. Aos três – ao avô, ao pai e ao filho. Uma democracia, nas palavras de Bernardino Soares, transmissível de pais para filhos.
É tudo em grande! São enormes as estátuas, os cemitérios, os edifícios públicos, as bibliotecas, os museus, ou os estádios. E os espectáculos e as manifestações populares de apoio, ou de pesar. E as auto-estradas, ah as auto-estradas! Com três pistas em cada sentido, viajei a partir de Pyongyang para sul até ao paralelo 38 e para norte até Myohyang. Um espanto! Sem portagens nem congestionamentos, sem aselhas nem chico-espertos. Centenas de quilómetros sem um sobressalto ou um acidente. Havia, é certo, o problema do piso esburacado e das lombas, dos peões e das cabras, das bicicletas e dos controles militares, mas fora isso era maravilhoso.
Que sossego, que segurança.
Não admira que me tenha sentido muito seguro. É fácil quando cumprimos as regras, e as regras eram claras. Podíamos circular livremente dentro do hotel. Fora do perímetro do hotel, que estava estrategicamente implantado numa pequena ilha, teríamos de estar SEMPRE acompanhados pelos nossos guias locais.
A Coreia do Norte é fixe, mas nas minhas próximas férias vou para um país democrático. Para desenjoar!
- CARLOS ABRANTES

Quando a governança vira cartel - Parte V
Mostramos, antes de terminar esta rubrica, as 13 baixas de Ministros e Secretários de Estado deste governo da maioria absoluta do Partido Socialista (PS):
1 - Sara Guerreiro, Secretaria de Estado da Igualdade e Migrações – Baixa em 2-5-2022.
2 - Marta Temido, Ministra da Saúde - Baixa em 30-08-2022.
3 - Fátima Fonseca, Secretária de Estado da Saúde - Baixa em 30-8-2022.
4 - António Lacerda Sales, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde - Baixa em 30-8-2022.
5 - Miguel Alves, Secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro - Baixa em 10-11-2022.
6 - Rita Marques, Secretária de Estado do Turismo - Baixa em 29-11-2022.
7 - João Neves, Secretário de Estado Adjunto e da Economia - Baixa em 29-11-2022.
8 - Alexandra Reis, Secretária de Estado do Tesouro - Baixa em 27-12-2022.
9 - Marina Gonçalves, Secretária de Estado da Habitação - Baixa em 29-12-2022.
10 - Pedro Nuno Santos, Ministro das Infraestruturas e da Habitação - Baixa em 29-12-2022.
11 - Hugo Santos Mendes, Secretário de Estado das Infraestruturas - Baixa em 29-12-2022.
12 - Rui Martinho, Secretário de Estado da Agricultura - Baixa em 4-1-2023.
13 - Carla Alves, Secretária de Estado da Agricultura - Baixa em 5-1-2023.
Tinha razão o Costa quando pediu a maioria absoluta.
O Marajá de São Bento nem precisa, sequer, de negociar à esquerda ou à direita para se tornar num autêntico rei-sol. O Estado sou eu!
Economia: Tortec inaugurou primeira fábrica no Parque Empresarial do Casarão
A Tortec - Tornearia e Peças Técnicas, do Grupo Ciclo-Fapril, inaugurou, na passada sexta-feira, dia 4 de Dezembro, as suas novas instalações no Parque Empresarial do Casarão e será a primeira empresa a instalar-se no novo polo industrial do município.
Carla Santos, directora financeira da Ciclo-Fapril, começou por relevar o desempenho do presidente do município, Gil Nadais, e do seu executivo, que, “em bom rigor, foram os impulsionadores por termos aqui edificado as instalações da Tortec”.
“Mais do que o projecto Tortec, há que enaltecer o esforço e a determinação do presidente da Câmara em fazer de Águeda uma cidade de indústria, de academia e de turismo”, salientou Carla Santos.
“Muito nos honra estar a viver este momento histórico de viragem na dinâmica industrial de Águeda, pois com toda a certeza o concelho vai reflectir a criação de valor que as empresas aqui instaladas vão gerar”, observou a directora financeira da Ciclo-Fapril.
Carla Santos considerou que o facto da Tortec ter sido a primeira empresa a edificar no Parque Empresarial do Casarão, resultou em “dificuldades acrescidas”, sublinhando, em particular, o desempenho do administrador Samuel Santos e do sócio Vitor Antunes, e de “todos os que nos ajudaram a realizar este projecto”.
“Aos nossos colegas de trabalho, esperamos que o transtorno da mudança (que será concretizada na segunda quinzena deste mês) seja superado pelo conforto que estas instalações vos venham a proporcionar. Sabemos que estão motivados com o nosso projecto de trabalho e contamos convosco para dar alma a este edifício”, sublinhou Carla Santos.

Dia muito especial
para Gil Nadais
O presidente da Câmara Municipal de Águeda, Gil Nadais, referiu-se a “um dia, muito, muito especial”, considerando que o Parque Empresarial do Casarão foi um projecto “muito sofrido, muito laborioso e só possível graças à colaboração de muitas pessoas”, destacando o trabalho “inexcedível” do aguadense António Figueira, e o desempenho “fundamental” do vereador João Clemente.
O autarca lembrou que “foram adquiridos mais de um milhão de metros quadrados de terrenos” e anunciou que “mais empresas pretendem vir para o Parque Empresarial do Casarão”, pelo que será necessário adquirir mais terrenos.
Gil Nadais anunciou que “o LIDL irá começar a construir, em 2016”, o seu entreposto logístico, e que durante o próximo ano estarão concluídas as estruturas da Triangle´s e da Sakthi (primeiro pavilhão), para relevar um projecto que, disse, “me custou, pessoalmente, alguns comentários mais acintosos”.



Jorge Almeida está esperançado em "derrotar" a Socibeiral no Tribunal
O presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida, mostrou-se confiante no diferendo judicial que opõe a autarquia à Socibeiral, relativo à construção de uma central de betão e betuminoso no Parque Empresarial do Casarão (PEC).

O líder do município foi confrontado, na passada segunda-feira, em sede de Assembleia Municipal, pelo líder da bancada do Partido Socialista (PS), José Marques Vidal, que pretendeu saber em que ponto se encontra o processo, que corre, há vários meses, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro.
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São Martinho no parque dos Pioneiros para inaugurar a Casa da Árvore
A instituição Os Pioneiros volta a promover a iniciativa “São Martinho no parque, no próximo dia 11 de novembro, com a intenção de “valorizar as tradições populares e ao mesmo tempo celebrar a abertura formal de mais um equipamento do parque, a Casa da Árvore.

O Parque do Capitão Mor é uma propriedade de Os Pioneiros. É um vasto espaço arborizado, com uma área de 10 mil metros quadrados, que funciona como local de apoio lúdico e pedagógico às valências da infância da instituição (creche, jardim de infância e CATL), mas também tem a possibilidade de estar aberto ao uso das famílias e da comunidade para convívios e festas de aniversários.
Ao longo do espaço existem vários equipamentos de apoio para “favorecer e motivar o espírito de aventura, experimentação livre e orientada, descoberta e superação”. O parque está dotado de serviços de apoio: WC, Casa Abrigo; Casa da Árvore, Casa do Café, churrasqueiras, mesas e bancos, vários jogos, baloiço panorâmico e estacionamento. Pode ser alugado aos fins de semana e feriados para convívios familiares e de empresas e aniversários, mas sempre com marcação prévia junto da IPSS de Mourisca do Vouga (geral@ospioneiros.info ou 234 644 838)...

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"Os Soberanos"
Só na pretérita sexta-feira, 15 Abril, Águeda comemorou o 143º aniversário de SP (a data correcta é 1 de Janeiro).
Desde há sete anos que a efeméride é assinalada com Gala, onde é feita a entrega do troféu “Os Soberanos”.
Este ano a cerimónia recordou as personalidades:
- Horácio Marçal, indelevelmente ligado ao semanário mais antigo do País e à grande mudança efetuada em SP com a criação da Sociedade Anónima.
- Cristina Fonseca, a mais antiga funcionária, também jornalista, imprevisivelmente finada aos cinquenta e um anos de idade.
- Eunice Muñoz, a inesquecível atriz que, no dia da Gala, exalou o último suspiro.
Aqui fica a homenagem póstuma de Soberania do Povo!
“Os Soberanos” 2021:
- Jorge Almeida, vinte anos ao serviço da Câmara Municipal: quatro anos vereador; doze vice-presidente; e quatro presidente.
- Elsa Corga, edil cessante, que completou dezasseis anos como vereadora da Cultura, Educação e Acção Social.
- Banda Nova de Fermentelos, cem anos de cultura musical filarmónica aguedense.
Este é um Galardão que tem direitos registados por Soberania do Povo, na conservatória de marcas e patentes, sob o número, 558.512.
Parabéns aos laureados!
Finalmente, o agradecimento de SP aos músicos da Banda Nova pela nobreza que deram a este acto, colorido de arte e som.

Águeda contesta aumento das tarifas dos resíduos
Águeda é um dos cerca de 30 municípios da região centro do país que assinou uma providência cautelar com o objectivo de suspender a decisão da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), que aprovou aumentos substanciais nas tarifas de recolha de lixo.

Tratam-se de novas tarifas propostas pela ERSUC, que atua numa área de 6.700 km2 (7.9% do território nacional) e que serve uma população de aproximadamente um milhão de habitantes, que resulta no tratamento de mais de 300.000 toneladas de resíduos por ano.
Esta entidade, responsável pela gestão dos resíduos sólidos urbanos, têm sido alvo de críticas por parte das autarquias do distrito de Aveiro (Águeda, Anadia, Estarreja, Oliveira do Bairro, Vagos...), que se associaram a outros municípios do distrito de Coimbra, com Condeixa-a-Nova à cabeça, na providência cautelar interposta no Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra a 18 de agosto último...

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OPINIÃO | Humberto Moreira | Dois anos de CAA
O CAA completou dois anos no dia 11 de maio, festejados com a pompa e a circunstância de um dos melhores concertos que passaram por aquela casa nestes 24 meses de
história. Que melhor exemplo de perseverança poderíamos ter? Apresentar um programa que espelha a plenitude daquilo que melhor se faz em termos de investimento na cultura musical Aguedense, dando-lhe a forma e o conteúdo digno de ser
apresentado em qualquer sala por esse mundo fora. Só podemos estar orgulhosos dos nossos ARTISTAS e do facto de podermos ser "consumidores" de arte num local tão próximo, ao mesmo tempo que apreciamos in loco o resultado de tão nobre investimento.
Poderá alguém colocar tudo isto em causa? Já o manifestei publicamente várias vezes: a Cultura é essencial ao equilíbrio de uma sociedade. Águeda é hoje, dois anos depois,
uma cidade diferente, muito mais rica e, invariavelmente, marcada por aquilo que o CAA, semana após semana, faz pelos nossos meninos, pelos nossos jovens e por todos os
Aguedenses de forma transversal.
A Cultura é tudo aquilo que não vem da própria natureza, é tudo o que é produzido pelos animais racionais, que são os seres humanos, e é exatamente isso que os distingue
dos animais irracionais, a capacidade de fazer cultura, de a apreciar e de a "cultivar".
Quando bem trabalhada, pode-se tornar algo que faz parte da vida e do quotidiano da sociedade, não se faz num ano nem em dois, conquista-se em décadas, senão vejamos o distanciamento que levamos de países Nórdicos, onde tudo é mais robusto, desde a economia à educação. Em qualquer cidade de países do Norte da Europa, de pequena e media dimensão, encontramos investimentos proporcionalmente muito superiores na área da Cultura e programas bastante completos. Em Portugal, graças a Municípios como Águeda, vamos assistindo a uma inversão das mentalidades e, finalmente, remando
noutra direção.
As sinergias que hoje conseguimos congregar entre as diversas instituições na área da Cultura e da Educação no nosso concelho, têm um impacto brutal nas nossas vidas.
Podermos dar a oportunidade de expor arte, seja ela Música, Pintura, Teatro, não importa, num local de referência tão próximo, é enorme estímulo que importa manter e, acima de tudo, ir alimentando. Temos escolas artísticas, oficinas de arte, associações de distintas índoles, sendo como diversos rios que desaguam naquele espaço referencia.
Existirão sempre os "Velhos do Restelo", para quem a Cultura é apenas uma perda de tempo e uma futilidade, no entanto a proliferação deste tipo de mentalidades só nos pode levar à conclusão de que, efetivamente, algo de muito importante ficou por fazer em gerações anteriores.
Cabe-nos apoiar, investir, exigir e dar continuidade a este esforço, para que os nossos meninos deixem crescer, no seu interior, o estímulo da cultura, que os torne mais fortes e menos dependentes de tudo aquilo que é acessório e que tanto nos vai "intoxicando" nos dias de hoje.
Como diria Aristóteles, "a Cultura é o melhor conforto para a velhice".
- HUMBERTO MOREIRA
Escalada da pandemia em Águeda assusta!...
A modalidade Casa Aberta encontra-se disponível para a vacinação contra a COVID-19 e contra a Gripe, no Centro de Vacinação de Águeda, instalado em Recardães.

São elegíveis para a dose de reforço neste regime os utentes que não tiveram COVID-19 nos últimos 150 dias e já completaram o esquema vacinal há pelo menos cinco meses.
O Centro de Vacinação funciona no regime de Casa Aberta às sextas-feiras, das 14 às 20; aos sábados e domingos, das 8 às 18 horas.
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Brinco, Gabriela, Barbosa e Hugo Costa vencem em casa
A Pateira de Óis da Ribeira recebeu, no sábado, a Taça de Portugal de Maratona Rubis Gás/ Duarte Gás, que contou com a presença de cerca de 370 atletas de 34 clubes nacionais.

Oa atletas da ARCOR António Brinco, em K1 master C, Hugo Costa e João Barbosa, em paracanoagem, e Gabriela Resende, em C1 sénior feminino, venceram individualmente as respetivas provas.
Em termos coletivos, a ARCOR (56 pontos) voltou a entrar no top10 nacional, desta feita em 7.º lugar, cimentando a sua presença habitual entre os melhores clubes portugueses. Venceu o Clube Náutico do Prado (320 pontos), seguido do CN Ponte de Lima (256) e Vila do Conde (128). Pontuaram 27 equipas.

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ENTREVISTA | Padre Júlio Grangeia
Francisco Júlio Grangeia Pinto, padre Júlio Grangeia, natural de Ílhavo, que foi ordenado presbítero a 29 de Janeiro de 1984 na igreja de Águeda, completando, na passada segunda-feira, 34 anos de sacerdócio, afirma que “este tempo de prova irá fazer surgir uma igreja diferente … mas melhor”.
Como recorda o primeiro dia de sacerdócio?
Recordo a Igreja de Águeda cheia que nem um “ovo”; recordo o “tapete florido” do “Cefas” até à igreja; recordo o meu pai a chorar de emoção – eu que nunca o vira a chorar…; recordo a 1ª. confissão que eu “fiz” sem saber como se “fazia” … e logo a um padre; E recordo, um dia de festa para mim mas também para todo o Arciprestado uma vez que a minha ordenação aconteceu na igreja de Águeda.

Nesta longa caminhada qual o momento mais marcante?
Houve muitos momentos e muito marcantes. Mas não posso esquecer os 20 anos em que leccionei as aulas de EMRC. Sei que fui, para muitos dos meus alunos, uma referência mas eles também sabem o que representam para mim e como eram as nossas “aulas” e a cumplicidade que se criava entre nós, onde não havia tabus”! Talvez por isso, muitos deles, formados e guindados a altos patamares, continuam a tratar-me por “professor”! Sim, continuo a ser “professor” para eles como eles também o foram para mim e comigo! (…)
Houve também momentos difíceis, sim. Lembro, por exemplo, o domingo a seguir ao grande incêndio na Castanheira do Vouga – onde eu era pároco -  na fatídica noite de 13 para 14 de Junho de 1986 - no qual morreram 13 bombeiros e três civis. Como esquecer a Missa desse domingo, na igreja matriz da Castanheira do Vouga, que mais parecia um velório colectivo com uma igreja cheia de pessoas com os olhos rasos de lágrimas!? Essa imagem fica para sempre!

Quais foram as paróquias por onde passou?
Comecei em Águeda, como vigário Paroquial (de 1983 até 1988) onde fui, também, e simultaneamente, pároco de Castanheira do Vouga. A partir de 1988 fui nomeado pároco de Travassô e de Óis da Ribeira e desde o ano 2000 passei a ser também pároco de Espinhel, conjuntamente com Travassô e Ois da Ribeira. Não esqueço as escolas onde leccionei que para mim foram também como uma paróquia.

Como se sente nas suas paróquias?
Há momentos bons e menos bons como acontece com toda a gente, e também com o padre que também erra; Claro que há ocasiões em que experimentamos a ingratidão de uns poucos (quem é que, ainda, não a experimentou?) mas também damos graças a Deus por encontrar tanta gente boa que Deus vai colocando no nosso caminho e que são para nós mais determinantes que um ou outro caso mais pontual e menos positivo.

Um pároco muito ligado às novas tecnologias, o que realça de benéfico e de mau?
Tenho procurado tirar partido das tecnologias como instrumentos de evangelização. Por isso procuro divulgar para esta enorme “aldeia global” o que vou fazendo, até porque “o que não é visto não é lembrado”! De há dois anos para cá tenho investido na transmissão em directo das celebrações – nomeadamente ao sábado- e penso que é uma boa aposta! As missas, durante o directo, chegam ter mais de 2000 mil visualizações e chegam mesmo às 4 mil visualizações durante o resto da semana. A Missa dos Santos Mártires deste ano, por exemplo, já tem perto de 8 mil visualizações. É óbvio que nem todos os que visualizaram a missa a terão visto do princípio ao fim. Mas mesmo que alguns só vejam um bocado, já não valerá a pena? Penso que sim! Em qualquer uma destas transmissões tenho mais gente a ver do que nas três Paróquias juntas. E não só a ver! Alguns, enquanto visualizam e escutam, chegam, mesmo a escrever a resposta que se dá ao celebrante, como se estivessem realmente na igreja!
Claro que a missa não é para ser “visualizada” mas para ser participada “ao vivo e a cores”, na própria igreja, para quem pode! Mas e aqueles que não podem ir por motivos de força maior? E quem está no estrangeiro e quer matar saudades? E os que estão doentes?
Temos que olhar para estas situações! E há coisas muito bonitas, como aquele ministro extraordinário da comunhão em São Paulo, no Brasil, que leva a comunhão aos idosos e aos doentes nos hospitais e que assiste à missa em directo de Travassô, aos sábados, às 17 horas (ou às 18.15h a partir de Espinhel) e que, ao chegar o momento da comunhão é também, essa, a altura em que ele dá a comunhão aos seus doentes e/ou idosos. Disse-me ele que, por vezes, são mais de uma dúzia que estão a acompanhar a Missa “com o sotaque de Portugal” projectada por um projector acoplado a um portátil com ligação à internet pelo qual assistem à missa em directo de Portugal.
Claro que as “novas” tecnologias podem fazer muito bem, mas também muito mal. Depende do uso que nós lhe queiramos dar. A Internet reflecte o nosso mundo e o que somos. Se não estivermos lá a fazer o que achamos que deve ser feito, outros poderão estar a fazer o que não queremos. Temos, por isso, que fazer a nossa parte. Eu, por mim, transmito as eucaristias para que estas possam ser vistas por mais gente para chegarmos mais longe e a mais pessoas!
“Ide por todo o mundo e anunciai o evangelho …” (Marcos 16:15) – disse Jesus. Hoje não é preciso ir por todo o mundo anunciar o evangelho é todo o mundo que vem ter connosco, desde que estejamos, por exemplo no “facebook”, colocando “gostos” e partilhando aquilo que consideramos útil e positivo para chegar a mais pessoas. Não será isto, também, uma forma de dar testemunho da nossa fé?
Como o Papa Francisco tanto gosta de dizer, temos que nos voltar para quem se encontra nas periferias. Não será esta uma forma de colocar a Igreja em saída? Não tenho quaisquer dúvidas a esse respeito.

Como vê os jovens de hoje na sua relação com a igreja, família, comunidade e escola?
Responder a isto daria um tratado pois eles são, também, tal como nós muito fruto das suas circunstâncias! Mas, eu diria, que os jovens são o “termómetro” do nosso mundo. Observando o que nos dizem e como se manifestam nos diversos âmbitos damos conta do que esteve bem ou mal para trás! E é aí, a montante, que temos que investir, nomeadamente nos pais e/ou encarregados de educação; são mesmo eles que são a “charneira”; a “pedra de toque”!
Pais que educam e que procuram saber como educar, que sabem dizer sim quando é sim e não quando é não, explicando o que se faz e porque se faz. É a partir daí, e da sua responsabilização, é assim que se formam os Homens e as Mulheres do “amanhã”.

Que futuro prevê para os cristãos?
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Centro de interpretação do Rio deve abrir em outubro
O Centro de Interpretação do Rio, instalado no edifício construído para ser um centro de canoagem, deve ser inaugurado durante o próximo mês de outubro. Já tem alguns dos aquários de que necessita mas a falta de pessoal com formação é uma dificuldade para abrir mais cedo.

O vice-presidente da Câmara de Águeda disse a SP estar otimista relativamente ao mês de abertura, depois do assunto ter sido introduzido pelo próprio durante o workshop “Passagens Naturalizadas: Desenho, Construção e Monitorização”, promovido no âmbito do LIFE Águeda e que reuniu, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, especialistas nacionais no domínio das passagens para peixes.
O Centro de Interpretação do Rio “resulta deste projeto (LIFE ÁGUEDA) e estará concluído muito em breve”, afirmou na ocasião Edson Santos. No edifício vão estar instalados aquários com peixes nativos da região, para que possa “transmitir conhecimento para as novas gerações” e servir simultaneamente como área pedagógica e de sensibilização junto do público em geral e, em especial, as escolas, numa “estratégia a longo prazo”...

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Parque Escolar cede projeto da ESAP à Câmara de Águeda
A Câmara Municipal de Águeda e a Parque Escolar assinaram, na semana passada, a escritura da transmissão do direito de propriedade do projeto de execução e arquitetura da Escola Secundária de Adolfo Portela (ESAP).

Recorda-se que a ESAP fez parte de um programa de modernização das escolas do ensino secundário, a cargo da Parque Escolar, que, nesse sentido, procedeu à contratação de serviços dos diversos elementos da equipa projetista para a elaboração do projeto de execução.
As obras não chegaram a avançar no terreno e com a transferência de competências em matéria de Educação para as autarquias, a intervenção será, agora, realizada pelo município de Águeda, que pretende reaproveitar o projeto já feito.

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Triangle’s e Câmara assinaram contrato de compra e venda
A Triangle’s - Cycling Equipments e a Câmara Municipal de Águeda concretizaram, na passada quarta-feira, dia 6 de Maio, a assinatura do contrato de compra e venda de 14 lotes no Parque Empresarial do Casarão (PEC), cuja área total ultrapassa os 63.000m2.

O consórcio resultante da parceria das empresas Rodi, Miranda & Irmão e Ciclo Fapril pretende a implementação de uma unidade de fabrico de quadros de bicicleta em alumínio, com métodos de produção inovadores na Europa.
Um investimento estimado em 12 milhões de euros, até 2017, e mais 5 milhões, numa segunda fase, com a criação de 93 postos de trabalho directos.
O valor do negócio, pouco mais de 63.000 euros, resulta de uma deliberação da Assembleia Municipal de Águeda, em Fevereiro deste ano, quando foi aprovada, por unanimidade, a venda dos lotes a 1 euro o metro quadrado, no sentido de garantir a fixação da Triangle’s e Sakthi no PEC.

Sakthi poderá apostar
em... Espanha
O investimento do grupo indiano Sakthi, que pretende criar uma unidade de fundição de ferro para o sector automóvel, destinada à produção peças para motores e travões, entre outros componentes, poderá ser captado por Espanha (comunidade autónoma da Estremadura), mas Águeda, sabe SP, continua na corrida.
A previsão do investimento inicial é de 25 milhões de euros, que, numa segunda fase, poderá chegar aos 40 milhões, dando lugar à criação de 120 postos de trabalhos directos, com a perspectiva de poder chegar aos 1.500 em 18 anos.
A multinacional pretende uma área entre os 150 e os 200 mil metros para se instalar e, apesar da autarquia não ter terrenos disponíveis no PEC, possui uma área contígua, com cerca de 150 mil metros.
A outra condição é o abastecimento de energia, estimando-se que o projecto consuma, na primeira fase, cerca de 40 mil gigawatts, podendo chegar aos 90 mil gigawatts/ano na fase seguinte, (algo que todo o consumo do concelho junto não atinge actualmente!), o que obrigará a edilidade a um investimento próximo dos... dois milhões de euros.
O presidente do município, Gil Nadais, anunciou, num passado recente, que 71% do PEC se encontra comprometido e que o investimento da Sakthi, VER EDIÇÃO IMPRESSA OU DIGITAL






João Fonseca: humildade e liderança em campo ah... e sempre um estudante de mérito
De Recardães para o Benfica Campus, no Seixal. Do Recreio, onde começou com quatro anos apenas, para o Benfica. João Fonseca, defesa central, internacional por Portugal nas seleções jovens, tem 16 anos (juvenil de segundo ano) mas joga já pela equipa de sub19 (juniores). Acaba de assinar o seu primeiro contrato profissional e sonha chegar à equipa principal.

Quem o conhece melhor sublinha a humildade e a liderança em campo. A inteligência para absorver os ensinamentos que lhe transmitem, a firmeza de caráter que o faz dar passos conscientes e tem permitido a sua evolução e a liderança que lhe sai com naturalidade. Por isso, foi sempre capitão nas equipas do Benfica, desde que chegou ao então Caixa Campus, hoje Benfica Campus, menos na época atual, desde que passou a jogar regularmente nos sub19 do nacional (juniores), mesmo sendo ainda juvenil.

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Processo de desagregação da Borralha a Águeda vai avançar
Jorge Leitão (PSD) apresentou à presidente da Assembleia de Freguesia (AF) de Águeda e Borralha, Salomé Castanheira, na sessão de 29 de junho, um requerimento a solicitar a marcação de uma sessão extraordinária (talvez a 18 deste mês) para análise, discussão e votação da desagregação da Borralha a Águeda.

Para lá do eleito da maioria (que já foi presidente da Assembleia de Freguesia da Borralha), o requerimento foi subscrito por mais nove elementos daquele órgão deliberativo - cinco do PSD, dois do PS e dois do CDS-PP. Salomé Castanheira; Sara Neves e Ramiro Loureiro (ambos do PS), não subscreveram o documento.
Este pedido vem ao encontro da notícia SP da semana passada, em que se deu conta da existência de movimentos em várias freguesias do concelho, que defendem a reversão de algumas agregações feitas na sequência da reforma administrativa de 2012/2013.

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Luta de professores e educadores teve novos episódios em Águeda
Mais de duas centenas de professores e educadores do concelho de Águeda manifestaram-se na manhã de ontem, terça-feira, dia 17 de janeiro, na Praça do Município, em defesa da Escola Pública.

Durante o protesto, que foi crescendo ao longo da manhã, apesar de condições atmosféricas adversas, os manifestantes entoaram diversas palavras de ordem, com a “mira” direcionada, em concreto, ao Governo. “A Escola a lutar também está a ensinar”; “Costa, escuta: a Escola está em luta!”; “A Escola, unida, jamais será vencida!”, “Não paramos, não paramos, não paramos, não paramos!”, foram alguns dos slogans que se fizeram ouvir junto aos Paços do Concelho.
Entretanto, várias dezenas de professores e educadores do Agrupamento de Escolas de Águeda (AEA), da Escola Secundária de Adolfo Portela e do Agrupamento de Escolas de Valongo do Vouga, manifestaram-se, na passada sexta-feira, 13 de janeiro, à entrada da Escola Básica Fernando Caldeira.

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DESPORTO | Aprovada candidatura do município de Águeda ao Programa Erasmus+ Sport
A candidatura da Câmara Municipal de Águeda, efetuada ao abrigo do Programa Erasmus+ Sport, Acção “Collaborative Partnership Small Scale”, com o projecto “We Bike Together - training and trail mapping in Europe”, foi aprovada.
A candidatura visa a promoção da prática desportiva entre pessoas com deficiência física e psíquica, de forma a prevenir a discriminação e exclusão sociais, num investimento global até 50.600,00€, liderada pela Fondazione per lo Sport Silvia Rinaldi (Itália), da qual o município de Águeda é parceiro.
O arranque formal está agendado para Janeiro de 2018, e o projecto tem uma duração prevista de 24 meses, durante os quais serão desenvolvidos os trabalhos numa calendarização conjunta e integrada.
O projecto “We Bike Together - training and trail mapping in Europe” tem como objetivo promover a inclusão desportiva entre pessoas com deficiência física e psíquica entusiastas das bicicletas, através:
- Do mapeamento de trilhos/rotas para ciclismo adaptado nos países europeus envolvidos nesta parceria;
- Do treino e educação de voluntários, bem como da criação de manuais (em recursos opensource) sobre como efetuar o acompanhamento de pessoas com deficiência durante a prática de ciclismo adaptado;
- Da promoção da prática do Desporto entre pessoas com deficiência física e psíquica durante um evento internacional final
Para além do município de Águeda, existem dois outros parceiros que fazem parte do projecto e o investimento previsto para cada parceiro, incluindo o município de Águeda, é de 9.450 euros.
Entrevista | Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Águeda | Provedoria sonha com a construção de uma Unidade de Cuidados Paliativos
António José Mota Rodrigues, de 63 anos de idade, acaba de completar o primeiro (de quatro) ano como provedor da Santa Casa da Misericórdia de Águeda (SCMA) e sonha com a construção de “uma Unidade de Cuidados Paliativos, que possa, também, dar resposta à problemática da demência”.
Completou o primeiro ano como provedor da Santa Casa da Misericórdia de Águeda. Qual é o balanço?
Posso dizer que o balanço é positivo. Esta mesa administrativa apresentou um conjunto de acções para desenvolver num mandato de quatro anos, e a verdade é que a maioria foi implementada ao final do primeiro ano. O nosso propósito passou por reorganizar os serviços sem aumentar os custos, nomeadamente com o pessoal. Procedemos a uma reorganização em termos de escalas - lavandaria, saúde e lar - e criámos novas respostas sociais de modo a responder à necessidade evidenciada pelos nossos utentes - Centro de Actividades e Lazer e a Rede Local de Intervenção Social. A valorização dos recursos humanos, a implementação do programa “Alegria e Vida”, que proporcionou férias seniores aos nossos utentes, nos Açores; o reforço da aposta na qualidade com a certificação de todas as respostas sociais; a reacreditação da área da saúde pela Joint Comission; e a criação do Grupo Coral, são objectivos que, felizmente, já concretizámos.
Quais são as maiores dificuldades na gestão de uma instituição com cerca de 420 utentes e mais de 200 colaboradores?
É a gestão de recursos humanos, que exige uma presença quase permanente. É preciso dispensar uma atenção continuada à instituição, ter um rigor muito grande e uma consciencialização enorme para a importância que é a de trabalharmos para pessoas. Depois, é necessário ter sempre um olhar muito crítico para a sustentabilidade da instituição, na vertente social e económica. Ou seja, é preciso continuar a fazer mais e melhor, gastando menos. O Estado está, cada vez mais, a desobrigar-se! E isso é uma preocupação cada vez maior.

A diminuição das comparticipações estatais e o aumento dos pedidos de auxílio, nos tempos que correm, criam dificuldades às instituições de solidariedade social. De que modo é que a SCMA tem contornado esta evidência?
A SCMA vivia muito do legado e agora, ao contrário do que as pessoas possam imaginar, isso não existe com tanta evidência, o que nos obriga a ser criativos e a procurar alternativas, que assentam na preocupação de reduzirmos custos, mantendo uma resposta de qualidade. E é de fundamental importância que estejamos atentos ao que o mercado social nos solicita.

Garantiu, em Janeiro do ano passado, aquando da posse, que “por dificuldades financeira , ninguém ficará sem apoio social”. Tem sido assim?
Tem! É obrigação da SCMA, na sua missão, dar corpo às obras de misericórdia. E sempre que é solicitada a nossa intervenção junto de pessoas que necessitem de assistência, isso é garantido de imediato. Temos vários exemplos desse procedimento, agora o que pretendemos é que o Estado também assuma as suas responsabilidades! A SCMA, por aquilo que conheço, é das instituições que menos cobra aos seus utentes de Lar, a média de comparticipação das famílias situa-se nos 470,33 euros, mas o custo que temos, por utente, é de 1.156,19 euros, sendo a comparticipação estatal de... 360 euros! Ou seja, trata-se de uma resposta cuja rentabilidade é, claramente, negativa.

A aposta na eficiência energética e na requalificação de equipamentos foram dois dos propósitos para este mandato de quatro anos. Quando é que os pensa concretizar?
Os projectos foram elaborados e concluídos no ano passado e o orçamento para 2016, num montante de quatro milhões de euros, foi elaborado com base na concretização desses objectivos. São investimentos que orçam em mais de um milhão de euros, que, esperamos, sejam comparticipados em cerca de 700.000 euros, pelo Estado e pela Câmara Municipal, sobrando, para a instituição, uma fatia superior a 300.000 euros. No polo de Barrô, independentemente da candidatura que vamos efectuar, já procedemos, em 2015, à substituição da cobertura e ao alargamento de portas do lar, num investimento de 120.000 euros.

O 2020 tem sofrido atrasos...
A programação não está, de facto, a ser cumprida. Já lá vão quase dois anos sobre o seu lançamento e parece-me que o 2020 padece, para lá dos atrasos visíveis, de obstáculos burocráticos que são difíceis de encaixar e de ultrapassar.
O Bispo de Aveiro exortou a provedoria, aquando da sua posse, a fazer um esforço por centrar a atenção nas pessoas e não nos edifícios. Tem seguido a sugestão de D. António Moiteiro?
Temos, mas para prestarmos um bom serviço e proporcionarmos o bem estar dos utentes, são precisas duas condições - bons recursos humanos e equipamentos de qualidade. A pessoa só pode ter bem estar se estiver instalada em boas condições. E a humanização dos serviços é uma preocupação permanente da provedoria, criando condições de formação aos trabalhadores, de forma a darmos a tal resposta de qualidade aos mais fragilizados que o nosso Bispo tão bem defende. Quero sublinhar que estamos a criar uma nova resposta social - a Rede Local de Intervenção Social -, para, de uma forma mais eficaz, respondermos aos desafios de D. António Moiteiro, levando os serviços da misericórdia junto daqueles que mais necessitam, num trabalho em rede.

A SCMA estaria preparada para receber o Hospital de Águeda ou é mais cómodo capitalizar a renda paga pelo Estado?
O problema até nem passa pela questão financeira, embora se trate de um assunto em que seria necessário garantir a sustentabilidade da SCMA. O problema é a continuidade da prestação dos serviços de saúde, com eficiência e qualidade, à população de Águeda e da região. Os hospitais de Anadia e da Mealhada estão sob a responsabilidade das Misericórdias e, ao que se sabe, as respostas dadas são do agrado das populações. A nossa preocupação é manter um bom diálogo, franco e aberto, com o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga e isso tem sido conseguido. Existe o compromisso do presidente Aurélio Rodrigues de que logo que estiverem reunidas condições se procederá às obras de requalificação do Serviço de Urgência, com o apoio da Câmara Municipal, e isso é o que mais importa, de momento.
De que modo tem sido concretizada a cooperação entre as instituições particulares de solidariedade social, através da Rede Social e da UCIPSS?
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“Cada criança é um ser único (…) Vivencia situações específicas e traduz necessidades diferentes”

MANUELA RAMALHO EANES fundou o Instituto de Apoio à Criança (IAC) em 1983, iniciativa anterior à aprovação da convenção dos Direitos da Criança pelas Nações Unidas, sendo hoje Presidente Honorária.
Assinalando os 40 anos do IAC, o Presidente da República agraciou-a em novembro com a Grã-Cruz da Ordem de Camões. Amavelmente, concedeu uma entrevista a Soberania do Povo

Manuela Ramalho Eanes (ME) completou 85 anos em 29 de dezembro último. Esposa do 16.º Presidente da República, Ramalho Eanes, protagonizou uma nova forma de estar como primeira-dama, mais ativa, designadamente sobre problemáticas sociais, no período entre 1976 e 1986.
Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, é a fundadora (em 1983, ainda em Belém) e presidente honorária do IAC. Porém, já em 1971 foi diretora da Pousada de Raparigas e participou no programa "Um Dia Com..." da RTP, comentando atividades desenvolvidas pela Pousada e pela Colónia Balnear Infantil de Albufeira, pertencentes ao Instituto de Obras Sociais.

O IAC ACOMPANHA
A EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE

SP - Ajudou a criar o Instituto de Apoio à Criança, em 1983, ainda como Primeira-Dama. Essa foi a face mais visível de uma esposa do Presidente da República que desempenhou um papel mais ativo que as demais?
ME - Enquanto mulher do Presidente da República acompanhei-o em todos os momentos e situações tal como se impunha. Não sei se é a criação do Instituto de Apoio à Criança que retrata a face mais visível do meu papel na Presidência da República, mas é seguramente a função mais gratificante e com maior gosto que tenho exercido na minha vida.
SP - O que a motivou verdadeiramente na criação deste projeto de apoio à criança?
ME - Desde sempre

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OPINIÃO PRÓPRIA | Jorge de Almeida Castro
Mais de seis milhões de jovens em idade escolar na União Europeia abandonam todos os anos a educação e a formação que lhes é servida, tendo apenas concluído o ensino básico ou um nível de ensino inferior (o equivalente ao nosso 9º ano de escolaridade). Estes jovens têm mais dificuldade em encontrar emprego, estão muitas vezes desempregados e tendem a depender mais frequentemente dos apoios sociais.
A taxa média de abandono escolar na União Europeia é de 10,9%, sendo em Portugal 14,4%. Ocupamos assim o 5º lugar no ranking dos países com maior abandono escolar, à frente da Itália (14,6%), da Roménia (18,9%), de Malta (20,1%) e da Espanha (20,3%). O país com menor abandono escolar é a Croácia, com apenas 3%.
É comummente aceite que o abandono escolar precoce prejudica o desenvolvimento económico e social e constitui um obstáculo sério à realização do objetivo da União Europeia (e do mundo em geral) de garantir um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo.
E aqui falamos daqueles que abandonam de facto e fisicamente a escola, mas também daqueles que lá andam, os que até vão para as salas de aula, mas é como se lá não estivessem (parece que nunca lá estiveram!).
De acordo com a última recomendação da Comissão Europeia, no âmbito da famigerada “Estratégia 2020”, no combate ao abandono escolar é preciso ir para além das políticas de educação; pois estas, para serem eficientes, têm de se ajustar aos territórios e às populações, pressupondo medidas de prevenção, de intervenção e de compensação.
Explicando, transpondo e cuidando da nossa realidade, deve pressupor-se que a prevenção do abandono escolar deve ser efetivamente precoce; deve começar tão cedo quanto possível, dando não só apoio às crianças durante o processo de aprendizagem, mas também evitando condições que propiciem esse abandono escolar precoce. Outrossim, devem ter-se em conta medidas de intervenção que visem assegurar uma resposta rápida e realmente eficaz logo que surgem as primeiras dificuldades, seja ao nível do desempenho escolar, seja ao nível do absentismo. E por fim, as medidas de compensação são fundamentais para garantir oportunidades de aprendizagem diferenciadas, nomeadamente através da organização, desenvolvimento e avaliação dos currículos, bem como do uso de estratégias pedagógicas inovadoras e ‘à medida’ de cada um.
Pois bem, são linhas de rumo como estas que, a nosso ver, poderão concretizar-se através de um conjunto de orientações e práticas precisas em cada escola. Vejamos.
Comecemos pelo modelo de exercício de gestão nas escolas que, constituída por competência e não por politiquice, tenha efetiva autonomia e se autoresponsabilize, querendo assim a busca da qualidade permanente: ‘melhoria contínua’ no desenvolvimento do currículo e na diferenciação pedagógica.
Depois, a preocupação fundamental com a resolução dos problemas reais dos alunos, das suas famílias e das empresas que as escolas servem (se as escolas não servem os seus agentes, não resolvem os seus problemas, temos de nos perguntar para que servem as escolas).
Perceber também que o combate ao abandono escolar consegue-se com o aliado fundamental que é a inserção profissional e que, para isso, as escolas são oficinas de competências, em relação de proximidade permanente com as empresas e as suas necessidades.
Acreditar ainda que os melhores colaboradores no sucesso de cada um são os que estão na verdade a lidar com cada um: os professores, os técnicos e os outros em cada lugar da escola e também fora dela.
Por fim, importa valorizar e discriminar positivamente as escolas que efetivamente fazem bem o seu trabalho de combate ao desânimo e desmotivação dos alunos; o combate ao desespero das famílias; o combate ao desajustamento entre o que as empresas precisam e o que a escola lhes dá; o combate ao abandono escolar!
No meio disto tudo cada escola vale pelo que faz. E faz quem faz!
Se estivermos atentos a alguns lugares, vemos que há alunos a fugir para a escola… Para certas escolas. Porque afinal é bom fugir para a escola…
JORGE DE ALMEIDA CASTRO
Administrador da Escola Profissional de Aveiro


Economia: Gala de ouro da Ciclo Fapril em noite de cor, música e magia
A Ciclo Fapril reuniu duas centenas de parceiros - clientes, instituições bancárias, fornecedores, associações empresariais e entidades oficiais -, no Salão Nobre do Centro de Congressos da Alfandega do Porto, no dia 18 de Julho, numa noite de gala com muita cor, música e magia, que pretendeu assinalar os 50 anos da empresa aguedense.
Os convidados foram acolhidos pelo presidente do conselho de administração, Venceslau Jesus, na Sala dos Despachantes.
De seguida, decorreu o jantar festivo, durante o qual os convidados foram presenteados com a projecção de um filme histórico desde a fundação até aos dias de hoje.
A actual administração homenageou os fundadores (seus pais), tendo Carla Santos, directora financeira, agradecido às entidades oficiais e Bancos pelo apoio que tem recebido. “Contamos convosco para construir o futuro!”, sublinhou.
Eliana Almeida, directora de compras e recursos humanos, dirigiu-se aos fornecedores, realçando a importância das relações de parceria assentes na pró-actividade, flexibilidade e disponibilidade, sublinhando que “só assim conseguimos levar adiante as nossas organizações”.
O coordenador do Grupo, Samuel Santos, realçou o facto de uma PME familiar conseguir implementar uma gestão ao mais alto nível, o que só é possível com “uma equipa fantástica, transportando uma onda de mudança e contrariando paradigmas constantes”.
Vital Almeida, administrador e director comercial, homenageou clientes e manifestou a vontade de os ”acompanhar no futuro”, porque, disse, ”queremos dar-vos sempre mais daquilo que esperam de nós”.
Por fim, o administrador Nuno Santos reforçou a importância da confiança nas organizações, homenageando todos os colaboradores e chamando simbolicamente ao palco um dos mais antigos.
Jaime Cristo elogiou a equipa de gestão da Ciclo Fapril, considerando-a ”de excelência”, antes de convidar o presidente do município, Gil Nadais, a entregar à administração uma lembrança, em nome de toda a equipa da Ciclo Fapril, como marco do meio século de existência.
O presidente da Câmara Municipal de Águeda dirigiu-se, depois, a toda a administração, congratulando-se com o sucesso da empresa e manifestando o propósito de continuar a apoiar a iniciativa empresarial em Águeda.
A noite culminou com um brinde e fogo de artificio sobre o rio Douro.

História da empresa
A Ciclo Fapril foi fundada em Junho de 1965, com a produção de Jogos Pedaleiros, cubos e tubos de escape para o mercado local das 2 rodas, mas depressa se aventurou na exportação para as ex-colónias.
Na década de 90 os fundadores delegaram a gestão à segunda geração, que aposta no mercado da subcontratação com enfâse especial no sector das Motos, passando a fornecer para linhas de montagem de primeiro equipamento empresas como a YAMAHA, Malaguti, Derbi e Peugeot MTC, ultrapassando a barreira dos 70% de exportação em 1998.
No ano 2000, a subcontratação baseada numa estratégia de diversificação de clientes e mercados, assume-se como uma estratégia clara e objectiva. Surgem outros mercados e sectores, desde a elevação, ao mobiliário, ao automóvel, hospitalar, e muitos outros, passam a fazer parte do quotidiano da Ciclo Fapril.
Esta é, também, a década de profundas transformações internas, sobretudo ao nível das infraestruturas, e muito significativamente ao nível dos recursos humanos e da cultura da empresa.
A Ciclo Fapril integra 180 pessoas nos seus quadros, três unidades de produção, com uma área coberta total de 20.000 m2, e um volume de faturação de 19.200.000 euros.
Hoje, a Ciclo Fapril é uma empresa de referência no mercado da subcontratação nacional e Europeu, exportando para diversas latitudes como Estados Unidos, México, Brasil, Chile e China, entre outros.
ECONOMIA | Fim de linha para a Sakthi Portugal no Parque Empresarial do Casarão
A AAPICO Hitech Public Company, grupo empresarial tailandês, informou a Bolsa de Valores da Tailândia, através de uma carta a que SP teve acesso, da apropriação de 49,01% das acções da Sakthi Global Auto Holdings (SGAH), com sede em Londres, no Reino Unido.

Na base desta apropriação, está o incumprimento da SGAH (também conhecida como Sakthi Automotive Group) ao que estava estipulado num contrato de empréstimo de 40 milhões de dólares (36.252.723,31 euros e cerca de 1.311 milhões de Baht tailandeses), que lhe tinha sido concedido pela AAPICO, no terceiro trimestre de 2018, com uma taxa de juro de 10% ao ano.
Antes, no segundo trimestre de 2017, já a AAPICO tinha concedido um outro empréstimo à SGAH, no montante de 50 milhões de dólares, o equivalente a 45.315.904,14 euros ou a aproximadamente 1.761 milhões de Baht tailandeses, com uma taxa de juros de 20% ao ano.
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DOR DE ALMA
É uma dor de alma com três anos, mas dor de alma à mesma. A história da menina encontrada já sem vida, após as buscas com o auxílio da população, em Atouguia da Baleia, Peniche.
E como, por mais trágico que seja, um evento lembra sempre outro, real ou verdadeiro, este lembra-me o momento mais triste do filme 'Os Dias da Rádio' de Woody Allen, que também tem uns anitos, pois é de 1987. 
Já agora, uma das críticas que faço a Woody foi nunca ter conseguido equilibrar comédia louca com melodrama num só filme. Ele fá-lo, e bem, mas em filmes apartados.
Em 'Os Dias da Rádio', o narrador recorda o acontecimento também real de uma criança caída a um poço, e de como durante horas o país esteve suspenso do esforço de salvamento. Tragédias várias aconteciam mundo fora, mas naquele dia só aquela contava. Naquele dia, só aquela redimiria as pessoas.
Era como se tivessem esquecido os problemas pessoais e, caso aquela criança fosse salva, todos fôssemos salvos. Seria a prova de que algo para além de nós existia.
A criança no filme não foi salva. E foi um desalento na família, no bairro, nacidade. Uma perda individual (para os pais) tornada perda coletiva.
'Dor de alma' é uma expressão feita. A maior parte das vezes, um cliché. É também uma expressão bastante precisa. Não conheço expressão melhor para expressar uma dor de alma.
A história da menina encontrada já sem vida em Atouguia da Baleia, Peniche, não teve esse efeito sobre a psique portuguesa. E pergunto-me porquê. Desde logo, porque já não estamos nos dias da rádio. Nem sequer nos da televisão. Os tempos são outros, andamos fragmentados, cada um colado ao seu miniecrã, os miúdos já nascem com fones nos ouvidos. E não escutamos todos a mesma fonte de notícias. Além de que somos bombardeados com tragédias segundo sim, segundo sim. E o coração, tal como as ambulâncias, não pode ir a todas. 
E isso, e o não saber o que fazer com isso, o que fazer a isso, o que fazer contra isso, causa uma dor de alma.
Galambices, Costices e outras cenas
Estava longe de imaginar que esta minha modesta colaboração com a Soberania do Povo fosse começar com um tema de âmbito nacional. Durante os cerca de vinte anos em que fui partilhando com os leitores de outro jornal local as minhas opiniões, sempre procurei focar os meus textos em assuntos relacionados com Águeda e a região. Ainda assim, seria impossível passar ao lado do autêntico turbilhão político e mediático que o país atravessa após a demissão do Primeiro-ministro.
Creio que ainda estamos muito – muitíssimo – longe de conhecer os pormenores da investigação da PGR, facto não impeditivo de uma constatação, para mim, primordial: está em curso uma descarada e fortíssima operação de “spin” para “limpar o nome” de António Costa. Desde o inefável Luís Paixão Martins, passando por uma comunicação social histórica e sociologicamente alinhada à esquerda, todos tentam desesperadamente colar a demissão do Primeiro-ministro àquele (vago) último parágrafo do comunicado da PGR.
O processo da PGR envolve o seu braço direito e chefe de gabinete (antigo homem de mão de José Sócrates), o seu grande amigo que está em todas (Lacerda Machado), ex-Secretários de Estado, ex-Ministros e Ministros actuais. Nem precisamos recuar a casos mais antigos (como as golas da Protecção Civil, Tancos, as relações familiares no Governo, Eduardo Cabrita, a contratação de Sérgio Figueiredo por Medina, o caso Miguel Alves, a desautorização de Pedro Nuno Santos, etc, etc, etc…), bastando focar-nos nas mais recentes “galambices”. Quando António Costa segurou Galamba no escândalo TAP, sabia que estava a amarrar o seu destino político a este, digamos assim, insólito governante. Mais: quando, numa despudorada provocação ao Presidente da República, colocou Galamba a encerrar o debate do Orçamento de Estado, Costa sabia que aquele gozo momentâneo poderia ter uma factura. E ela aí está.
Seria de uma ingenuidade pueril acreditar que António Costa teria condições para continuar em funções mesmo que a investigação da PGR envolvesse “apenas” os restantes suspeitos e não terminasse com aquele último parágrafo que menciona o seu nome. Tenho António Costa como um péssimo governante que muito atrofiou e adiou o desenvolvimento do país. Mas, sinceramente, não o tenho como ladrão e custa-me a crer que tenha beneficiado directamente com os factos desta escandalosa teia de corrupção.
Agora, daí à beatificação do ainda Primeiro-ministro vai uma enorme distância. António Costa teria, obviamente, que demitir-se devido ao enorme escândalo, mesmo que o seu nome não aparecesse naquele providencial parágrafo que acabou por dar-lhe um jeitaço. Tentar transformar-se em vítima (um bocadinho agora, muito no futuro) é o típico modus-operandi de um político com o killer instinct de Costa… Mas neste truque só cai quem quer.
Partilhado este estado de espírito de âmbito nacional, termino com o foco (que tentarei manter de futuro) nos assuntos da nossa terra, deixando alguns elogios, reparos e sugestões.
Bianca Almeida (Algés e Águeda) vice-campeã nacional de juniores
Bianca Almeida (Algés e Águeda XXI) sagrou-se vice-campeã nacional dos 800 metros livres, no escalão de juniores, nas piscinas do Jamor, em Oeiras.

De dia 12 a 14 de julho, decorreu o campeonato nacional de juvenis, juniores e seniores, que contou com 809 atletas de 110 clubes, entre os quais o Algés e Águeda.
No primeiro dia, foram quatro os atletas que participaram nestes campeonatos. Na parte da manhã nadaram Henrique Martins, escalão júnior, os 100m bruços (13.º) e 100m Livres (23.º), Mariana Pereira, escalão juvenil, o1500m livres (24º); Beatriz Miguel, escalão juvenil, os 1500m Livres (27º) e Bianca Almeida, escalão júnior, os 100m livres (13º). Na parte da tarde, nadaram Bianca Almeida, escalão júnior, os 1500m livres (4º) e os 400m livres (5º).
No segundo dia só a atleta Bianca Almeida esteve presente na prova dos 400 livres, alcançando o 5.º lugar...

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Comboio histórico do Vouga funciona aos sábados até agosto
O comboio histórico do Vouga vai funcionar a partir deste sábado (dia 13) com viagens aos sábados até final de agosto. A confirmação surgiu esta segunda-feira, já depois de Luis Pinho (PS) ter questionado o presidente da Câmara na reunião do executivo municipal de quinta-feira: “Contra as perspectivas, não está ainda em funcionamento e os bilhetes não foram ainda colocados à venda pela CP”.

As dúvidas do vereador socialista verificaram-se três meses depois do Movimento Cívico pela Linha do Vouga (MCLV) ter colocado em causa a realização das viagens este ano. “Se no presente ano a não realização da temporada de Carnaval já foi motivo de preocupação, a não realização da temporada de Páscoa faz soar todos os alarmes”, referiu o MCLV em comunicado de março.
Desta vez, a causa das viagens apenas esta segunda-feira terem sido confirmadas, e da venda de bilhetes online funcionar tão em cima da primeira viagem, terá sido a greve convocada por um sindicato de trabalhadores da CP, cujo aviso incluiu os comboios históricos e outros serviços.
Esta mesma foi a explicação dada por Jorge Almeida na reunião do executivo de quinta-feira, quando confrontado por Luis Pinho. A greve “apanha” o dia 13 mas, segundo o que o presidente da Câmara dissera perante a vereação, estava já garantida a disponibilidade do pessoal de serviço para este sábado...

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OPINIÃO | Carlos Abrantes | A Coreia do Norte é fixe
Quando disse aos meus amigos que ia de férias para a Coreia do Norte a reacção não se fez esperar. Para a Coreia do Norte? Tens a certeza que queres ir para a Coreia do Norte? E ficavam a olhar para mim com aquele ar compadecido de quem acha que eu tinha perdido o tino. Com tantos destinos de sol e mar, com Mediterrâneo e Caraíbas, com Brasil e Tailândia eu escolhera a Coreia do Kim Jong-Un, Mr. Rocket Man!
E foi uma óptima escolha.
Aconselho aos ambientalistas do PAN, tão na moda, e aos amantes das grandes causas politicamente correctas, uma estadia naquele paraíso ambiental. Não sofrerão com os engarrafamentos das grandes metrópoles capitalistas porque em Pyongyang, a capital, praticamente não circulam automóveis, nem camiões, nem autocarros. Emissões de carbono zero, ou quase.
Em contrapartida vê-se muita gente a pé, a caminho do trabalho ou de lado nenhum, promovendo um estilo de vida saudável, sem complicações cardiovasculares ou de diabetes. À excepção do “querido líder”, não vi gordos. Uma vitória do povo norte coreano que, desse modo, pode dispensar a existência de serviço nacional de saúde.
Também o regime alimentar muito frugal, pobre em hidratos de carbono, proteínas, gorduras e açúcares, com consumo de carnes vermelhas zero, é um exemplo para o mundo. Daí que seja seguido de perto pela comunidade científica, nomeadamente pela Universidade de Coimbra que, numa atitude pioneira e esclarecida decretou a proibição do consumo de carne de bovino nas cantinas estudantis.
Há, no entanto, um “mas” que perturbará os nossos amigos do PAN. Os Norte coreanos gostam, e consomem, carne de cão. Em ocasiões especiais, é certo, mas comem cão. Sopa de cão, cão guisado, cão frito, mil maneiras de cozinhar cão... Tal como o PAN eles também gostam de animais. Têm uma forma diferente de gostar, mas que gostam, gostam!
E gostam também dos líderes. Não os comem, porque não podem, mas têm um carinho especial pelos líderes. Erguem-lhes estátuas monumentais. Aos três – ao avô, ao pai e ao filho. Uma democracia, nas palavras de Bernardino Soares, transmissível de pais para filhos.
É tudo em grande! São enormes as estátuas, os cemitérios, os edifícios públicos, as bibliotecas, os museus, ou os estádios. E os espectáculos e as manifestações populares de apoio, ou de pesar. E as auto-estradas, ah as auto-estradas! Com três pistas em cada sentido, viajei a partir de Pyongyang para sul até ao paralelo 38 e para norte até Myohyang. Um espanto! Sem portagens nem congestionamentos, sem aselhas nem chico-espertos. Centenas de quilómetros sem um sobressalto ou um acidente. Havia, é certo, o problema do piso esburacado e das lombas, dos peões e das cabras, das bicicletas e dos controles militares, mas fora isso era maravilhoso.
Que sossego, que segurança.
Não admira que me tenha sentido muito seguro. É fácil quando cumprimos as regras, e as regras eram claras. Podíamos circular livremente dentro do hotel. Fora do perímetro do hotel, que estava estrategicamente implantado numa pequena ilha, teríamos de estar SEMPRE acompanhados pelos nossos guias locais.
A Coreia do Norte é fixe, mas nas minhas próximas férias vou para um país democrático. Para desenjoar!
- CARLOS ABRANTES

Quando a governança vira cartel - Parte V
Mostramos, antes de terminar esta rubrica, as 13 baixas de Ministros e Secretários de Estado deste governo da maioria absoluta do Partido Socialista (PS):
1 - Sara Guerreiro, Secretaria de Estado da Igualdade e Migrações – Baixa em 2-5-2022.
2 - Marta Temido, Ministra da Saúde - Baixa em 30-08-2022.
3 - Fátima Fonseca, Secretária de Estado da Saúde - Baixa em 30-8-2022.
4 - António Lacerda Sales, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde - Baixa em 30-8-2022.
5 - Miguel Alves, Secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro - Baixa em 10-11-2022.
6 - Rita Marques, Secretária de Estado do Turismo - Baixa em 29-11-2022.
7 - João Neves, Secretário de Estado Adjunto e da Economia - Baixa em 29-11-2022.
8 - Alexandra Reis, Secretária de Estado do Tesouro - Baixa em 27-12-2022.
9 - Marina Gonçalves, Secretária de Estado da Habitação - Baixa em 29-12-2022.
10 - Pedro Nuno Santos, Ministro das Infraestruturas e da Habitação - Baixa em 29-12-2022.
11 - Hugo Santos Mendes, Secretário de Estado das Infraestruturas - Baixa em 29-12-2022.
12 - Rui Martinho, Secretário de Estado da Agricultura - Baixa em 4-1-2023.
13 - Carla Alves, Secretária de Estado da Agricultura - Baixa em 5-1-2023.
Tinha razão o Costa quando pediu a maioria absoluta.
O Marajá de São Bento nem precisa, sequer, de negociar à esquerda ou à direita para se tornar num autêntico rei-sol. O Estado sou eu!
Economia: Tortec inaugurou primeira fábrica no Parque Empresarial do Casarão
A Tortec - Tornearia e Peças Técnicas, do Grupo Ciclo-Fapril, inaugurou, na passada sexta-feira, dia 4 de Dezembro, as suas novas instalações no Parque Empresarial do Casarão e será a primeira empresa a instalar-se no novo polo industrial do município.
Carla Santos, directora financeira da Ciclo-Fapril, começou por relevar o desempenho do presidente do município, Gil Nadais, e do seu executivo, que, “em bom rigor, foram os impulsionadores por termos aqui edificado as instalações da Tortec”.
“Mais do que o projecto Tortec, há que enaltecer o esforço e a determinação do presidente da Câmara em fazer de Águeda uma cidade de indústria, de academia e de turismo”, salientou Carla Santos.
“Muito nos honra estar a viver este momento histórico de viragem na dinâmica industrial de Águeda, pois com toda a certeza o concelho vai reflectir a criação de valor que as empresas aqui instaladas vão gerar”, observou a directora financeira da Ciclo-Fapril.
Carla Santos considerou que o facto da Tortec ter sido a primeira empresa a edificar no Parque Empresarial do Casarão, resultou em “dificuldades acrescidas”, sublinhando, em particular, o desempenho do administrador Samuel Santos e do sócio Vitor Antunes, e de “todos os que nos ajudaram a realizar este projecto”.
“Aos nossos colegas de trabalho, esperamos que o transtorno da mudança (que será concretizada na segunda quinzena deste mês) seja superado pelo conforto que estas instalações vos venham a proporcionar. Sabemos que estão motivados com o nosso projecto de trabalho e contamos convosco para dar alma a este edifício”, sublinhou Carla Santos.

Dia muito especial
para Gil Nadais
O presidente da Câmara Municipal de Águeda, Gil Nadais, referiu-se a “um dia, muito, muito especial”, considerando que o Parque Empresarial do Casarão foi um projecto “muito sofrido, muito laborioso e só possível graças à colaboração de muitas pessoas”, destacando o trabalho “inexcedível” do aguadense António Figueira, e o desempenho “fundamental” do vereador João Clemente.
O autarca lembrou que “foram adquiridos mais de um milhão de metros quadrados de terrenos” e anunciou que “mais empresas pretendem vir para o Parque Empresarial do Casarão”, pelo que será necessário adquirir mais terrenos.
Gil Nadais anunciou que “o LIDL irá começar a construir, em 2016”, o seu entreposto logístico, e que durante o próximo ano estarão concluídas as estruturas da Triangle´s e da Sakthi (primeiro pavilhão), para relevar um projecto que, disse, “me custou, pessoalmente, alguns comentários mais acintosos”.



Jorge Almeida está esperançado em "derrotar" a Socibeiral no Tribunal
O presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida, mostrou-se confiante no diferendo judicial que opõe a autarquia à Socibeiral, relativo à construção de uma central de betão e betuminoso no Parque Empresarial do Casarão (PEC).

O líder do município foi confrontado, na passada segunda-feira, em sede de Assembleia Municipal, pelo líder da bancada do Partido Socialista (PS), José Marques Vidal, que pretendeu saber em que ponto se encontra o processo, que corre, há vários meses, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro.
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Pai Natal gigante de Águeda é candidato a maior do mundo
Um Pai Natal com 21 metros de altura e 250 mil lâmpadas LED de baixo consumo (24 volts), instalado no Largo 1º. de Maio, é a grande atracção da época natalícia, em Águeda.
O município pretende alcançar o reconhecimento pela instalação do “Maior Pai Natal do Mundo em LED's”, assente numa estrutura em alumínio, com altura de sete andares, forrada a tapy.
Para validar e confirmar a obtenção do recorde, será necessária a deslocação a Águeda de um juiz do Guinness World Records, no sentido de verificar todas as características da infraestrutura e de deliberar acerca da atribuição do recorde.
Os custos inerentes a esta candidatura, aprovada ontem (abstenção de Paula Cardoso e voto contra de Miguel Oliveira), dia 1, na reunião do executivo, são de aproximadamente 10.000 euros.
O Pai Natal, sentado numa caixa de presente de 9 por 12 metros, pode ser visitado até ao dia 11 de Janeiro, e a sua instalação obrigou a um investimento de 49.200 euros.
No passado sábado, 28 de Novembro, o presidente do município, Gil Nadais, deu luz às estruturas espalhadas pela cidade que assinalam o Natal, num momento acompanhado por centenas de pessoas.






Samuel Vilela no Conselho Nacional de Juventude
Samuel Vilela, presidente da JSD de Águeda, foi nomeado para a direcção do Conselho Nacional de Juventude (CNJ), assumindo a pasta das Relações Internacionais e a representação nacional junto de instâncias europeias e internacionais.
O CNJ é a plataforma representativa das organizações de juventude a nível nacional, abrangendo as mais diversas expressões do associativismo juvenil (culturais, estudantis, partidárias, ambientais, escutistas, sindicalistas e confessionais).
Samuel Vilela, de 26 anos, encontra-se a frequentar um programa de Doutoramento na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e conta já com uma vasta experiência ao nível associativo e político.
Já presidiu ao Núcleo de Estudantes de Relações Internacionais, foi vice-presidente da Associação Académica de Coimbra e membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra.
James Arthur está confirmado no Agitágueda 2015
O Agitágueda deste ano vai ter lugar de 4 a 26 de Julho, estando já confirmados os concertos dos D.A.M.A. (dia 4 de Julho), Paulo Gonzo (11), Selah Sue (17), Jimmy P (24) e James Arthur (26), cuja contratação foi aprovada na reunião camarária de ontem, dia 7 de Abril. O executivo aprovou, também, a contratação dos serviços de vigilância e segurança, com ajuste directo à empresa Protek, e o regulamento de participação nos Talentos Agitágueda.