CARLA MARTINHO: aos 48 anos mantém-se entre a elite
Na véspera da prova, Carla Martinho fazia contas aos registos de tempo da concorrência, comparava-os com os seus, e ficava aliviada ao chegar à conclusão de que não iria ser dobrada na prova de elites femininas, na Taça dos Clubes Campeões Europeus de corta-mato. Afinal, aos 48 anos de idade, a atleta do Recreio de Águeda seria a terceira melhor portuguesa com o 17.º lugar obtido, a 2m09s da vencedora.
Francine Niyomukunzi é uma atleta africana, das muitas que os clubes europeus contratam para fazerem a diferença. Nasceu há 25 anos (1 de agosto de 1999) no Burundi e esteve na final dos 10.000 e dos 5.000 metros nos Jogos Olímpicos de Paris, em agosto de 2024. Corre pela equipa de Milão, Cus Pro Patria, que coletivamente (soma da posição das três melhores classificadas de cada conjunto, entre as quatro que competiam por clube) conseguiu apenas o quarto lugar.
A vencedora, que se destacou entre todas as que competiram no domingo de manhã, na emblemática pista de crosse da Aldeia das Açoteias (Albufeira, Algarve), podia muito bem ser filha de Carla Martinho. Aliás, a atleta do Recreio tem uma filha, já licenciada e a investir no mestrado, que pouco mais nova é que Niyomukunzi.
DESPORTO DE REPRESENTAÇÃO TAMBÉM CABE NA PROMOÇÃO DO TERRITÓRIO
Águeda, com a sua modéstia no orçamento e no historial face aos adversários, esteve entre a elite do corta-mato europeu. O nome do concelho, estampado nos dorsais das atletas, foi muitas vezes mencionado no local da prova. Afinal, o nome do clube tem o nome da cidade, que é também o nome do concelho. São ocasiões raras, únicas; afinal, o desporto de representação como este cabe também, e bastante, na promoção do território - neste caso, ao mais alto nível!
Leia a entrevista a Carla Martinho na edição n.º 9365 de Soberania do Povo
Francine Niyomukunzi é uma atleta africana, das muitas que os clubes europeus contratam para fazerem a diferença. Nasceu há 25 anos (1 de agosto de 1999) no Burundi e esteve na final dos 10.000 e dos 5.000 metros nos Jogos Olímpicos de Paris, em agosto de 2024. Corre pela equipa de Milão, Cus Pro Patria, que coletivamente (soma da posição das três melhores classificadas de cada conjunto, entre as quatro que competiam por clube) conseguiu apenas o quarto lugar.
A vencedora, que se destacou entre todas as que competiram no domingo de manhã, na emblemática pista de crosse da Aldeia das Açoteias (Albufeira, Algarve), podia muito bem ser filha de Carla Martinho. Aliás, a atleta do Recreio tem uma filha, já licenciada e a investir no mestrado, que pouco mais nova é que Niyomukunzi.
DESPORTO DE REPRESENTAÇÃO TAMBÉM CABE NA PROMOÇÃO DO TERRITÓRIO
Águeda, com a sua modéstia no orçamento e no historial face aos adversários, esteve entre a elite do corta-mato europeu. O nome do concelho, estampado nos dorsais das atletas, foi muitas vezes mencionado no local da prova. Afinal, o nome do clube tem o nome da cidade, que é também o nome do concelho. São ocasiões raras, únicas; afinal, o desporto de representação como este cabe também, e bastante, na promoção do território - neste caso, ao mais alto nível!
Leia a entrevista a Carla Martinho na edição n.º 9365 de Soberania do Povo