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ENTREVISTA
“Não somos menos do que ninguém como povo e o nosso público sabe apreciar boa música”
Ângelo Ferreira iniciou em 1 de outubro as funções de diretor executivo da Orquestra Filarmonia das Beiras, para as quais foi selecionado em concurso aberto entre mais de três dezenas de candidatos. É investigador do CIDTFF – Centro de Investigação em Didática e Tecnologia na Formação de Formadores (Universidade de Aveiro, Portugal), sendo ainda, até agosto, coordenador da Área de Museu e Arquivo e Gestor Cultural nos Serviços de Biblioteca, Gestão Documental e Museologia da mesma universidade.

Os seus interesses de investigação centram-se na Identidade Cultural, nomeadamente no impacto que pode ter na Educação, nas Relações Internas e Externas, na Cooperação Internacional, no Turismo, no Comércio e nos Negócios. O seu doutoramento em Educação teve como orientadores António Neto-Mendes (UA) e Onésimo Teotónio Almeida (Brown University, EUA) e cruzou aquelas áreas de conhecimento.
Ângelo Ferreira tem vasta experiência de cooperação internacional na Educação e na gestão e liderança de equipas de trabalho, tendo sido, nomeadamente, o primeiro representante da Fundação das Universidades Portuguesas em Timor-Leste, coordenando localmente a instalação de cursos de ensino superior lecionados em Português (2001-2004); o coordenador-adjunto do projeto Falar Português – Reestruturação Curricular do Ensino Secundário Geral em Timor-Leste (2009-2013), que produziu currículo, programas disciplinares e materiais didáticos atualmente em vigor.
Tendo nascido em Angola, cresceu em Aguada de Baixo (Passadouro), terra da sua mãe, tendo feito o seu ensino pré-universitário entre Aguada, Oliveira do Bairro e Águeda, onde foi também atleta do GICA.

COMPLEMENTAR BOA MÚSICA
COM GESTÃO RIGOROSA

SP - Como surgiu a oportunidade para diretor executivo da Orquestra e por que razão aceitou o desafio?
AF - Tratou-se de um concurso aberto, em junho deste ano, ao qual decidi candidatar-me por duas razões principais: por considerar o desafio muito aliciante e por julgar reunir as caraterísticas que a direção da Associação Musical das Beiras (AMB), presidida pela Câmara Municipal de Viseu, procurava para dar uma nova gestão e um novo ímpeto ao seu desempenho. Tive a enorme felicidade de iniciar funções no dia da inauguração da nova sede, na nova Casa de Música (Aradas), generosa e sabiamente cedida pela Câmara de Aveiro.
SP - Quais são os principais desafios e objetivos a que se propõe?...

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“Estamos sempre sob o fio da navalha. Fazemos uma gestão rigorosíssima, ao cêntimo…”
“O nosso projeto mais ambicioso e prioritário é, como disse, a construção da nova ala para cuidados continuados em Barrô”, assume o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Águeda (SCMA), Jorge Castro Madeira (JCM), em entrevista a SP. A instituição mais antiga do concelho assinala esta semana os 165 anos de existência.

SP - A SCMA comemora 165 anos, O programa do aniversário foi elaborado com que objetivos?
JCM - Entendemos que, sendo a instituição pertença não só dos irmãos mas de todos nós, deveríamos envolver a comunidade nesta efeméride, dando, assim, ainda maior visibilidade. Nestas comemorações, programámos alguns convívios nas diversas respostas sociais, dirigidos aos nossos abnegados trabalhadores e, principalmente, aos nossos utentes, razão única da existência da Santa Casa. Do programa consta também a “Serenata a Nossa Senhora”, que terá lugar na próxima sexta-feira, pelas 21 horas, na Igreja Matriz de Águeda; consideramos um momento alto das comemorações e que, pelo seu ineditismo em Águeda, estou certo de que irá ter grande afluência. No dia 9, pelas 20 horas, decorrerá na Escola Marques de Castilho, o jantar de aniversário, com animação (fados de Coimbra e de Lisboa), amplamente divulgado.

SUSTENTABILIDADE É
PREOCUPAÇÃO CONSTANTE

SP – Quais são os principais desafios enfrentados atualmente pela SCMA?
JCM - Tal como as demais IPSS, depara-se, permanentemente, com o problema da sua sustentabilidade. Os acordos de cooperação que estão em vigor com a Segurança Social libertam valores que estão muito longe de pagar o serviço que prestamos às nossas crianças e aos nossos idosos.
SP - Os governos têm estado aquém, como afirmam as IPSS?
JCM - Os sucessivos...

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“Águeda já se posicionou no Inverno como um roteiro turístico obrigatório”
Águeda prepara-se para mais um natal. As instalações artísticas e decorativas decorrem há mais de uma semana para que tudo esteja pronto no dia de inauguração, a 16 de novembro. Edson Santos (ES), vice-presidente do Município, evidencia o crescimento do evento e o retorno que traz ao comércio local e a toda a cidade.
SP - O que podemos esperar da edição deste ano do “Águeda é Natal”?
ES - Um dos períodos mágicos do ano vive-se em Águeda. Este é um dos eventos mais aguardados, já uma referência em todo o país e no estrangeiro, surpreendendo sempre com as decorações e iluminações, mas também com programação cultural, com muito artesanato, diversões e atrações natalícias. É precisamente isso que podemos esperar este ano, a magia de uma das épocas mais simbólicas do ano. Águeda já se posicionou no Inverno como um roteiro turístico obrigatório também nesta altura do ano, atraindo visitantes de várias latitudes, nacionais e internacionais.
SP - Mas quais as novidades preparadas?
ES - Todos os anos são uma novidade, até porque as instalações são pensadas de uma forma muito especial, muitas delas feitas propositadamente para Águeda. O seu brilho e design são sempre diferentes! Proponho que quem quiser ver algo diferente na época natalícia, se desloque a Águeda e aprecie um “ceú” branco de guarda-chuvas que instiga à paz e à esperança, bem como todas as instalações que estarão um pouco por toda a cidade, desde a alta à baixa da cidade e ainda no Parque Municipal de Alta Vila. O “Águeda é Natal” congrega duas grandes figuras: o Maior Pai Natal do Mundo, que se tornou um ícone e atração turística e que continuará a exibir a sua grandeza nos 21 metros de altura e iluminado com mais de 250 mil led’s; o menor Pai Natal do Mundo, a nano estrutura do artista Willard Wigan que criou um Pai Natal que cabe no buraco de uma agulha e que só pode ser visualizado através de microscópio, que estará disponível no Posto de Turismo.

OLHAR O CENTRO URBANO
COMO UM TODO

SP - No apoio ao visitante, altera alguma coisa?
ES - Tendo...

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“É um passo importante que sinto que estou a dar”
“Nada em palco pode ser feito se não for com a energia certa e com a entrega que nos é exigida”. Marcos Marques (MM), Aguedense de Barrô, diz sentir que está a dar um “passo importante” na sua carreira. Entre a história de infância de A Bela e o Monstro (estreada no passado dia 17) e a “responsabilidade enorme de abordar” um dos principais acontecimentos de Portugal no séc.XX em Fátima (com estreia prevista para 27 de novembro), o ator fala da exigência do trabalho que tem desenvolvido e do “respeito e fascínio” que nutre por Filipe La Féria - explicando as razões.

SP - Como surgiu o convite para trabalhar com Filipe La Féria em A Bela e o Monstro e Fátima?
MM - Em Abril deste ano fui desafiado por um dos assistentes do Filipe lá Féria para fazer uma audição para atores e cantores para A Bela e o Monstro. Já várias pessoas do Teatro Politeama conheciam o meu trabalho, em particular as revistas que fiz no Parque Mayer. Assim que anunciaram a audição, sugeriram que eu fosse, para que o Sr. Filipe me pudesse conhecer. Para o Fátima surgiu o convite por parte do próprio Filipe lá Féria quando já estávamos a trabalhar n’A Bela e o Monstro. Há um dia em que entra no estúdio, onde estávamos a gravar coros para as orquestrações, e ele interrompe para fazer a pergunta: “você quer fazer o Fátima? Tenho uma personagem para si.”
SP - Como foi o processo de seleção e preparação para os papéis?
MM - A seleção dos papéis parte sempre de quem dirige, neste caso...

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“Um jornal como Soberania do Povo só por erro de interpretação pode ser considerado regional”
“Um jornal como Soberania do Povo só por erro de interpretação pode ser considerado regional. É um grande jornal histórico português! Nas suas páginas podemos ver como o país se foi alterando de modos que, por vezes, causam surpresa”. Professor de Filosofia na Universidade do Minho, nomeadamente nas áreas de Ética, Filosofia Antiga e Filosofia em Portugal, Manuel Curado (MC) esteve recentemente na biblioteca centenária de Soberania do Povo.

Natural de Viana do Castelo, o académico mostrou-se surpreendido pela riqueza literária publicada nas páginas do jornal em finais do séc. XIX - não apenas por autores locais como por personalidades nacionais e internacionais. Sublinha o património de jornais como Soberania do Povo mas lamenta que a sua coleção não esteja completa - situação que ocorre também a nível nacional. Afirma a necessidade de digitalizar a coleção de SP para a posteridade e defende um maior apoio a jornais históricos portugueses.

“TENHO ESPERANÇA QUE
ÁGUEDA POSSA VIR A SER O
PRIMEIRO MUNICÍPIO PORTUGUÊS COM AS COLEÇÕES COMPLETAS DOS SEUS PERIÓDICOS”

SP - O que o trouxe até à biblioteca de Soberania do Povo?
MC - Vim estudar...

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"Foi preciso dar um murro na mesa (...) a Volta ainda não tinha acabado"
Carlos Pereira (CP), diretor geral da Sabgal/Anicolor, considera que a distração dos adversários contribuiu para a vitória surpreendente de Artem Nych na Volta a Portugal, após uma primeira metade em que o êxito parecia distante. Fala numa reunião com a equipa em Belmonte, após a etapa da Guarda, quando Mauricio Moreira desistiu. Acusa o uruguaio, que assinou pela Efapel, de ter a “consciência pesada”. Para o dirigente, os patrocinadores estão contentes e Águeda é uma aposta ganha. Para o ano, em vez de 15, serão 13 os ciclistas.

SP - A Sabgal/Anicolor obteve uma vitória diferente do que é comum na Volta a Portugal, com uma reviravolta entusiasmante.
CP - Foi uma vitória diferente, sim, pela forma como foi conseguida. Quando todos pensavam que a Sabgal/Anicolor estava fora da Volta depois da desistência de um dos nossos líderes, conseguimos acreditar em etapa demolidora e complexa como a da Senhora da Graça. Conseguimos passar de uma equipa mediana para uma equipa vencedora quando ninguém esperava que estivéssemos na luta. No ciclismo, ou se ganha ou se perde. Nós lutamos sempre pelo primeiro, não tínhamos nada a perder!
SP - A equipa acreditou sempre, depois de uma primeira parte da competição muito aquém das expectativas?
CP - Temos de ser realistas: houve um altura em que achámos que possivelmente quem estava a frente não ia deixar fugir a oportunidade de ganhar a Volta. Havia consciência da dificuldade em dar a volta, como para 90 por cento das pessoas. Porém, impossível nunca é! A partir de Boticas, quando Artem Nych venceu após uma fuga, começámos a ver que os adversários, erradamente, não estavam a dar atenção ao Artem e pensámos que talvez mantivessem essa distração na etapa da Senhora da Graça.
SP - Não terá havido também incapacidade dos blocos da ABTF Betão-Feirense e da Team Vorarlberg, de Afonso Eulálio e Colin Strussi, para controlar a corrida?
CP - Em termos técnicos e tácticos, as duas equipas estiveram mal, deixando uma fuga de 30 ciclistas com potenciais corredores que podiam ganhar a Volta, em que se destacava o Artem. Não leram bem a corrida e quando tentaram anular a fuga já era tarde. O Frederico levou a fuga até à entrada da Senhora da Graça para que o Artem fizesse o trabalho todo na subida final, não para conquistar a etapa mas para ganhar o maior tempo possível ao Strussi. Principalmente a Strussi, porque o Eulálio fez uma excelente volta mas teria problemas no contrarrelógio final...

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“Não estou aqui por carreira mas por sentido e dever de serviço público”
É considerado o ‘pai’ do AgitÁgueda. Edson Santos (ES), vice-presidente da Câmara Municipal de Águeda, considera que o evento “é também um fator de dinamização económica, estimulando oportunidades de negócio”, capaz de inverter a tendência do índice de envelhecimento que tem assistido. O autarca fala em “transformações gigantescas” desde que entrou no município, há 19 anos.

SP - Na sua opinião, o que pesa mais no AgitÁgueda, a quantidade de eventos e de participantes ou a qualidade das atividades oferecidas? Como encontra o equilíbrio entre estes dois aspetos?
ES - O AgitÁgueda prima tanto pela qualidade como pela quantidade dos eventos e atividades que promove, aliando ainda outros fatores que o distingue dos demais festivais: a criatividade e a capacidade de continuarmos a surpreender. Não é fácil definir um cartaz que, no geral, agrade a todos; contudo sentimos, pela resposta que temos observado, que temos agradado a grande parte do público. Procuramos, nos 23 dias do evento, manter um equilíbrio na programação, com um enfoque mais acentuado nos fins de semana, mantendo atividades marcantes e muito características do AgitÁgueda, como o Carnaval Fora d’Horas, o Encontro de Estátuas Vivas, o Color Day e a aposta, que é estratégica para nós, no teatro e animação de rua.
SP - Por isso, a Festival i! integra a programação?
ES - Contamos com a realização, pela primeira vez durante o AgitÁgueda, do Festival i!, numa parceria com a d’Orfeu. Mas não só. Para além das várias atividades desportivas – de que destaco naturalmente a Volta a Portugal e os dois jogos particulares do Benfica –, estamos a iniciar uma aposta no encontro de motos, associando a tradição e a riquíssima.
SP - O AgitÁgueda tem atraído muitos visitantes e dado notoriedade a Águeda mas este é um concelho que tem desafios demográficos complexos. É o terceiro que mais envelhece dos 11 da Região de Aveiro. Em concreto, em que medida um evento desta dimensão pode inverter a tendência demográfica?
ES - As pessoas, quando procuram um território para viver, há alguns aspetos que têm em consideração, entre os quais o emprego, a educação, uma boa resposta social, sem esquecer a dinâmica cultural e desportiva. Acredito que, com o AgitÁgueda, estamos a contribuir para que este seja mais um fator de atração para que as pessoas se fixem. Águeda foi eleito, pela segunda vez, como um dos melhores municípios do mundo para viver (em cidades entre 20 e 75 mil habitantes). O AgitÁgueda é também um fator de dinamização económica, estimulando oportunidades de negócio que podem ser aproveitadas pelos setores de hotelaria, restauração e comércio tradicional.

NOVO ESTUDO COM
EMPRESA CREDENCIADA

SP- Anunciou um novo estudo sobre o impacto económico do AgitÁgueda, mais completo que o anterior. Por que razão o faz?
ES - O estudo que fizemos em 2019 está, cinco anos depois, naturalmente desatualizado. O AgitÁgueda tem vindo a evoluir e muito mudou neste período, pelo que considero que está na altura de saber qual o impacto atual, seja do ponto de vista económico ou social. Os dados que resultarem deste estudo – como de onde vêm as pessoas, quanto dinheiro aqui gastam, etc. – são relevantes para tomarmos decisões e até para compararmos com o estudo anterior. Queremos aferir dados concretos e ter uma noção mais clara e transparente relativamente ao impacto deste evento e do investimento que temos realizado.
SP - Quem faz o estudo e que garantias de imparcialidade pode oferecer, dando credibilidade aos resultados apurados?
ES - É uma empresa independente, com créditos firmados nesta área, com currículo e experiência na realização deste tipo de estudos, nomeadamente para festivais como o Nos Primavera Sound, o Vodafone Paredes de Coura ou o Rock in Rio, só para mencionar alguns.
“Quero melhorar a parte defensiva da equipa e consolidar a atacante”
Artur Moreira vai continuar como treinador no Recreio de Águeda - divulgou o próprio em entrevista de balanço de época a SP. Admite que faltou consistência à equipa para atingir o segundo lugar mas considera “positiva” a temporada que finalizou com o quarto lugar no Campeonato SABSEG. Destaca a ideia e a qualidade de jogo apresentada em competição.

Artur Moreira tem 40 anos e completou a sua primeira época como treinador. Deixou para trás uma carreira longa de jogador, que se iniciou em 1993 no Taboeira, prosseguindo na formação da Académica e Beira Mar, onde subiu aos seniores (com uma temporada de empréstimo ao Gafanha e ao Avanca pelo meio). Ao todo, representou o Beira durante 11 épocas (até 2012).
Saíu para a Ucrânia (FC Chornomorets Odessa) mas em pouco tempo estava emprestado ao Marítimo, sendo presença regular na equipa insular. Seguiu-se Arouca, ainda na Liga Portugal, e regresso ao Beira Mar em 2017, na fase em que o clube aveirense procurava a reabilitação após ter caído nos distritais, fazendo mais cinco épocas de amarelo e preto. Pelo meio, cumpriu uma época no Alvarenga, sendo campeão distrital em 2021.

IDEIA DE JOGO E QUALIDADE
FOI O QUE SE DESTACOU

SP - Como avalia a época futebolística da equipa do Recreio de Águeda?
AM -  No geral penso que foi uma época...

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“A doença oncológica é dura, transversal a toda a sociedade e de grande impacto”
Do “abismo”, devorado pelo medo, quando a doença se revela, às cicatrizes que invadem o lado económico, emocional e espiritual, o mundo sensível que a ACHAR vai percorrendo fortalece “a vontade de lutar pela vida com mais força e esperança”. A família entra na equação: “É o único elo de ligação que nos resta no mundo e dependemos dela, em grande medida, para tudo”. A palestra do próximo domingo (15h) no CAA - com uma médica, uma psicóloga e um padre - procura “despertar a consciência social para a causa oncológica”.
SP - A ACHAR promove a conferência “A doença oncológica e a família”. Com que objetivo?
JC - A ACHAR é uma associação de solidariedade social, única no concelho, com enfoque na comunidade oncológica em situação de vulnerabilidade emocional e económica. Do trabalho no terreno constatamos algumas fragilidades relativamente ao conhecimento na área da doença oncológica que era preciso corrigir. Daí a motivação para organizar uma iniciativa de sensibilização nesta área, dirigida não apenas ao público oncológico mas à população em geral. O objetivo é, portanto, despertar a consciência social para a causa oncológica, informar e capacitar a comunidade com mais informação, mais testemunhos, a fim de enfrentarem mais facilmente a doença, compreenderem melhor a linguagem médica e poderem tomar decisões mais acertadas e conscientes sobre o seu estado de saúde.
SP - Quais são os principais temas abordados durante a palestra?
JC - O alinhamento da palestra contará com três oradores, cada um especialista numa área específica: teremos uma médica, uma psicóloga e um padre. Cada um intervirá segundo uma perspetiva científica, psicológica e espiritual, respetivamente. Serão abordagens diferentes, mas que se completam e convergem no mesmo ponto. Partirão do tema central “A doença oncológica e a família” para outros subtemas relacionados e de enorme utilidade para o nosso entendimento, por exemplo o diagnóstico, a comunicação ao doente e à família, o papel da família e do cuidador, etc. Contudo, a conversa fluirá naturalmente e o alinhamento inicial poderá ser alterado por uma ou outra razão que se imponha. O melhor mesmo será vir assistir à palestra, pois será uma tarde especial e com muitos benefícios para todos nós, de onde sairemos mais enriquecidos e mais preparados para enfrentar o contexto oncológico.

É CRUCIAL VINCULAR
MAIS INFORMAÇÃO

SP - Como a palestra pode vir a ajudar as famílias a lidarem melhor com a doença?
JC - A doença oncológica é dura, transversal a toda a sociedade e de grande impacto. É crucial, portanto, veicular mais informação neste contexto, oferecendo mais ferramentas às famílias, que lhes permita superar certas dificuldades e lidar melhor com a doença.
SP - A insistência na família não ocorre por acaso.
JC - Saliente-se o papel preponderante da família em toda a trajetória da doença, mais especialmente na fase mais ativa: a fase da negação e da revolta. A questão emocional é relevante pelos afetos e manifestação de carinho pois são cruciais para repor o equilíbrio emocional e a confiança que, por sua vez, conduzem mais facilmente à aceitação da doença, fortalecem a vontade de lutar pela vida com mais força e esperança. A palestra é, pois, um meio eficaz de atingir um maior número de pessoas, de modo mais apelativo e assertivo. Se esta for a primeira de muitas ficaremos muito satisfeitos. Mais informação é sinal de mais conhecimento, capacitação e mudança de mentalidade, condições necessárias para que se estabeleçam melhores relações pessoais e humanas.
SP - Quais são os impactos mais significativos da doença oncológica na vida dos pacientes e de suas famílias?
JC - Receber um diagnóstico de cancro é...

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“É visível o trabalho que tem sido feito, o concelho tem mudado e está desenvolvido”

Gabriel Alexandre Almeida (GA), presidente da comissão política concelhia do PSD de Águeda, considera que a coabitação do Movimento Juntos com os social-democratas “veio criar novas sinergias” entre o poder “local, central e europeu”. O dirigente elogia a “visão adequada” do Município
para o desenvolvimento concelhio e critica os “tiques de vitimização constante” da oposição.

SP - Como o PSD se tem sentido com este regresso ao poder autárquico local em coabitação com os elementos do Movimento Juntos?
GA - O PSD, como partido com maior representatividade no concelho, vê com normalidade o exercício das funções no poder autárquico. No entanto, a responsabilidade do PSD com a população de Águeda é mais do que a conquista do poder pelo poder. O trabalho conjunto que temos vindo a desenvolver é bem demonstrativo da forma responsável e séria como temos afirmado o concelho e as políticas locais.
SP - Quais têm sido então os principais desafios e vantagens deste entendimento?
GA - A dinâmica de um grande partido nacional, aliada aos independentes que governaram o concelho anteriormente, veio criar novas sinergias que até aqui eram mais difíceis de alcançar. Hoje, o acesso ao poder central da parte dos nossos responsáveis autárquicos ficou mais facilitado com a vitória de 10 de março, da Aliança Democrática. Relembramos que somos o único partido que, neste momento, tem representatividade na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, respetivamente a nossa deputada Paula Cardoso e a eurodeputada Ana Miguel Santos, que exercem a ponte entre o poder local, central e europeu.
SP - Como tem sido o relacionamento do PSD com o executivo municipal?
GA - Tem havido uma colaboração perfeita entre o partido e o executivo. Lembro que dois dos três vereadores são dos quadros do PSD. O PSD tem exercido o seu contributo nas mais diversas opções de estratégia para Águeda.
SP - Os militantes que discordaram com a solução adotada nas últimas eleições, a maioria dos quais estavam na Assembleia Municipal, já se reconciliaram com o PSD local?
GA - Existiu, existe e vai existir sempre militantes discordantes dentro do partido, e é desta forma que se constrói um partido inclusivo, plural e democrático. A discordância é um sinal da própria democracia, não é sinal de descontentamento nem mesmo de rotura. Por isso, os militantes que antes mostraram alguma discordância do posicionamento, sempre exerceram e exercem um papel cooperante e ativo na vida política do partido...

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“Como oposição, é difícil fazer mais, sobretudo numa câmara que tem maioria”
“As propostas do nosso vereador são por norma rejeitadas, bem como qualquer sugestão”, refere Pedro Vidal (PV), presidente do CDS/PP Águeda, sobre o papel do vereador do seu partido na Câmara Municipal. O dirigente elogia a prestação de Antero Almeida e do seu grupo municipal. Após quatro mandatos como presidente de junta, é forçado a abandonar o cargo mas não antecipa
qualquer cenário pessoal.

SP - Comecemos com uma pequena provocação: vê com bons olhos que o entendimento que levou à constituição da AD a nível nacional possa ser replicado no município de Águeda?
PV - O entendimento que houve a nível nacional foi bom para o PSD e para o CDS. A AD vence as eleições fruto do entendimento entre dois partidos. Com a coligação, o CDS voltou ao parlamento e ao Governo e os votos do CDS permitiram a Montenegro ser primeiro-ministro. A réplica dessa coligação irá repetir-se novamente nas próximas eleições europeias e por aí fica o entendimento nacional. Relativamente às eleições autárquicas do próximo ano, qualquer acordo que haja passará sempre pelo aval das estruturas locais de ambos os partidos, caso assim o entendam.
SP - Quais são as diferenças que separam em Águeda o CDS/PP da atual maioria Juntos/PSD?
PV - Quando um governa e o outro é oposição as diferenças são todas. Enquanto o Juntos/PSD tem a função de governar, a nossa função é fazer oposição. Relativamente a nós, aqui em Águeda, julgo que até ao dia de hoje temos feito uma oposição séria e propositiva. Entre PSD e CDS, e se olharmos aos nossos concelhos vizinhos, o CDS prova diariamente em Albergaria-a-Velha e Oliveira do Bairro que sabe governar, e bem, sozinho (onde o PSD é oposição), prova em Aveiro e Sever do Vouga que sabe ser um excelente parceiro de coligação com o PSD e demonstra que também sabe opor-se de forma positiva e construtiva aqui em Águeda, onde somos oposição. 
SP - Olhando para trás, considera hoje que a aposta num quadro do PSD local como candidato à Câmara pelo CDS/PP foi a melhor solução para o seu partido nas últimas autárquicas?

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"A oposição em Águeda tem futuro e, não duvido, será poder"
Paulo Tomaz (PT), presidente da comissão política concelhia do PS, considera que o seu partido tem feito oposição com “assertividade e transparência”, acusando a maioria eleita para o Município de “não dar resposta” às questões colocadas e de mostrar “irritação”. Elogia o trabalho de Gil Nadais mas não se compromete com uma eventual candidatura do ex-presidente da Câmara nas próximas eleições autárquicas.

SP - Os membros eleitos pelo PS, quer no executivo quer na Assembleia Municipal, têm expressado dúvidas, de forma constante, em relação aos processos camarários. Existe um motivo específico para tal? 
PT - Ao PS, em Águeda, compete a responsabilidade de ser oposição. Tal implica o dever de questionamento e fiscalização das opções e dos processos do executivo municipal, do PSD, e a propositura de medidas que possam melhorar a vida dos nossos concidadãos. É o que os vários eleitos do PS têm feito, com assertividade e transparência, sempre que algo nos parece dever ser esclarecido ou merecer outra opção. Muitas vezes, as dúvidas são alimentadas pelo próprio facto de o PSD não dar resposta às nossas questões.
SP - O PS, de alguma forma, põe em causa a probidade dos membros da maioria, designadamente do presidente da Câmara e do seu ex-presidente da concelhia, Edson Santos? 
PT - No PS não fazemos considerações quanto à índole pessoal de quaisquer responsáveis políticos. As nossas críticas e os nossos posicionamentos relacionam-se com a conduta e as opções políticas levadas a cabo pelo PSD na liderança dos destinos do nosso município e é nesse plano que encontramos incoerências e, por vezes, pouca clareza...

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“ No Cadências, a música erudita/clássica sai dos palcos habituais e viaja pelos territórios”
Em março, leva a primeira edição do Festival Cadências e a música erudita a várias freguesias do concelho
de Águeda. Serão seis concertos gratuitos, numa iniciativa de descentralização cultural

Leandra Morais (LM), 32 anos, é produtora cultural na Black Dress - Produtora Cultural, projeto de produção da associação aguedense Substrato, da qual também é dirigente.

SP - Como surge a ideia do Festival Cadências?
LM - O Festival Cadências surge do repto que Diana Antunes, música aguedense, me lançou para implementar em Águeda uma réplica do seu projeto “Música n’Aldeia”, vencedor do Orçamento Participativo de Coimbra em 2020. Reconhecendo a pertinência da ideia, associei-me enquanto produtora, ao passo que Diana Antunes assumiu a direção artística. Depois de conseguirmos o apoio da Direção-Geral das Artes, preparamo-nos para realizar no nosso concelho um festival descentralizado, com elevada qualidade artística e de entrada livre. O mesmo também não seria possível sem as parcerias estabelecidas, nomeadamente com as respetivas juntas e uniões de freguesias, associações e órgãos de comunicação social.
SP - Qual é o conceito e objetivo do festival?...

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“Sempre fui um indivíduo acessível, com humildade para saber estar e ouvir”
1 DIFERENÇA ENTRE EXPECTATIVAS E REALIDADE: Como vereador, quais eram as suas expectativas ao assumir o cargo na Câmara de Águeda em comparação com a realidade que encontrou? Houve alguma surpresa ou desafio inesperado?

É fundamental recuar no tempo e valorizar o passado. O percurso e a escola da vida fazem crescer o ser humano. O meu caminho autárquico de 20 anos na presidência de uma Junta de Freguesia proporcionou-me uma experiência profundamente enriquecedora, disciplinada, segura e equilibrada, que se traduziu numa prova de valor acrescentado. É onde tudo acontece e se sentem as verdadeiras preocupações da população, onde a vontade de fazer acontecer é enorme mas os meios e competências são reduzidíssimos, onde o querer é sinónimo de fazer, onde as exigências são constantes e as expectativas elevadíssimas. Por isso, posso afirmar convictamente que quando aceitei este desafio de servir o meu concelho foi com a perfeita noção que estava preparado e familiarizado com a realidade que ia encontrar. Não posso dizer que houve surpresas. A minha envolvência com os serviços da Câmara já eram sólidas, tendo sido relativamente fácil a ligação entre os diversos setores. Por outro lado, sempre fui um indivíduo acessível, com a humildade suficiente para saber estar e saber ouvir. É notório que foi um trunfo pertinente e influente, que me permitiu abrir horizontes e voar.

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Valongo do Vouga é “uma referência local e nacional na formação”
Rui Calhau (RC), coordenador da Academia de Andebol da Casa do Povo de Valongo do Vouga (CPVV) considera "crucial" os apoios autárquico e empresarial para que a Academia de Andebol possa prosseguir um trabalho de qualidade. Natural de Angola, é licenciado em Educação Física e está há 23 épocas ao serviço da CPVV.

SP - Que balanço faz desta primeira metade competitiva da época?
RC - A avaliação é muito positiva tendo em conta os objetivos traçados no plano de formação para a presente época. Com a colaboração de uma equipa fantástica, temos em ação na Academia de Andebol de Valongo do Vouga, os grupos de manitas/bambis, minis, sub 14, sub 16, sub 18 e seniores femininos. As equipas de manitas/bambis, minis e sub 14 vão participando nos encontros e provas regionais organizados pela Associação de Andebol de Aveiro, bem como nos encontros nacionais promovidos pela Federação em final de época. As sub 16 e sub 18, após participação na 1ª fase do campeonato nacional/regional, apuraram-se para a fase nacional. As seniores cumpriram o primeiro objetivo, que foi garantir o apuramento para a 2ª fase do nacional da 2.ª divisão. Finalmente, e um dos vetores importantes do clube, é a captação de novos talentos e garantir a todas uma formação de qualidade, apostando num corpo técnico também de qualidade.
SP - Os novos valores que vão surgindo asseguram a qualidade que tem sido imagem de marca da Academia da CPVV, ou há agora dificuldades acrescidas na captação e no surgimento de atletas?
RC - O excelente trabalho que temos vindo a fazer na...

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OPINIÃO | Carlos Abrantes | A Coreia do Norte é fixe
Quando disse aos meus amigos que ia de férias para a Coreia do Norte a reacção não se fez esperar. Para a Coreia do Norte? Tens a certeza que queres ir para a Coreia do Norte? E ficavam a olhar para mim com aquele ar compadecido de quem acha que eu tinha perdido o tino. Com tantos destinos de sol e mar, com Mediterrâneo e Caraíbas, com Brasil e Tailândia eu escolhera a Coreia do Kim Jong-Un, Mr. Rocket Man!
E foi uma óptima escolha.
Aconselho aos ambientalistas do PAN, tão na moda, e aos amantes das grandes causas politicamente correctas, uma estadia naquele paraíso ambiental. Não sofrerão com os engarrafamentos das grandes metrópoles capitalistas porque em Pyongyang, a capital, praticamente não circulam automóveis, nem camiões, nem autocarros. Emissões de carbono zero, ou quase.
Em contrapartida vê-se muita gente a pé, a caminho do trabalho ou de lado nenhum, promovendo um estilo de vida saudável, sem complicações cardiovasculares ou de diabetes. À excepção do “querido líder”, não vi gordos. Uma vitória do povo norte coreano que, desse modo, pode dispensar a existência de serviço nacional de saúde.
Também o regime alimentar muito frugal, pobre em hidratos de carbono, proteínas, gorduras e açúcares, com consumo de carnes vermelhas zero, é um exemplo para o mundo. Daí que seja seguido de perto pela comunidade científica, nomeadamente pela Universidade de Coimbra que, numa atitude pioneira e esclarecida decretou a proibição do consumo de carne de bovino nas cantinas estudantis.
Há, no entanto, um “mas” que perturbará os nossos amigos do PAN. Os Norte coreanos gostam, e consomem, carne de cão. Em ocasiões especiais, é certo, mas comem cão. Sopa de cão, cão guisado, cão frito, mil maneiras de cozinhar cão... Tal como o PAN eles também gostam de animais. Têm uma forma diferente de gostar, mas que gostam, gostam!
E gostam também dos líderes. Não os comem, porque não podem, mas têm um carinho especial pelos líderes. Erguem-lhes estátuas monumentais. Aos três – ao avô, ao pai e ao filho. Uma democracia, nas palavras de Bernardino Soares, transmissível de pais para filhos.
É tudo em grande! São enormes as estátuas, os cemitérios, os edifícios públicos, as bibliotecas, os museus, ou os estádios. E os espectáculos e as manifestações populares de apoio, ou de pesar. E as auto-estradas, ah as auto-estradas! Com três pistas em cada sentido, viajei a partir de Pyongyang para sul até ao paralelo 38 e para norte até Myohyang. Um espanto! Sem portagens nem congestionamentos, sem aselhas nem chico-espertos. Centenas de quilómetros sem um sobressalto ou um acidente. Havia, é certo, o problema do piso esburacado e das lombas, dos peões e das cabras, das bicicletas e dos controles militares, mas fora isso era maravilhoso.
Que sossego, que segurança.
Não admira que me tenha sentido muito seguro. É fácil quando cumprimos as regras, e as regras eram claras. Podíamos circular livremente dentro do hotel. Fora do perímetro do hotel, que estava estrategicamente implantado numa pequena ilha, teríamos de estar SEMPRE acompanhados pelos nossos guias locais.
A Coreia do Norte é fixe, mas nas minhas próximas férias vou para um país democrático. Para desenjoar!
- CARLOS ABRANTES

Quando a governança vira cartel - Parte V
Mostramos, antes de terminar esta rubrica, as 13 baixas de Ministros e Secretários de Estado deste governo da maioria absoluta do Partido Socialista (PS):
1 - Sara Guerreiro, Secretaria de Estado da Igualdade e Migrações – Baixa em 2-5-2022.
2 - Marta Temido, Ministra da Saúde - Baixa em 30-08-2022.
3 - Fátima Fonseca, Secretária de Estado da Saúde - Baixa em 30-8-2022.
4 - António Lacerda Sales, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde - Baixa em 30-8-2022.
5 - Miguel Alves, Secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro - Baixa em 10-11-2022.
6 - Rita Marques, Secretária de Estado do Turismo - Baixa em 29-11-2022.
7 - João Neves, Secretário de Estado Adjunto e da Economia - Baixa em 29-11-2022.
8 - Alexandra Reis, Secretária de Estado do Tesouro - Baixa em 27-12-2022.
9 - Marina Gonçalves, Secretária de Estado da Habitação - Baixa em 29-12-2022.
10 - Pedro Nuno Santos, Ministro das Infraestruturas e da Habitação - Baixa em 29-12-2022.
11 - Hugo Santos Mendes, Secretário de Estado das Infraestruturas - Baixa em 29-12-2022.
12 - Rui Martinho, Secretário de Estado da Agricultura - Baixa em 4-1-2023.
13 - Carla Alves, Secretária de Estado da Agricultura - Baixa em 5-1-2023.
Tinha razão o Costa quando pediu a maioria absoluta.
O Marajá de São Bento nem precisa, sequer, de negociar à esquerda ou à direita para se tornar num autêntico rei-sol. O Estado sou eu!
Economia: Tortec inaugurou primeira fábrica no Parque Empresarial do Casarão
A Tortec - Tornearia e Peças Técnicas, do Grupo Ciclo-Fapril, inaugurou, na passada sexta-feira, dia 4 de Dezembro, as suas novas instalações no Parque Empresarial do Casarão e será a primeira empresa a instalar-se no novo polo industrial do município.
Carla Santos, directora financeira da Ciclo-Fapril, começou por relevar o desempenho do presidente do município, Gil Nadais, e do seu executivo, que, “em bom rigor, foram os impulsionadores por termos aqui edificado as instalações da Tortec”.
“Mais do que o projecto Tortec, há que enaltecer o esforço e a determinação do presidente da Câmara em fazer de Águeda uma cidade de indústria, de academia e de turismo”, salientou Carla Santos.
“Muito nos honra estar a viver este momento histórico de viragem na dinâmica industrial de Águeda, pois com toda a certeza o concelho vai reflectir a criação de valor que as empresas aqui instaladas vão gerar”, observou a directora financeira da Ciclo-Fapril.
Carla Santos considerou que o facto da Tortec ter sido a primeira empresa a edificar no Parque Empresarial do Casarão, resultou em “dificuldades acrescidas”, sublinhando, em particular, o desempenho do administrador Samuel Santos e do sócio Vitor Antunes, e de “todos os que nos ajudaram a realizar este projecto”.
“Aos nossos colegas de trabalho, esperamos que o transtorno da mudança (que será concretizada na segunda quinzena deste mês) seja superado pelo conforto que estas instalações vos venham a proporcionar. Sabemos que estão motivados com o nosso projecto de trabalho e contamos convosco para dar alma a este edifício”, sublinhou Carla Santos.

Dia muito especial
para Gil Nadais
O presidente da Câmara Municipal de Águeda, Gil Nadais, referiu-se a “um dia, muito, muito especial”, considerando que o Parque Empresarial do Casarão foi um projecto “muito sofrido, muito laborioso e só possível graças à colaboração de muitas pessoas”, destacando o trabalho “inexcedível” do aguadense António Figueira, e o desempenho “fundamental” do vereador João Clemente.
O autarca lembrou que “foram adquiridos mais de um milhão de metros quadrados de terrenos” e anunciou que “mais empresas pretendem vir para o Parque Empresarial do Casarão”, pelo que será necessário adquirir mais terrenos.
Gil Nadais anunciou que “o LIDL irá começar a construir, em 2016”, o seu entreposto logístico, e que durante o próximo ano estarão concluídas as estruturas da Triangle´s e da Sakthi (primeiro pavilhão), para relevar um projecto que, disse, “me custou, pessoalmente, alguns comentários mais acintosos”.



Jorge Almeida está esperançado em "derrotar" a Socibeiral no Tribunal
O presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida, mostrou-se confiante no diferendo judicial que opõe a autarquia à Socibeiral, relativo à construção de uma central de betão e betuminoso no Parque Empresarial do Casarão (PEC).

O líder do município foi confrontado, na passada segunda-feira, em sede de Assembleia Municipal, pelo líder da bancada do Partido Socialista (PS), José Marques Vidal, que pretendeu saber em que ponto se encontra o processo, que corre, há vários meses, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro.
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Pai Natal gigante de Águeda é candidato a maior do mundo
Um Pai Natal com 21 metros de altura e 250 mil lâmpadas LED de baixo consumo (24 volts), instalado no Largo 1º. de Maio, é a grande atracção da época natalícia, em Águeda.
O município pretende alcançar o reconhecimento pela instalação do “Maior Pai Natal do Mundo em LED's”, assente numa estrutura em alumínio, com altura de sete andares, forrada a tapy.
Para validar e confirmar a obtenção do recorde, será necessária a deslocação a Águeda de um juiz do Guinness World Records, no sentido de verificar todas as características da infraestrutura e de deliberar acerca da atribuição do recorde.
Os custos inerentes a esta candidatura, aprovada ontem (abstenção de Paula Cardoso e voto contra de Miguel Oliveira), dia 1, na reunião do executivo, são de aproximadamente 10.000 euros.
O Pai Natal, sentado numa caixa de presente de 9 por 12 metros, pode ser visitado até ao dia 11 de Janeiro, e a sua instalação obrigou a um investimento de 49.200 euros.
No passado sábado, 28 de Novembro, o presidente do município, Gil Nadais, deu luz às estruturas espalhadas pela cidade que assinalam o Natal, num momento acompanhado por centenas de pessoas.






Samuel Vilela no Conselho Nacional de Juventude
Samuel Vilela, presidente da JSD de Águeda, foi nomeado para a direcção do Conselho Nacional de Juventude (CNJ), assumindo a pasta das Relações Internacionais e a representação nacional junto de instâncias europeias e internacionais.
O CNJ é a plataforma representativa das organizações de juventude a nível nacional, abrangendo as mais diversas expressões do associativismo juvenil (culturais, estudantis, partidárias, ambientais, escutistas, sindicalistas e confessionais).
Samuel Vilela, de 26 anos, encontra-se a frequentar um programa de Doutoramento na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e conta já com uma vasta experiência ao nível associativo e político.
Já presidiu ao Núcleo de Estudantes de Relações Internacionais, foi vice-presidente da Associação Académica de Coimbra e membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra.
James Arthur está confirmado no Agitágueda 2015
O Agitágueda deste ano vai ter lugar de 4 a 26 de Julho, estando já confirmados os concertos dos D.A.M.A. (dia 4 de Julho), Paulo Gonzo (11), Selah Sue (17), Jimmy P (24) e James Arthur (26), cuja contratação foi aprovada na reunião camarária de ontem, dia 7 de Abril. O executivo aprovou, também, a contratação dos serviços de vigilância e segurança, com ajuste directo à empresa Protek, e o regulamento de participação nos Talentos Agitágueda.