Maria João Ribeiro lidera a direção da lista concorrente, que tem como presidentes da assembleia geral e do conselho fiscal Paulo Adriano Oliveira e Maria João Tavares, respetivamente. “A lista de candidatos apresenta uma equipa diversificada e comprometida com o futuro da instituição”, prometendo “uma gestão transparente e participativa” com “enfoque na inovação e na proximidade com a comunidade”. A nova direção “propõe-se a reforçar as suas atividades no sentido de promover a integração de crianças, famílias e grupos que, por qualquer situação deficitária, de ordem física, emocional ou social, se encontrem em risco de privação e/ou marginalização social”.
Num momento considerado como “crucial para o futuro” da associação, os sócios “estão convidados a participar ativamente” no ato eleitoral. A lista candidata é composta pelos seguintes elementos: ASSEMBLEIA GERAL - Presidente: Paulo Adriano Correia de Oliveira; 1o Secretário: Inês Miguel Barros Medeiros; 2.º Secretário: Alberto José Fernandes Marques; Suplentes: Rosa Lúcia Almeida Leite Castro Madeira e Fernando Manuel de Oliveira Moreira. DIREÇÃO - Presidente: Maria João Teixeira Ribeiro; Vice-Presidente: Filipe João Flores Almeida Jorge; Secretária: Cátia Ma- ria Henriques Meireles; Tesoureiro: Gonçalo Nuno Faria Moreira; Vogal: Maria Clara Rodrigues dos Santos; Suplentes: Rafael Martins Fernandes e Ana Rita Esteves Martins dos Santos. CONSELHO FISCAL - Presidente: Maria João Marques Tavares; 1°vogal: José Luís Ferreira Morais; 2° vogal: Sílvia da Silva Arede, Suplente: João Carlos Conceição Oliveira.
“A Escola está mais violenta, está mais crispada. E isso naturalmente é um problema de saúde mental”, referiu Francisco Vitorino, a SP.
Aborda-se amiúde o estado de depressão em que mergulha a juventude portuguesa. À margem da entrevista que Francisco Vitorino concedeu a SP (ver edição de 24 de dezembro), a questão foi colocada ao diretor do maior agrupamento escolar do concelho de Águeda: o Agrupamento de Escolas de Águeda Sul, que tem como escola sede a Secundária Marques de Castilho e que se estende pelas freguesias situadas a sul da cidade, até Aguada de Cima e Fermentelos.
“Sentimos muito, talvez mais que as questões da imigração, mais dos que as questões dos resultados escolares”, confirmou Francisco Vitorino, à questão de SP sobre se a situação é sentida no Agrupamento. “Há questões paralelas à sala de aula - e até às vezes na retaguarda da sala de aula - que condicionam imenso o desempenho dos alunos. Para além das questões da desvalorização da escola, como falei na entrevista, e do modo como as famílias hoje se organizam em educar crianças em idade escolar, o problema da saúde mental está presente”.
Ressalvando não ser um “especialista sobre o assunto”, Francisco Vitorino assumiu-se como “um cidadão como todos os outros” mas que se confronta diariamente com o problema. “Tenho memória e isto nos últimos 10 anos tem vindo a agravar-se. E não é da pandemia” - referiu, peremptoriamente.
MIÚDOS QUE CRESCEM SEM FREIO E BASEADOS NO TER
Apontou razões: “Tem a ver com o modo como as sociedades hoje vivem. Com a aceleração com que todos vivemos, com as prioridades que as pessoas têm hoje, com o trabalharem demasiadas horas e passarem pouco tempo com os miúdos, com os miúdos crescerem muitas vezes mais com os amigos do que propriamente com os pais e com as suas famílias…”
Sem freio, portanto. “Sem freio… Com a responsabilização frequente dos seus atos, com a superproteção - que é outra questão também que se vive muitas vezes… As pessoas tendem a superproteger com base no ter e não no ser. Isto é um aspeto fundamental. Às vezes, dá-me a ideia de que as pessoas procuram compensar a ausência com a omnipresença através do telemóvel de marca, da roupa de marca… lá está, com o ter. Às vezes, era preferível dar menos coisas materiais e dar mais da relação humana”.
DROGAS? A VIOLÊNCIA!… PORQUE O “NÃO” NÃO É ACEITE
Relativamente às evidências, Francisco Vitorino falou de “miúdos deprimidos, agarrados essencialmente ao telemóvel e ao digital, a experimentar coisas que, enfim, se não forem controladas depois dão noutras coisas piores…”. Drogas? “Drogas!… Por exemplo, a questão da violência…”
Há aumento no consumo de drogas? - questionámos. “Eu não tenho muito essa noção. Pelo menos dentro da escola não a tenho. Não digo isto porque esteja a burilar a questão, quando isso é um problema nós vamos ouvindo. Aqui e ali, porque alguém é encontrado, porque alguém vê, porque alguém diz… Essa questão não tem aumentado. Existe, e nós sabemos que existe, mas pela perceção que tenho - posso estar enganado - o que tem aumentado é a violência. Os miúdos estão muito mais violentos uns com os outros. Têm muito menos paciência, muito menos tolerância à contrariedade, e esse é o grande problema. Por exemplo, quando a gente diz não, o ‘não’ não existe. Qualquer desavença que haja entre eles, partem logo para a violência. A escola está mais violenta, está mais crispada. E isso naturalmente é um problema de saúde mental, sem nenhuma dúvida.”
PAIS DESAUTORIZAM A ESCOLA E NÃO ADEREM À EDUCAÇÃO PARENTAL
Quem não está habituado a ser contrariado na família… e lá voltamos de novo à família, apresenta essa característica. Como se pode ultrapassar este cenário? “A Escola sozinha não vai conseguir resolver isto, ainda para mais se não tiver apoio de retaguarda por parte dos pais. Se de cada vez que um miúdo tem um comportamento desajustado nós chamarmos um pai ou uma mãe, a tendência é desresponsabilizar o miúdo e tentar defender a criança perante a Escola, desautorizando a Escola e o professor, desautorizando o diretor de turma, tentando menosprezar o comportamento em detrimento de outras coisas. A Escola tem muita dificuldade em contrariar isto! Precisava-se de mais educação social, de mais programas de educação parental. Nós temos feitos muitos, as pessoas é que não aderem. Temos tido muita dificuldade em movimentar os pais para estas sessões de educação parental. Acham que já sabem tudo. A sociedade tem que mudar, se não mudar a Escola também não muda”.
É irrefutável que a Inteligência Artificial veio para ficar. A velocidade do seu desenvolvimento, o seu potencial e os receios face a esse mesmo potencial, faz com que muito se discuta sobre o tema, nas mais diversas áreas da nossa sociedade. Exemplo disso mesmo é a aprovação da “Lei da UE sobre IA: primeira regulamentação de inteligência artificial”, pelo Parlamento Europeu.
Por outro lado, também fruto de uma sobre-exposição ao “mundo digital”, a cibersegurança, designada como “a prática que protege computadores e servidores, dispositivos móveis, sistemas eletrónicos, redes e dados contra ataques maliciosos. Também é chamada de segurança da tecnologia da informação ou segurança de informações eletrónicas.
“O termo é aplicável a uma variedade de contextos, desde negócios até computação móvel, e pode ser dividido em algumas categorias comuns, mostra-se como um tema que pode, entendemos nós, andar de mãos dadas com a discussão da inteligência artificial”, refere a escola.
SP - A Escola Marques de Castilho tem recebido um forte investimento para o CTI, que disponibiliza cursos adequados ao atual mercado de trabalho. Há, porém, duas questões que gostaria de lhe colocar: se os alunos estão efetivamente motivados em frequentar esses cursos e se o mercado de trabalho está preparado para os receber.
FV - O investimento resulta de uma candidatura que apresentámos há dois anos, enquadrado no PRR. O investimento ronda 1,7 milhões de euros e são quatro os cursos abrangidos: análise laboratorial, metalomecânica, cozinha pastelaria e restaurante bar e eletricidade e eletrónica. Destes quatro, dois dos mais fortes é a cozinha e pastelaria - fizemos uma cozinha completamente nova, com equipamento que será raro o restaurante de dimensão que a tenha - e a metalomecânica. Neste caso, ao nível do CNC, dos tornos e das fresadoras, portanto de toda a maquinação. Só para a metalomecânica são à volta de 700 mil euros.
MÁ CONSCIÊNCIA SOBRE O ENSINO PROFISSIONAL
SP - Com todo esse investimento, vai haver retorno na procura pelos alunos e na absorção pelo mercado de trabalho?
FV - A questão tem de ser vista numa perspetiva mais global relativamente ao ensino profissional. Infelizmente, o país, e Águeda em particular, continua a ter uma visão do ensino profissional como sendo uma espécie de parente pobre da formação. Uma coisa é aquilo que se diz, outra é depois o que se faz na prática. Toda a gente diz que o país precisa de qualificação profissional intermédia, que as empresas precisam de mão de obra qualificada, que é preciso dignificar o ensino profissional; mas depois os filhos das pessoas… entre aspas, bem pensantes, não procuram o ensino profissional. Felizmente, isso tem vindo a transformar-se, devagarinho, e já temos muitos miúdos que vão para o ensino profissional com convicção. Até porque é possível aceder ao ensino superior via ensino profissional, até de uma forma mais facilitada porque apenas fazem exames nacionais específicos para a sua área, e isso tem atraído. Porém, continua a existir uma má consciência da sociedade relativamente ao ensino profissional, que continua a ser visto como um ensino de segunda relativamente ao prosseguimento de estudos. Mesmo quando se valoriza, e se qualifica o que é uma boa escola, supostamente é aquela cujos alunos têm excelentes resultados nos exames nacionais; ou seja, são aquelas que preparam os alunos para os exames, não aquelas que preparam os alunos para a vida real, para o mercado de trabalho, para enfrentar problemas, para os resolver…
SP - Há uma lógica nacional que devia ser mudada…
FV - Há, com certeza. Algum trabalho tem sido feito nos últimos oito anos. O Governo anterior tomou algumas medidas importantes para valorizar o ensino profissional mas continua a haver na sociedade portuguesa uma má consciência relativamente ao mesmo.
SP - Portanto, reflete-se na adesão dos alunos.
FV - Contribui para que haja algumas dificuldades em áreas carenciadas, como é o caso da hotelaria e restauração e da metalomecânica, ou mesmo das áreas mais técnicas. Há dificuldade em constituir turmas em número suficiente de alunos. Quanto mais alunos tivéssemos mais colocávamos nas empresas.
SP - Verifica-se uma maior atratividade com este investimento ?
FV - É cedo ainda para o saber. Não inaugurámos, em concreto, o CTI; conto fazê-lo em janeiro. Penso que durante esse mês teremos fisicamente a candidatura ao PRR executada. Espero que o Dia Aberto e a divulgação que faremos relativamente às condições de exceção que possuímos sejam fatores de atração.
SP - Confrontamo-nos hoje com uma geração que emigra à procura de melhores salários e condições de trabalho. A área da restauração é um exemplo: apesar de haver muitas escolas de formação, o nível dos trabalhadores é relativamente precário em vários estabelecimentos. Se o mercado de trabalho não foi atrativo…
FV - É um pouco a matriz do crescimento e desenvolvimento económico do nosso país. Se continuarmos a basear a atratividade em salários baixos, evidentemente não conseguiremos reter pessoas. Temos, se calhar, de olhar para o emprego e para a qualificação de uma outra forma. Eu acredito que aquilo que estamos a fazer - e não somos os únicos, o Centro de Formação Profissional também faz um esforço nesse sentido - é um contributo para ir ao encontro daquilo que o tecido empresarial precisa; mas, para isso, é preciso que do outro lado também haja capacidade de absorção e de atração.
SP - Janeiro será o mês de inauguração. O CTI começará em pleno, quando?
FV - Neste momento, há áreas que já estão a funcionar em pleno, designadamente a cozinha e pastelaria. Na metalomecânica e da eletrónica, estamos a receber equipamento até ao final do ano, e um ou outro ainda no início do próximo ano civil.
ESCOLA DESVALORIZADA ENQUANTO PROJETODE VIDA
SP - Sendo o Agrupamento de Águeda Sul o maior do concelho, a escola sede tem mais de um milhar de alunos. Quais têm sido os principais desafios na gestão de um mega agrupamento como este?
FV - O Agrupamento nasceu em 2013, estamos com 11 anos. A principal dificuldade tem a ver com a dispersão, de ser geograficamente disperso e de ser difícil, muitas vezes, chegar a todo o lado em tempo útil. Tentamos desdobrar-nos - quer a equipa mais restrita da direção, quer depois os coordenadores de cada escola -mas a dispersão e a variedade dos níveis de ensino, do pré escolar ao secundário, são desafios. Os problemas hoje são muitos, sobretudo de natureza social. Não tanto de questões que têm a ver com pobreza material - haverá com certeza - mas o nosso principal problema tem a ver com a desvalorização da Escola por parte das famílias. Vivemos hoje no meio de gerações aparentemente mais qualificadas mas continuamos a ter muitos casais, na ordem dos 30 e 40 anos, que valorizam pouco a escola e os professores - a autoridade dos professores…
SP - Esse é o maior desafio?
FV - É! O papel da Escola enquanto projeto de vida daquelas crianças, que agora são crianças e daqui a pouco serão jovens e jovens adultos. Há cada vez menos a valorização da Escola enquanto projeto de vida. Isso é preocupante, não só no ponto de vista da formação académica como também da formação humana e pessoal.
SP - Há muito trabalho a fazer nessa área.
FV - Muito trabalho… e não só da Escola! É de toda a comunidade. Os poderes públicos têm aqui um papel fundamental. Sei que é muito difícil, lidamos com pessoas, mas não basta atirar dinheiro para cima dos problemas, é preciso ir mais fundo.
COMPORTAMENTO PREOCUPA MAIS QUE RESULTADOS ACADÉMICOS
SP - Como se compatibiliza esta relação entre uma escola secundária com todas as escolas que pertencem ao Agrupamento? São realidades completamente diferentes.
FV - São realidades diferentes mas todas elas estão imbuídas dum projeto educativo comum. Portanto, tem uma lógica vertical. Há valores que são comuns a todo o Agrupamento, sobretudo humanos: respeito mútuo, tolerância, respeito pela diferença… A valorização dos resultados académicos, evidentemente, o rigor, a exigência… mas sobretudo o lado da cidadania.
SP - Mas acha que a Marques de Castilho é penalizada relativamente aos resultados académicos pelo facto de estar inserida num mega agrupamento?
FV - Não sei se é penalizada por essa via. Os resultados académicos estão em linha com aquilo que é a realidade nacional. Mas, se a nossa energia e o nosso esforço é ocupado por uma vastidão tão grande, se estou focado num conjunto de outros problemas que não são apenas as questões académicas - sobretudo o comportamento, atitude perante a Escola, gerir sensibilidades de pais que acham que os filhos só têm direitos e não têm deveres, ou que os pais só têm direitos e não têm deveres - é evidente que a minha energia é esgotada com outras coisas. Desse ponto de vista, quanto maior a nau, maior a tormenta. Quanto mais complexa é a organização, mais dificilmente nos conseguimos concentrar num problema só. Agora, eu estou preocupado com os resultados académicos, como o país também está. De facto, temos estar a regredir em alguns indicadores internacionais; estou preocupado com isso mas muito mais preocupado com o que esta geração, que tem agora 16 ou 17 anos, vai fazer daqui a 10 ou 15 anos se continuarmos como estamos: falta de respeito pelos outros, pouca solidariedade pelo próximo, não respeitar as pessoas mais velhas (onde são incluídos naturalmente sso preocupa-me muito mais que os resultados académicos!
RELAÇÃO COMPLEMENTAR ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA
SP - Haveria necessidade de ter outras respostas curriculares de cidadania ou isso só está dependente da família?
FV - Tem de haver outras respostas, a Escola não se pode demitir da sua função de formar a globalidade do indivíduo, em termos académicos mas também as personalidades.
SP - Em concreto, como se pode compatibilizar melhor uma relação entre a Escola e as famílias?
FV - Em primeiro lugar, respeitando a posição de cada um. À família cabe a educação em termos latos, as primeiras aprendizagens, sobretudo as questões básicas e universais do respeito e relação com os outros. Quando não é aprendido na altura certa, a escola tem muito mais dificuldade em conseguir incutir, a partir dos 12 ou 13 anos, valores e princípios. A Escola tem de funcionar em colaboração estrita com a família e a família com a Escola. A nossa missão é complementar. Quando ouço algumas forças políticas trazerem a ideologia para o currículo, como é o caso o modo como se encaram as questões da cidadania - que tem muito pouco de ideológico e tem muito mais de direitos humanos e de formação pessoal e social -, fico pasmado. Os miúdos precisam cada vez mais que se aborde na Escola, uma vez que a família não é capaz de o fazer, ou tem essa dificuldade, alguns temas que são fundamentais hoje, como a igualdade de género, como o respeito pelo género oposto, pelas opções sexuais ou de género de cada um… O que isso tem de ideológico? Isso tem muito de respeito pela pessoa humana e pela dignidade humana!
SP - Esta conversa pode levar-nos à chamada municipalização da educação. Seria mais fácil compatibilizar iniciativas curriculares, enfrentando as dificuldades que enumerou, a partir de uma colaboração chegada entre o Município, a Escola e as famílias?
FV - Devia ser.
SP - Não tem sido?
FV - Tem sido feito algum trabalho mas precisamos de o aprofundar. Para isso, temos de ter capacidade de mobilizar - nós, Escola e Município -, de mobilizar os pais para aquilo que são os temas importantes. Nem sempre somos capazes de mobilizar os pais. Isto não pode ser feito uns contra os outros, tem de ser feito uns com os outros. Há um caminho a fazer de aprofundamento entre o Município e as escolas, evidentemente, e ambos, imbuídos do mesmo espírito, temos de ter a capacidade de dar a volta aos pais e à sociedade.
CÂMARAS DEVEM IR ALÉM DO QUE PRECONIZA A LEI
SP - Que aspetos positivos e negativos se podem aferir da descentralização de competências da Educação nos municípios?
FV - Sempre acreditei na transferência de competências, desde que acompanhado do respetivo envelope financeiro. Os municípios conseguem resolver problemas de uma forma mais eficaz porque estão mais próximos dos problemas e das pessoas. As soluções são mais fáceis de encontrar. Fui um grande defensor dessa ideia mas é preciso que todos estejamos disponíveis para ir um pouco além daquilo que está na lei. Em 2015, quando entrámos no processo em que éramos município-piloto, posso dizer que a coisa estava bem desenhada. Com as dificuldades iniciais, e com a colaboração entre a escola e a autarquia, conseguimos ultrapassar algumas questões, até em termos orçamentais. Havia um espírito de colaboração muito forte e uma perspetiva da Educação muito próxima daquilo que as escolas também tinham, e havia essencialmente uma grande confiança da autarquia naquilo que era o trabalho das escolas e dos diretores das escolas.
SP - Agora não é assim?
FV - Já lá ía… O Governo anterior do PS deixou de apostar neste tipo de descentralização, deixou claramente cair isto, e propôs um outro modelo, de 2021 para cá, que é muito mais limitado do que era o de 2015. Enfim, contra mim falo: o atual Governo herdou um projeto muito mais limitado do ponto de vista da colaboração entre as escolas e a autarquia que o desenhado inicialmente. Fica muito pela manutenção dos edifícios, muito pela parte estrutural, mas há menos espaço à colaboração e ao esforço mútuo. Ora, se a lei prevê menos, fica muito dependente da vontade que as câmaras têm ou não de ir um bocadinho além daquilo que a lei diz.
SP - Reflete-se na atual relação entre a Câmara e as escolas em Águeda?
FV - Reflete. É muito mais instrumental, fica muito mais presa às questões do funcionamento, aos edifícios e às reparações. A Câmara só por opção estratégica, que deve ter apesar de tudo, pode ir além e investir um pouco mais. Não posso dizer que esta câmara não o tem feito, tem-no feito ao nível dos transportes, do pessoal não docente - claramente, temos ido além daquilo que a lei preconiza - mas há outras áreas onde se deve apostar.
SP - No início do processo falava-se na inclusão da identidade local nos currículos. É uma aposta falhada?
FV - É uma aposta falhada, sim! Há alguma liberdade para ir mais além do currículo nacional - nós temos algumas áreas de criação própria - mas não é nada que seja estrutural ou que traga alguma mais valia diferenciadora.
20 POR CENTRO DE ALUNOS NASCERAM FORA DO PAÍS, DE 32 NACIONALIDADES DIFERENTES
“Traz-nos desafios para os quais não estávamos preparados”
SP - Não sei quantas nacionalidades terá o Agrupamento entre os alunos mas a imigração veio certamente criar desafios novos.
FV - No nosso Agrupamento, cerca de 20 por cento dos 2.300 alunos nasceram fora do país. São à volta de 32 nacionalidades mas 70 por cento desses 20 por cento têm origem no Brasil. Traz-nos desafios para os quais não estávamos preparados. Desde logo, o desafio da língua, que é o principal - mesmo os alunos oriundos do Brasil. Não quer dizer que não se entenda a língua, tem a ver com as questões culturais associadas. De aclimatação aos nossos esquemas de funcionamento, à nossa organização, ao grau de rigor que a Escola hoje imprime. É preciso não esquecer que muitos miúdos que vieram do Brasil, que passaram pela pandemia, não foram à escola ou foram de forma muito ligeira. Há muitas exceções, evidentemente, mas chegam aqui com dificuldades em acompanhar…
SP - Essas dificuldades são curriculares ou mais de relacionamento?
FV - Não temos grandes problemas de integração. De uma forma geral, são bem acolhidos e sentem-se bem na escola. Tem sobretudo a ver com a dificuldade em acompanhar o currículo e em se mover dentro dos esquemas de rigor exigência que nós imprimimos. Por exemplo, os alunos oriundos do Brasil não aprendem Inglês lá, isso representa uma dificuldade. Nota-se evolução, mas depende também da idade com que vêm: os meninos que entram no pré escolar ou no 1.º ciclo claro que daqui a meia dúzia de anos estão integrados, os mais velhitos têm mais dificuldade.
SP - Há algum programa específico?
FV - Há dois anos, quando houve este boom maior de imigração, criámos uma equipa interna, no âmbito do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família, que tem representantes nas três escolas maiores do Agrupamento - na escola sede, Marques de Castilho, e nas EB 2,3 de Aguada de Cima e de Fermentelos -, para acolher a criança e a família quando vem logo pela primeira vez. Entretanto, a meio do ano letivo passado, surgiu uma candidatura ao Fundo para as Migrações e Asilo. Fomos o único Agrupamento a nível do país que viu a candidatura aprovada, as outras foram juntas de freguesia , IPSS, municípios… Foi-nos atribuída uma verba de 200 mil euros que nos permite contratar técnicos e fazer um trabalho mais fundo a nível de integração. Já contratámos um técnico de animação sócio-cultural, outro de serviço social, e vamos contratar mais uma psicóloga. A ideia é reforçar aquela equipa de acolhimento.
SP - Normalmente, fala-se desta imigração com uma carga negativa. Mas tem trazido coisas positivas?
FV - É uma oportunidade para nós. Só conseguiremos ver coisas positivas se tivermos capacidade para acolher corretamente e convenientemente essas pessoas. Não as podemos marginalizar e a Escola tem um papel fundamental aqui. Tem que se investir, não só o Estado central. As autarquias têm aqui um papel importante, não é só criar gabinetes de atendimento e de acolhimento. É preciso desenvolver programas de integração destas pessoas, tentar integrá-las e envolvê-las na comunidade, com as associações locais. Não haverá melhor forma de nos conduzir a experiências negativas que o abandono desta gente, a marginalização e o desrespeito pelos seus direitos. Claro que as pessoas também têm de se integrar, têm de aceitar a nossa cultura e o nosso modo de vida - respeitando, também nós, o deles. Temos miúdos de várias religiões, até no refeitório se vê.
SP - Há, também, interesse da sua parte em superar dificuldades?
FV - Haverá uns que sim, outros que não. Às vezes as dificuldades levam os miúdos a desistir. O Inglês, além da Matemática e da Físico-Química dentro do currículo nacional, são as áreas em que as suas dificuldades são maiores. A nível da escolaridade básica, foi onde tiveram uma formação mais difícil nas suas terras de origem. Conseguiremos safar uns, não conseguiremos safar outros…
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ÁGUEDA SUL FOI CONSTITUÍDO HÁ 11 ANOS
“Os mega-agrupamentos, neste momento, não respondem aos problemas principais da escola”
Francisco Vitorino assume dificuldade na contratação de professores, para além de avaliar a existência de mega-agrupamentos como o de Águeda Sul.
SP - Ficou retida uma questão: após 11 anos, revê-se nos mega-agrupamentos?
FV - Não. Atendendo à imensidão de problemas de natureza social que a escola tem, que se refletem todos os dias no funcionamento, ao estado das famílias, à desvalorização do papel das famílias enquanto unidade básica e primeira, agravada com o problema da imigração (tem sido uma dificuldade para as escolas lidarem com toda esta diversidade), precisávamos neste momento de unidades orgânicas mais pequenas, que respondessem de forma mais próxima aos problemas. Os mega-agrupamentos, neste momento, não respondem aos problemas principais da escola.
SP - Um dos problemas que se tem vindo a falar é o da contratação dos professores. O Agrupamento tem todos os horários preenchidos ou tem tido dificuldade em contratar?
FV - Este ano, pela primeira vez, tivemos dificuldade em contratar professores, sobretudo em áreas como a informática. Para as primeiras colocações, a coisa até funcionou. Quando foi necessário substituir gente, por doença e outras razões, digamos numa segunda leva, tivemos dificuldade.
NÃO HÁ ALUNOS SEM AULAS
SP - Neste momento, o quadro de professores está completo?
FV - Sim. Nós não temos alunos sem aulas neste momento. Algumas medidas criadas por este Governo tiveram algum efeito positivo, designadamente a possibilidade de distribuirmos em regime extraordinário, em horas extraordinárias, por outros professores, às dificuldades iniciais que tivemos.
SP - Mas esse problema continua presente.
FV - Está presente e vai agravar-se! Ao longo do ano letivo, ele vai-se manifestando cada vez mais. Aposentações, problemas de doença, limitações no exercício da profissão…
SP - É uma profissão desvalorizada?
FV - É. E uma profissão de desgaste enorme e pouco atratival. Temo que a falta de professores, obrigando muitas vezes a recorrer a pessoas que não têm a formação pedagógica adequada por não termos possibilidade de escolha, possa colocar em determinadas funções quem não tem a habilidade necessária ou o talento para lidar com jovens. Isto nota-se no pessoal docente e no pessoal não docente. A Câmara, para o pessoal não docente, já tem alguma dificuldade em contratar pessoas com o perfil adequado. É preciso tornar a profissão mais atrativa.
SOBRELOTAÇÃO E EDUCAÇÃO FÍSICA FORA DA ESCOLA
'MARQUES' TEM MAIS 11 TURMAS QUE CAPACIDADE APÓS OBRAS DA PARQUE ESCOLAR
“A Marques de Castilho está a viver uma situação difícil que tem a ver com a sobrelotação”, referiu Francisco Vitorino, durante a entrevista a SP, no seu gabinete.
Voltar a colocar o curso do rio dentro das suas margens - expressão do próprio - não será fácil. “Na requalificação, a escola foi dimensionada para 40 e poucas turmas e tem agora 55. Precisávamos de uma cura de emagrecimento em turmas que nos permitisse voltar a ocupar os espaços adequados”.
Francisco Vitorino respondia a uma questão sobre a construção que decorre do polidesportivo para salientar que, por si só, este investimento não evita que os alunos da escola secundária se desloquem no futuro para a piscina ou para o pavilhão do GICA, mercê de um protocolo com o Município de Águeda, para as aulas de Educação Física.
“Se continuarmos como estamos, o polidesportivo só por si não vai resolver completamente. Vamos sempre precisar, enquanto se mantiver este nível de frequência, de apoio da Câmara para uma turma ou outra ir para a piscina ou ao GICA”, afirmou.
Este ano letivo, com mais 11 a 12 turmas que a capacidade da escola, “precisámos de reforçar as idas para o GICA e para a piscina” - fez notar, para explicar depois: “Não tem a ver apenas com os espaços desportivos, tem a ver sobretudo com os balneários. Temos quatro balneários para feminino e quatro para masculino. À partida deveriam ser quatro turmas em simultâneo a ter Educação Física mas às vezes são seis ou sete turmas. Portanto, o grande problema, mais do que ter o espaço para fazer atividade física, são as condições para se equipar e tomar banho. Se continuarmos com este ritmo de aumento de alunos, temos de continuar a precisar do apoio da Câmara Municipal”.
O FUTURO DESTA GERAÇÃO PASSA POR ÁGUEDA?
“Não temos políticas públicas, nacionais e locais, capazes de reter talentos e pessoas qualificadas”
SP - Há uma década, disse numa entrevista que 70% dos alunos de Águeda manifestavam vontade de sair do concelho para estudar ou trabalhar. Essa vontade mantém-se atualmente?
FV - Não o consigo dizer com propriedade como o disse nessa altura, porque resultou de um estudo que se fez a nível local e que nos deu esses resultados. Um estudo isento e sério. Não se voltou a fazer.
SP - Quem fez o estudo?
FV - Foi o Centro da Juventude no âmbito dos projetos europeus que tinha. Acho que se devia voltar a fazer.
SP - Qual é a sua perceção?
FV - A minha perceção é que sim, que os jovens continuam a querer sair.
SP - Por quê?
FV - As razões porventura não serão muito diferentes das que se passam a nível nacional. Continuamos a ter milhares de jovens qualificados a saírem do nosso país. Eventualmente, porque nós não temos políticas públicas, quer nacionais quer locais, capazes de reter esses talentos e essas pessoas qualificadas. Desde logo pela média dos salários, depois pelos problemas da habitação, que são gravíssimos. Não vejo que haja a celeridade nem a estratégia de fundo para inverter, e isso também se passa em Águeda. O acesso à informação, o modo como os jovens se movimentam - as barreiras fronteiriças não são hoje um problema para ninguém -, as redes sociais com mensagens apelativas… tudo isso contribui. É muito difícil inverter a situação, é necessário criar condições básicas, não apenas do tecido empresarial mas também de quem tem responsabilidades políticas.
SP - Como?
FV - Primeiro, estudar o problema e tentar perceber porque é que as pessoas saem; e depois tentar atacá-lo com medidas concretas. Não são pensos rápidos, são coisas mais profundas.
SP - A requalificação da ESAP conta com uma rubrica inscrita no Orçamento Municipal de 517 mil euros para 2025 e de 12 milhões para os dois anos seguintes. É desta que as obras vão arrancar?
HC - Começámos com um projeto faraónico, como muitos da Parque Escolar onde o betão é rei, o sol não se vê e os espaços para caminhar, correr, conviver e respirar são reduzidos a quase nada. Uns anos depois estudava-se a possibilidade de uma pequena intervenção de recuperação de alguns espaços… agora trabalha-se num projeto equilibrado. Mas já há muitos anos que esquecemos a dita requalificação. Se estivéssemos à sua espera, a Escola estaria degradada e teria deixado de responder às necessidades atuais. Ainda este ano, questionados os alunos que vieram pela primeira vez para a escola sobre o que mais gostam na ESAP, não deixa de ser interessante surgir com frequência a resposta “o espaço da escola, os pavilhões, a biblioteca…”. Vamos fazendo as nossas pequenas reparações e requalificações que, acredito, têm dado um contributo para o bem-estar dos alunos, para as suas aprendizagens, para a sua formação integral.
SP - Mas, em concreto, acha que será desta que as obras avançarão?
HC - Não será ainda neste ano letivo nem no próximo que teremos as grandes obras.
ESCOLA DESEJA MELHORIAS SIGNIFICATIVAS
SP - Tem estado ao corrente dos motivos pelos quais as obras ainda não avançaram ao fim de tantos anos?
HC - O projeto inicial estava com a Parque Escolar. Mas a Parque Escolar, talvez por ter, entre aspas, dinheiro fácil, perdeu-se com projetos de autor, com luxos, com equipamentos caros que depois não se usam… e, entretanto, já não havia dinheiro. Depois, a Escola seria entregue ao Município, já recuperada, mas isso não aconteceu. Entretanto, a Câmara Municipal quis ficar com as escolas e a Educação, no processo de descentralização...
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As alunas deslocaram-se a Lisboa, à Fundação Champalimaud, acompanhadas pela professora Pilar Guerra, para receber o prémio deste concurso, promovido pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, no âmbito das comemorações dos seus 125 anos.
O concurso dirigiu-se a alunos do ensino secundário, tendo como objetivo despertar o interesse dos alunos sobre o que é e como se forma o DNA, bem como sobre a sua importância na saúde das pessoas.
Pretendeu-se, ainda, dar ênfase à temática da sustentabilidade através da submissão de vídeos ou fotografias de modelos da dupla hélice de DNA construídos com recurso a materiais reciclados...
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O diretor da ESAP, Henrique Coelho, sublinhou mais uma vez “a importância da renovação da presente distinção, enquanto reconhecimento da qualidade do serviço educativo prestado pela Escola”, além de agradecer “o envolvimento e a participação dos alunos, pais, parceiros e assistentes operacionais e técnicos bem como dos professores em todo este processo”.
Após a cerimónia, e com a presença da coordenadora interconcelhia da Rede de Bibliotecas Escolares, Isabel Nina, o diretor da ESAP apresentou o projeto "Estar", que proporcionou a beneficiação de vários espaços da ESAP, tornando-os mais confortáveis e acolhedores.
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O convite para participar neste encontro nacional surgiu no âmbito da recente revalidação do selo «Effective CAF User» («Utilizador Eficaz da CAF»), após a visita à ESAP do Agente de ‘feedback’ Externo, que, através da audição de diversos painéis, analisou o processo de autoavaliação da Escola - que recorre à Estrutura Comum de Avaliação (CAF) -, a implementação de melhorias e o nível de maturidade da Escola Adolfo Portela relativamente a oito princípios de excelência.
Os resultados e as boas práticas apresentadas pela ESAP, nessa inspeção, foram tão elucidativas relativamente ao serviço educativo prestado que foram reconhecidas, quer pela Agente de ‘feedback’ Externo, no relatório que elaborou após a visita, quer pela Direção Geral da DGAEP que lançou o convite...
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A escola foi dimensionada para 40 turmas e tem agora 51.
“O início do ano letivo de 2024/2025 no AEAS perspetiva-se sob o signo da tranquilidade”, considera o diretor do maior Agrupamento de escolas no concelho de Águeda. “A colocação de professores processou-se atempadamente e, até à data, sem problemas de maior, muito embora a falta de professores em algumas áreas do conhecimento possa causar constrangimentos no futuro, quando houver necessidade de proceder a substituição por motivo de doença”, avalia Francisco Vitorino.
Do ponto de vista do pessoal não docente, cuja colocação é da responsabilidade do Município, “não se perspetivam dificuldades dignas de nota” - disse ainda.
Por outro lado, “à semelhança do que ocorreu no letivo transato, o número de alunos e de turmas continua a aumentar, situação que começa a criar algumas dificuldades na gestão do espaço, sobretudo na Escola Secundária Marques de Castilho”, acrescentou Francisco Vitorino, para pormenorizar: “Para se ter uma ideia, aquando da requalificação, a escola foi dimensionada para 40 turmas, tendo neste momento 51, que albergam cerca de 1030 alunos”.
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O Governo revelou ainda o grupo de trabalho para “respostas rápidas” que foi criado nos serviços que dele dependem, identificando cada elemento e fornecendo os contactos telefónicos e de e-mail.
A urgência verifica-se pelo “atraso significativo” na execução dos projetos CTE. Até maio último, apenas 4% da execução financeira dos CTE previstos na primeira fase estava cumprida - de acordo com dados revelados na reunião que a Escola Secundária Marques de Castilho recebeu, no dia 17 de junho. Na altura, como SP noticiou, Águeda recebeu mais de 40 estabelecimentos de ensino da Região Centro que viram as respetivas candidaturas dos CTE aprovadas. A nível nacional, são 308 os CTE aprovados, financiados a 100% pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Homem Cristo, presidiu à reunião, que registou também a presença dos responsáveis máximos da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP), do Instituto de Gestão e Formação Empresarial (IGeFE), DIreção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), Estrutura de Missão do PRR e Comissão de Acompanhamento do PRR. A CIRA/Região de Aveiro fez-se representar pelo secretário executivo José Eduardo Matos e a Câmara de Águeda pelos vereadores Marlene Gaio e Vasco Oliveira...
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A reunião contou ainda com a presença do secretário de Estado da Coesão e de responsáveis da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP), do Instituto de Gestão e Formação Empresarial (IGeFE), DIreção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), Estrutura de Missão do PRR e Comissão de Acompanhamento do PRR.
A Escola Secundária Marques de Castilho encontra-se a criar um CTE na área da indústria, num investimento para aquisição de equipamento e obras no valor de 1,7 milhões de euros...
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A cerimónia de entrega dos prémios decorreu no sábado, dia 4 de maio, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. Eduardo Albuquerque esteve acompanhada pela sua família e pela professora Rosária Santos, sua professora de Ciências Naturais há vários anos.
As Olimpíadas Portuguesas da Biologia (OPB) são um concurso de Ciência, na área da biologia, destinado a estudantes do ensino básico e secundário, público ou privado, agrupados em duas categorias: as Olimpíadas Júnior (Básico, 9º ano) e as Olimpíadas Sénior (Secundário)...
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Esta cerimónia agraciou, igualmente, os alunos que tiveram uma participação na competição Bebras - Pensamento Computacional, já que pertencem ao 1% das melhores pontuações, a nível nacional, na sua categoria (Mateus Marques, José Monsanto, Olívia Silva -ANV7-EB1-ANV Fermentelos ; Lucas Bastos, Bruna Santos, Juan Lopes – T3 /4 - EB1 Travassô; Bia Rodrigues, Dylan Azevedo, Kyara Cardoso- AC6 - EB1 Aguada de Cima; Catarina Marques, Marta Marques, Santiago Oliveira – 8.º L - EB 2,3 ANV Fermentelos, Joana Pires, Beatriz Guimarães- 6.º A- Nazar Nikanorov -9.º I - EB 2,3 Aguada de Cima; Rodrigo Pereira- 8.º F- Ângelo Lucas – 10 A3 e Francisco Henriques – 10.º I – ESMC). Galardoou, também, o mérito desportivo (Isac Cruz e Catarina Marques, EB 2,3 ANV Fermentelos) e as escolas do agrupamento, às quais foi atribuído o selo da Escola Amiga das Crianças: EB1 de Aguada de Cima, EB1 e JI de Aguada de Baixo, EB1 de Travassô, EB Prof Artur Nunes Vidal e EB António Graça de Barrô.
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Neste caso, as atividades propostas envolvem algumas das instituições do concelho de Águeda, como a Santa Casa da Misericórdia, Os Pioneiros e a CERCIAG.
“O período de uma semana permitirá receber os seus futuros estudantes e dinamizar uma série de iniciativas dirigidas à comunidade local”, refere a ESTGA, na projeção da iniciativa.
HOMENAGEAR CULTURA
MUSICAL AGUEDENSE
Da exposição “Sons de Águeda: as filarmónicas, memória e futuro”, organizada pelos Serviços de Biblioteca, Informação Documental e Museologia da UA (SBIDM-UA) - a inaugurar no dia 27 - ao concerto solidário com a filarmónica Banda Alvarense (no Centro de Artes de Águeda, no dia 29 de fevereiro)...
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no Luxemburgo, de 7 a 14 de abril próximo.
O aluno Rodrigo Marques, do 12.º ano de escolaridade da Escola Secundária Adolfo Portela (ESAP) foi um dos seis alunos selecionados para representar Portugal na Olimpíada Europeia das Ciências Experimentais (EOES 2024).
A prova de seleção das olimpíadas das ciências realizou-se no dia 16 de dezembro último. A prova, de natureza teórica e experimental, individual, foi constituída por três partes: Biologia, Química e Física.
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