Francisco Vitorino, 61 anos, é novamente o candidato do PS à presidência da Câmara Municipal de Águeda nas eleições autárquicas deste ano.
Tal como há quatro anos, volta a disponibilizar-se para encabeçar a lista socialista. Refira-se que em 2021, o PS, sendo o segundo partido mais votado, elegeu dois vereadores para o executivo municipal, lugares que seriam ocupados pelos segundo e terceiro elementos da lista, Luís Pinho e Daniela Herculano.
A decisão da recandidatura de Francisco Vitorino foi bastante refletida pelo próprio, que preside à mesa do plenário do PS Águeda, mas era uma dado praticamente garantido nas últimas semanas, mesmo antes da ratificação do seu nome na reunião desta quinta-feira (dia 24).
Francisco Vitorino, diretor do Agrupamento de Escolas de Águeda Sul, já presidiu à Assembleia Municipal de Águeda. Esta sexta-feira (dia 25 de abril) o candidato do PS veio confirmar publicamente a sua recandidatura à Câmara Municipal.

Se a Revolução contasse a sua História, o que decidia transmitir e revelar à Humanidade?

Descrevia a Ditadura e suas graves consequências para o País, a fim de comprovar, que a Revolução dos Capitães de Abril não foi um Ato de Desobediência, mas sim de Resistência.

Mencionava o Semáforo Encarnado. Quase como uma última Chamada de Atenção: Rendição ou Revolução? Muito caminho andado. Tarde de mais para recuarem, mas não para dialogarem: corajosa Cena do Lenço Branco.
Qual pensamento seria apresentado? – A Verdade: não foi um Ato de Rendição, mas sim de elevada Coragem. Capitães de Abril, tão Jovens perante uma severa Responsabilidade, decidiram, que, se lutavam contra o fim da Guerra Colonial, não deviam transferir o Campo de Batalha para Portugal. Por conseguinte, o Movimento das Forças Armadas enfrentou a Ordem de Fogo com a Palavra do Diálogo. Decisivos para comprovarem que como Militares não estavam a “desobedecer”, mas sim a resistir para defender a Pátria. Defenderam com Seriedade e Dignidade.
E a Revolução orgulhosa sensibilizava como os sublinhados Valores também estavam Presentes por intermédio de outro Herói do Passado: Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches, o corajoso Cônsul de Bordéus. Na Coluna Militar de Santarém seguia Francisco Sousa Mendes, Neto do respeitado Diplomata. Diplomacia e Militares uma Frente, que a Ditadura não conseguiu vencer.
Não foi fácil. Na Noite de São Silvestre 1961/62 o País conheceu o Golpe na Pax Júlia, Quartel de Beja. Acontece, que falhou. – Mas uma Tocha com as Palavras do Capitão João Varela Gomes se acendeu:

“Que outros triunfem, onde nós fomos vencidos.”

Tocha, que anos mais tarde, seguiu de Beja para as Caldas da Rainha. A 16 de Março de 1974 occoreu a Revolta da Caldas da Rainha, que infelizmente também falhou.

“... perdeu-se uma batalha mas não se perdeu a Guerra.” (Jornalista Eugénio Alves)

Não foi Guerra, mas sim uma Revolução, que transformou Espingardas em Cravos Encarnados.
O pequenino Cravo que veio da Tavira para Lisboa e sem saber escreveu História Lusitana.
Ao fim do Dia a Tocha, que durante muitos anos não desistiu de alumiar o Futuro, transformou-se em Flor da Revolução. Um Cravo que - por falta de um Cigarro - oferecido a um Soldado enfeitou a Espingarda – para a Eternidade:

Revolução dos Cravos Encarnados.

ISALITA PEREIRA, historiadora, é autora da "Coluna dos Cravos Encarnados - Homenagem aos Capitães de Abril". O objetivo é juntar 50 Cravos Jornalísticos para formar o Ramo da Liberdade. Cada publicação de um poético texto / poema corresponde a um Cravo

Os dois vereadores do PS, na declaração de voto produzida, criticam a baixa execução do investimento previsto face ao orçamento inicial - considerando-a a mais baixa do mandato - mas sublinham a “boa saúde financeira que as contas do município apresentam”.

Apesar de terem votado a favor as contas de 2024 - a exemplo dos anos anteriores - Luis Pinho e Daniela Herculano recordaram o voto contra o orçamento, em novembro de 2023, reputado-o de populista, por ter “metas irrealistas” e “anunciado como o maior de sempre”. “Verificamos uma diminuição no investimento das rubricas sociais, falta de investimento na habitação e na implementação da Estratégia Local da Habitação e a não inclusão de obras que deveriam merecer prioridade pelo seu impacto”, entre as quais enumeraram as piscinas e a Escola Secundária Adolfo Portela.

Leia o artigo completo na edição n.º 9376 de Soberania do Povo

Levar a que a zona mais interior da Região de Aveiro tenha mais atenção, para além da que tem sido dada ao mar e à ria, é o cunho pessoal que Jorge Almeida pretende adicionar ao fio condutor que tem sido seguido na esfera da Comunidade Intermunicipal que recentemente passou a presidir. O presidente da Câmara Municipal de Águeda identifica prioridades e assegura que Águeda não ficará penalizada com esta dupla presidência

SP - Como encara este novo desafio?
JA - O Conselho Intermunicipal da Região de Aveiro é constituído pelos presidentes de Câmara dos 11 municípios da CIRA, que elegem, entre todos, um presidente e dois vice-presidentes. Fui eleito presidente por todos os meus colegas. Assumir este cargo é, naturalmente, uma honra, um desafio e uma responsabilidade muito grande. Por outro lado, é um reconhecimento de capacidade de liderança e, sendo resultado de uma eleição, é uma prova de confiança que em mim depositam os meus colegas. Importa agora desenvolver trabalho e ser sempre digno dessa confiança, também aqui com o apoio de todos e muito especialmente dos dois vice-presidentes, António Loureiro e Domingos Silva, respetivamente presidentes das câmaras de Albergaria-a-Velha e Ovar.
SP - É possível compatibilizar este cargo com o de presidente da Câmara de Águeda, tendo em conta os projetos que o Município e a Região têm em mãos?
JA - Todas as comunidades intermunicipais — e a CIRA não é exceção — são presididas por um presidente de câmara em exercício. É assim o funcionamento orgânico de qualquer comunidade intermunicipal, que é, por inerência, totalmente compatível com o exercício autárquico, não beliscando, em nada, a sua atividade municipal. Até pelo contrário. O Eng.º Ribau Esteves foi presidente das Câmaras de Ílhavo e de Aveiro e, simultaneamente, presidente da CIRA; o Eng.º Joaquim Baptista foi presidente da Câmara da Murtosa e da CIRA. Isso não os impediu de fazerem um ótimo trabalho à frente das suas autarquias.
SP - Está em condições de assegurar que Águeda não fica penalizada, repito, com os investimentos previstos e já em concretização?
JA - Esta dupla presidência não será um prejuízo para Águeda, muito pelo contrário. Representa, antes de mais, uma maior sensibilidade — que será sempre minha — para com os problemas de Águeda, uma vez que terei oportunidade de os colocar, ainda com maior acutilância, neste plano intermunicipal. Com este nível de responsabilidades, obriga-me a ter uma atenção redobrada às questões intermunicipais, mas, por outro lado, permite também dar uma grande atenção aos problemas da Águeda e enquadrá-los devidamente nos contextos regional e nacional.

Leia o artigo completo na edição nº 9376 de Soberania do Povo.

O executivo municipal aprovou por maioria a prestação de contas do exercício de 2024, com os votos favoráveis da maioria Juntos/PSD/MPT e do PS e a abstenção do CDS

A Câmara Municipal de Águeda executou 80,63% das despesas previstas: 42 milhões 073.836,82 euros, menos 10,1 milhões de euros do que estava previsto.
Daquela percentagem de execução, 88,22% foi a atingida pela execução das despesas correntes (funcionamento da autarquia) e 56,14% a percentagem de execução das despesas de capital (investimento).
As despesas de capital surgem assim com um desvio de 5 milhões e 420.367,40 euros, uma vez que dos 12,3 milhões previstos apenas se concretizaram 6,9 milhões de euros.
Já nas despesas correntes, o desvio foi menor (4.689.975,73 euros), valor que corresponde à diferença entre os 39,8 milhões de euros previstos e os 35,1 executados. Para este valor contribuíram especialmente as despesas com pessoal (11 milhões) e com a aquisição de bens e serviços (18,1 milhões de euros).

Leia o artigo completo na edição nº 9376 de Soberania do Povo, para saber mais sobre as obras destacadas pela maioria, a representação da educação nas funções sociais e o exercício financeiro positivo.

O CDS/PP de Águeda confirmou esta semana a candidatura do atual tesoureiro à presidência da Junta da União de Freguesias de Préstimo e Macieira de Alcôba.

Sérgio Duarte, de 45 anos, natural da aldeia do Casal, é licenciado pela ESTGA em Engenharia Eletrotécnica e desde há 19 anos assumiu um compromisso com uma das grandes multinacionais no setor eólico. Atualmente, é responsável pela gestão de inspeções e reparações de pás eólicas em diversos parques eólicos na parte sul da Europa e África.

Leia o artigo completo na edição nº 9374 de Soberania do Povo.

O presidente da comissão política concelhia do PS, Paulo Tomaz, é o sexto colocado na lista do Partido Socialista que concorre pelo círculo eleitoral de Aveiro às eleições legislativas de 18 de maio.

O seu nome foi aprovado na última reunião do secretariado concelhio, realizada na semana passada na sede do PS em Águeda, e esta segunda-feira à noite a Comissão Política Distrital definiu a lista pelo círculo eleitoral de Aveiro.
A lista é encabeçada por Pedro Nuno Santos (São João da Madeira), secretário-geral do PS, tendo Susana Correia (Santa Maria da Feira) como número dois. Seguem-se Hugo Oliveira (Estarreja), líder da distrital, e Filipe Neto Brandão (Aveiro) na terceira e quarta posições. No quinto lugar surgirá uma mulher indicada ela comissão nacional do PS.
O sexto lugar de Paulo Tomaz repete a posição já antes ocupada por Carla Tavares, em eleições legislativas anteriores, sendo que na última década o representante do PS de Águeda ocupou posições mais distantes de um lugar potencialmente elegível, entre o 10.º e o 11.º.
“Este acréscimo de reconhecimento e confiança representa mais responsabilidade. Mas trata-se, sobretudo, de mais uma forma de servir Águeda e Portugal”, referiu Paulo Tomaz, contactado por SP.

A deputada aguedense Paula Cardoso volta a concorrer pela AD às eleições legislativas de 18 de maio, mas agora em terceiro lugar no círculo eleitoral de Aveiro. Há um ano, fora eleita para a Assembleia da República concorrendo na sexta posição. A lista do PSD por Aveiro é liderada por Luís Montenegro e apresenta em segundo lugar Emídio Sousa. Nas posições imediatas à de Paula Cardoso concorrem Silvério Regalado e Almiro Moreira.
Advogada de profissão, Paula Cardoso foi vereadora da Câmara de Águeda e presidiu à CPCJ de Águeda, e para além da sua função de deputada na Assembleia da República, é a atual presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.

A Assembleia Municipal reuniu pela primeira vez em 2025. Parco em candidatos (para já), as eleições autárquicas deste ano condicionaram fortemente o guião e a postura. Entre a censura do PS e o 'banho-maria' do CDS, houve elogios da maioria... e do presidente da Junta de Trofa, Segadães e Lamas do Vouga.

PAULO TAVARES:
As obras na freguesia e o posto médico de Mourisca
JOSÉ VIDAL:
Socibeiral, mercado, viagens, trotinetas...
JORGE MELO:
Do património à floresta ao cancelamento de consultas
MIGUEL OLIVEIRA:
“Coisas extraordinárias” em ano de eleições
HUMBERTO MOREIRA:
O elogio à obra entre a proibição e a videovigilância
PEDRO MARQUES:
Os números do núcleo museológico de Macinhata

Leia o artigo completo na edição n.º 9369 de Soberania do Povo, para ler em detalhe sobre cada uma destas intervenções, assim como as respostas do Presidente da Câmara, às questões que lhe foram colocadas.

Maria Fernanda Rodrigues, de Óis da Ribeira, é o nome que o PS deseja para uma candidatura à presidência da Câmara Municipal de Águeda

Apesar do PS nada adiantar, oficialmente, em relação às eleições autárquicas em Águeda, o nome da ex-secretária de Estado da Habitação circula nos meios políticos locais como sendo o desejo da comissão política do partido à presidência da Câmara Municipal.
Inicialmente, o mês de janeiro era apontado como o da revelação oficial do candidato mas, até ao momento, o PS não anunciou quem vai liderar a sua lista. Falta saber se Maria Fernanda Rodrigues aceitará o desafio.
Nascida em Águeda em 1962, foi secretária de Estado da Habitação no segundo governo de António Costa. Licenciada em Engenharia Civil pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra em 1985, mestre em Engenharia Humana pela Universidade do Minho em 1999 e com doutoramento em Engenharia Civil pela Universidade de Aveiro em 2008, é docente no Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro desde 1 de outubro de 2001. No âmbito do seu doutoramento desenvolveu trabalho relativamente ao estado de conservação de edifícios de habitação a custos controlados, índice de avaliação e metodologia para a sua obtenção.

“Há quem pense - e ouse pensar - diferente da maioria instalada”, afirmou Antero
Almeida a SP. O atual vereador vai avançar como candidato do CDS/PP à presidência da Câmara Municipal de Águeda, repetindo o que se verificou nas autárquicas de há quatro anos, indicado pela recém-eleita comissão política concelhia do partido

Vereador eleito pelo CDS/PP em 2021, depois de 24 anos deste partido fora do executivo municipal em Águeda, Antero Almeida é assim o primeiro candidato conhecido à presidência da Câmara Municipal para as autárquicas que se realizarão daqui a sete meses.
“Fui convidado e após reflexão decidi aceitar, novamente, o convite do CDS para encabeçar uma candidatura à Câmara”, confirmou Antero Almeida, contactado por SP. “Gosto de desafios e acredito que devemos lutar sempre pelos princípios e valores que defendemos. Parece haver muita gente envergonhada e receosa, pois é difícil retirar o poder a alguém que será recandidato para um último mandato. Ainda assim, entendo que os pressupostos que motivaram a minha candidatura há 4 anos mantêm-se inalterados e é com naturalidade que decido aceitar este convite” - justificou.

Leia o artigo completo na edição n.º 9367 de Soberania do Povo

Eduardo Arroja é o novo presidente da JSD de Águeda, sucedendo no cargo a Maria Galhano. As eleições decorreram no sábado.



O novo presidente dos jovens sociais-democratas é licenciado em Direito pela Universidade do Porto e é mestrando em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Católica Portuguesa.

Hugo Miguel Ramos mantém-se na liderança da mesa do plenário da secção, enquanto Maria Galhano, anterior presidente e atual vice-presidente da comissão política nacional da JSD, foi mandatária da candidatura. Eduardo Arroja destacou a relevância dos desafios que os jovens enfrentam atualmente e a importância de desenvolver uma ação política envolvendo os jovens no processo de construção social. O novo presidente expressou a sua confiança na equipa que a acompanha, composta pelos vice-presidentes Inês Soares, Alexandre Oliveira e Carolina Semblano e o secretário-geral Miguel Tendeiro. “Os problemas de hoje e do futuro só podem ser resolvidos com determinação, conhecimento e criatividade”.

Pedro Vidal foi reeleito no passado sábado, dia 1, presidente da Comissão Política Concelhia do CDS/PP de Águeda. As eleições foram realizadas na sede do partido em Águeda na sequência das eleições para os órgãos distritais e concelhios do partido.

Pedro Vidal, que também é Presidente da Junta de Freguesia do Préstimo e Macieira de Alcôba, vai cumprir assim um terceiro mandato consecutivo na liderança do CDS/PP de Águeda.
Após a eleição, destacou o compromisso de “aprofundar a ligação do partido às necessidades da população de Águeda”. O dirigente referiu que “este não é um ponto de chegada mas sim um incentivo para continuarmos a lutar por um concelho mais coeso”. 
O líder dos centristas sublinhou ainda a importância de fortalecer a presença do partido nas eleições autárquicas deste ano. “

Leia o artigo completo na edição n.º 9365 de Soberania do Povo

População em Águeda aumentou devido aos migrantes mas não inverte tendência negativa. Para Miguel Oliveira, líder da bancada do CDS/PP na Assembleia Municipal de Águeda, “os maiores problemas de Águeda são o declínio demográfico e o envelhecimento da população”, apesar de nos últimos três anos a população residente ter crescido. Há um ano, ficou acima dos 47.200 residentes, “o melhor valor desde 2013”

Este “bom resultado”, analisa Miguel Oliveira, deve-se “sobretudo aos migrantes brasileiros”, que são cerca de dois mil a residir no concelho. Todavia, ressalva, “não foi suficiente para inverter o envelhecimento da população” no concelho de Águeda e “garantir que a sustentabilidade social do nosso concelho não está em risco” .
“A perda de população está, sobretudo, relacionada com a dificuldade de atrair e fixar mais residentes em idade ativa do que aqueles que migram para outros territórios”, considera Miguel Oliveira, por isso “infelizmente em Águeda manteve-se a tendência para um forte desequilíbrio entre os que nascem e os que morrem. Isso tem-se traduzido num saldo natural negativo que ronda menos 200 habitantes/ano”.
A migração em Águeda “está em linha com a tendência nacional, mas é importante ressalvar que, no que respeita à captação de migrantes, em termos absolutos, Águeda fica apenas no 6.º lugar entre os 11 municípios da Região de Aveiro”.

Na sequência de questões formuladas pelo Tribunal de Contas, o presidente da Câmara de Águeda suspendeu as nomeações das chefias de 3.º , 4.º e 5.º grau, no dia 27 de dezembro, esperando agora que aquele órgão “perceba” os fundamentos apresentados pelo Município.
Jorge Almeida foi confrontado na reunião do executivo municipal, realizada na passada quinta-feira, por uma questão da vereadora do PS, Daniela Herculano, a qual teria conhecimento da “demissão” daquelas chefias.