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ENTREVISTA
“O Jorge Almeida nunca mudou, quem tem mudado são os diversos partidos”
Presidente da Câmara reforçado, pelos números da vitória eleitoral em 12 de Outubro, Jorge Almeida (JA) elogia o trabalho que vem desenvolvendo, considera que a oposição é pouco esclarecida e aborda a sua sucessão, não escondendo que pretende uma lógica de continuidade encabeçada por alguém da sua equipa.


SP - O que é que representa para si esta vitória tão expressiva?
JA - Naturalmente, sabe sempre muito bem quando ganhamos. Ficamos felizes. Mas ganhar desta forma responsabiliza. Há um sentimento maior e, sobretudo, uma vontade enorme, uma determinação diria mesmo, sendo digno desta confiança que os aguedenses depositaram nós.

Leia a entrevista completa na edição n.º 9399 de Soberania do Povo. Também disponível em formato online na secção TV do nosso site.

“Queremos preservar a história e reforçar a capacidade de resposta”
“Queremos preservar a história e reforçar a capacidade de resposta da Bela Vista”, referiu Maria João Ribeiro, presidente da direção da Bela Vista, instituição que completa 50 anos este mês e que, pelo menos em Águeda, abriu caminho em áreas sociais onde pouco ou nada existia, trazendo soluções que só mais tarde a sociedade reconheceria como indispensáveis. Em entrevista a SP, a dirigente apontou as razões pelas quais a Bela Vista optou pela requalificação do atual edifício, no São Pedro - o principal desafio que a IPSS tem em mãos, com apelo à participação da comunidade -, em lugar de construir novas instalações nos terrenos do antigo matadouro, à saída da cidade para Recardães. “A confiança das famílias é o reflexo do trabalho que desenvolvemos”, diz a dirigente, oara quem “Estes 50 anos foram pautados por adaptação, inovação e impacto social”.


SP - O projeto da Bela Vista passou de uma intenção de construir novas instalações para a opção de requalificar o edifício atual. O que motivou esta mudança de estratégia?
MJR - Resultou de uma análise profunda às condições do terreno onde estava inicialmente prevista a construção. Apesar de ter sido uma ambição legítima, rapidamente se verificou que a localização apresentava limitações sérias, nomeadamente o risco de inundação, dadas as características da cota de água. A direção, consciente da sua responsabilidade em garantir a segurança e sustentabilidade do investimento, entendeu que a solução mais responsável passava por valorizar e requalificar o edifício atual, preservando a sua história e reforçando a sua capacidade de resposta.

Leia a entrevista completa na edição n.º 9397 de Soberania do Povo

“Os bons resultados são mais facilmente conseguidos quando estamos bem física e psicologicamente”
BIANCA FILIPA ESTIMA DE ALMEIDA nasceu a 10 de abril de 2007 e acaba de entrar em Medicina, na Universidade do Porto, aos 18 anos de idade, após ter sido a melhor aluna finalista do ensino secundário da ESAP, em 2024/2025, com a média de 19,5 valores. Nadadora do Algés e Águeda, com títulos distrital e conseguindo mesmo ser vice-campeã nacional em juvenis, soube sempre conciliar a exigência dos treinos - nem que fossem na alvorada dos dias, antes das aulas - com os compromissos académicos.



SP - Como é que se sente ao ser o melhor aluno do ensino secundário da ESAP, no ano letivo de 2024-2025?

BA - Sinto-me extremamente orgulhosa e, obviamente, muito feliz. Porém, considero que o mais gratificante é realmente olhar para os anos que passaram e ver que todo o meu esforço foi compensado e consegui chegar ao fim do secundário com uma média que me permite seguir os meus sonhos. Apesar de ser incrível ser a melhor aluna deste ano, o sentimento de concretização é maior, e é este sentimento que levo para a minha vida.


Leia a entrevista completa na edição n.º 9394 de Soberania do Povo e descubra mais acerca do que inspirou esta jovem a tornar-se bem sucedida nos seus estudos

“Estou de corpo e alma (…) ser-me-ia mais cómodo a ajudar só financeiramente”
Administrador da Anicolor e presidente do Sporting de Fermentelos, Fernando Sampaio é um exemplo de como o sucesso empresarial pode e deve ultrapassar as portas da fábrica.No seu gabinete, rodeado pelo ritmo da inovação industrial, e no relvado do Parque Desportivo Constantino Marques Duarte, no coração de Fermentelos, falou connosco sobre o seu percurso, a ligação à comunidade e a paixão pelo desporto. Entre o mundo dos negócios e o associativismo, Sampaio tem sido o motor que faz com que a melhor equipa portuguesa de ciclismo esteja sediada em Águeda, assumindo também o papel de principal patrocinador. Uma conversa que mostra como liderança, visão e compromisso social - com envolvimento pessoal - podem transformar tanto uma empresa como uma terra inteira.



SP - Hoje, vamos evidenciar o empresário que está envolvido profundamente com a sua comunidade e em projetos de natureza desportiva, mas também sociais, a partir de uma empresa que tem génese familiar, a Anicolor.
FS - Sim, a Anicolor acabou de completar 43 anos. Foi fundada pela pessoa do meu pai, sobejamente conhecido, porque fez uma vida a tentar promover e a desenvolver esta região. A empresa começou relativamente pequena. Muita gente ainda se lembra de não existir nada nesta área de eucaliptais onde estamos, nem sequer existir uma zona industrial. Mas a empresa foi evoluindo ao longo dos anos. Enfim… O meu pai recentemente partiu, deixou-nos um legado que, com toda a honra, estamos a levar por diante, catapultando a Anicolor para uma dimensão internacional.

Leia a entrevista completa na edição n.º 9393 de Soberania do Povo e aproveite para escutar a mesma em suporte audiovisual

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“O meu contributo é determinante na evolução que Águeda precisa enfrentar nos próximos anos”
“Segurança, habitação, saúde, educação, cultura, emprego e sustentabilidade” são as principais áreas que “na evolução que Águeda precisa enfrentar nos próximos anos” - considera Catarina Martins, cabeça de lista do Chega à Câmara Municipal de Águeda, em entrevista que encerra a sequência de trabalhos que SP desenvolveu com os candidatos, logo após o anúncio dos respetivos nomes. “A Câmara tem-se esquecido de melhorar a qualidade de vida dos aguedenses”, diz a candidata.


SP – Que leitura faz do atual estado do concelho de Águeda e que papel considera que a sua candidatura pode ter na transformação do município?
CM - A minha candidatura à Câmara Municipal de Águeda é movida pela vontade de fazer mais e melhor por Águeda, colocando à disposição dos aguedenses a minha dedicação, compromisso, conhecimento e amor pela cidade. Conheço vários municípios em Portugal e algumas realidades na Europa e Ásia. O meu contributo é determinante na evolução que Águeda precisa enfrentar nos próximos anos, destacando as principais áreas: segurança, habitação, saúde, educação, cultura, emprego e sustentabilidade.

Leia a entrevista completa na edição n.º 9392 de Soberania do Povo e fique a saber mais sobre a candidata Catarina Martins e o seu diagnóstico do município

“A Volta, para o Artem e para todos os colegas, começou muitos meses antes”
Artem Nych (AN), bivencedor da Volta a Portugal em bicicleta, e Rúben Pereira (RP), diretor desportivo da Anicolor/Tien21, concederam a entrevista na Biblioteca e Museu de Soberania do Povo, que guarda a história coletiva de Águeda há 146 anos. Nos anos mais recentes, o projeto de ciclismo do Clube Desportivo Fullracing entrou para essa história, a partir do momento em que a estrutura, com outra designação desportiva, fez de Águeda a sua sede. Até ao momento, são três as vitórias individuais na Volta desde que a Fullracing está em Águeda, além do domínio no ciclismo português.


SP - Como é que um siberiano consegue vencer o calor de agosto e superar a concorrência na Volta?
AN - Eu já estou habituado com o calor. Foi difícil nos primeiros dois anos, agora já me habituei. Eu não pensei nesta segunda vitória, se ia ganhar ou não. Mas conseguimos ganhar. Estou contente com isso. Muito obrigado à minha equipa, corremos muito bem.

Leia a entrevista completa na edição n.º 9391 de Soberania do Povo, impressa ou digital, e não deixe de assistir ao vídeo
AQUI


“CDU rompe com visão mercantilista e desestruturada do município”
Milton Matos (MM), candidato da Coligação Democrática Unitária (CDU) à presidência da Câmara Municipal de Águeda nas próximas eleições autárquicas, afirma que o concelho vive um período de “estagnação ou mesmo retrocesso” e defende que é preciso romper com o que considera ser uma visão “mercantilista e desestruturada” da governação municipal. Apesar de a CDU não contar atualmente com eleitos nos órgãos autárquicos de Águeda, Milton Matos assegura que a candidatura representa um projeto coletivo, sustentado no trabalho político diário dos seus militantes e apoiantes


SP - Que leitura faz do atual estado do concelho de Águeda e que papel considera que a sua candidatura pode ter na transformação do município?
MM – Águeda continua por cumprir. Nos últimos anos, particularmente, o sentimento é de estagnação, ou mesmo retrocesso, apesar do enorme esforço propagandístico por parte do atual executivo. A candidatura da CDU, a qual encabeço, rompe com a visão mercantilista e desestruturada do município, e voltará a colocar a centralidade da sua ação no desenvolvimento e coesão territorial para a melhoria, de facto, das condições de vida diárias das nossas populações, da saúde à habitação, da mobilidade ao ambiente.

Leia a entrevista completa na edição n.º 9390 de Soberania do Povo

“Somos uma verdadeira alternativa no clima político que temos tido até aqui”
“Águeda precisa de uma energia contagiante que motive a comunidade”, defende Cláudia Afonso (CA), cabeça de lista do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara Municipal de Águeda. Candidata pela segunda vez consecutiva, elege a habitação destinada à classe média - “a Câmara não cumpriu praticamente nada” -, creches para todas as crianças e a mobilidade como prioridades para atrair e fixar famílias e, assim, atrair empresas. Admite entendimentos com outras forças políticas “sempre que estiver em causa o interesse dos aguedenses”


SP - Que leitura faz do atual estado do concelho e que papel considera que a sua candidatura pode ter na transformação do município?
CA - Águeda está numa fase em que precisa de conseguir acolher mais habitantes para bem do desenvolvimento económico e social, como para responder à necessidade de fixar famílias jovens no concelho. Não só na área urbana mas também nas freguesias mais afastadas, onde muitos gostariam de ver mais dinamismo. Existe um imenso potencial nestas zonas do território ainda pouco aproveitado, ainda pouco planeado. A partir desta perspectiva podemos avançar com decisões políticas que nos levem ao caminho contrário à estagnação, assim o queiramos. Da minha parte, não faltarão propostas nesse sentido, não serão esquecidos todos os anseios que a população ao longo dos anos me tem transmitido.

Leia a entrevista completa na edição n.º 9390 de Soberania do Povo

“Os Aguedenses reconhecem o bom trabalho e estamos cientes de que isso terá reflexo nas urnas”
“Temos grandes desafios, nomeadamente na concretização dos projetos estruturantes que temos iniciado no concelho”, refere Jorge Almeida, candidato a terceiro mandato consecutivo como presidente da Câmara de Águeda. O cabeça de lista pela Coligação Juntos por Águeda (PSD/MPT) responde às questões de SP, na sequência de idênticas entrevistas feitas aos candidatos já oficialmente assumidos



SP - Por que razão decidiu recandidatar-se à presidência da Câmara?
JA – Penso que é uma decisão natural e que não constitui qualquer surpresa. As manifestações de apoio que recebo repetidamente, a perceção que tenho do exemplar desempenho e reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo Município em muitas áreas e, sobretudo, a noção muito clara dos projetos que temos em mãos e que, sem mim, correriam sem dúvida, grave risco de retrocesso, levam-me a não hesitar. Não é meu hábito deixar o que quer que seja a meio. Tomo esta decisão porque acredito profundamente que devemos dar continuidade aos projetos estruturantes que iniciámos, as obras e as iniciativas que já estão a transformar o nosso concelho e que merecem ser concluídas com o rigor e a visão que nos têm guiado até aqui.

Leia a entrevista completa na edição n.º 9386 de Soberania do Povo

“Sempre senti uma vontade imensa em ser treinador, os meus colegas todos queriam ser jogadores”
Tomás Cid (TC) tem 24 anos e na sua primeira experiência como treinador principal de futebol, nos sub19 da Académica OAF, venceu a taça de Coimbra e ficou a dois pontos do título de campeão distrital. Deixou a Faculdade de Desporto da Universidade do Porto para perseguir um sonho. Como jogador, percorreu os escalões de formação do Valonguense



SP- Começando pelo teu percurso: como é que surgiu o interesse pelo treino?
TC – Surgiu praticamente desde o momento em que fui exposto ao futebol. É daquelas coisas difíceis de explicar mas sempre senti uma vontade imensa em ser treinador, enquanto que os meus colegas todos queriam ser jogadores. Como tal, sempre procurei aprender acerca do jogo e colocar-me numa boa posição para um dia alcançar esse objetivo.

Leia a entrevista completa na edição n.º 9385 de Soberania do Povo

“Conseguimos alterar mentalidades e fazer as atletas acreditarem no valor que têm”

Bruno Marques (BM), treinador das sub14 femininas do GICA, explica as razões do título, após início atribuado e uma caminhada em crescendo, mesmo com dificuldades que assume terem sido mais que as desejáveis



SP - Como foi o início desta época? Já se previa que a equipa pudesse chegar tão longe?
BM - O início de época foi um pouco atribulado, entraram bastantes atletas novas, algumas delas sem qualquer experiência na modalidade, e o grupo ficou muito extenso (31 atletas). Foi necessário fazer alguns ajustes ao inicialmente previsto. Tínhamos a convicção que seríamos competitivas e tínhamos o sonho de alcançar a vitória no campeonato distrital.

Leia a entrevista completa na edição n.º 9384 de Soberania do Povo

Feira do Mundo Rural? “Em quatro anos, afirmou-se como o maior evento das freguesias do concelho e região”
Sérgio Neves, presidente da Junta da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, aposta na “singularidade e diferenciação” da Feira do Mundo Rural, e explica porquê.



SP - Qual é a importância da Feira do Mundo Rural para a freguesia e para o concelho de Águeda, tanto a nível económico como cultural?
SN – A Feira tem uma importância acrescida pela sua singularidade e diferenciação enquanto evento e exposição. O Mundo Rural está ligado à nossa história, às nossas origens, mas também à realidade de hoje. Tudo o que comemos tem origem no mundo rural e esse é um aspeto que hoje, fruto do desenvolvimento social, passa ao lado de muitos. Porém, temos na nossa região, uma forte ligação rural, hoje muito desenvolvida com tecnologia de ponta nas mais diversas áreas. A nossa feira, pretende demonstrar essa realidade por tantos desconhecida, tendo um impacto muito grande com mais de 80 expositores presentes, com muitos equipamentos expostos e divulgação de empresas, produtos e soluções. A nível cultural, é da maior importância esta montra, mostrando as origens do nosso mundo animal e agrícola, transversal a gerações, com uma grande montra de artesanato.

Leia a entrevista completa na edição n.º 9384 de Soberania do Povo

“Águeda e Aguada de Cima deram-me um berço muito rico para crescer - frequentei imensas atividades extracurriculares”

A Aguedense Rita Sobreiro Almeida, investigadora na Universidade de Aveiro, foi recentemente reconhecida com o prestigiado TERMIS SYIS-EU 2025 Impact Award, que distingue jovens investigadores cujo trabalho tem um impacto científico significativo na área da engenharia de tecidos e medicina regenerativa. Com formação em biotecnologia e biofísica, a sua pesquisa tem-se voltado para o desenvolvimento de biomateriais, para fins regenerativos e modelos in vitro de tecidos humanos. Tem 18 artigos em publicações internacionais reconhecidas e já foi convidada a palestrar em cinco conferências e workshops internacionais


Natural de Aguada de Cima, estudou na Escola Secundária Adolfo Portela (ESAP) até ingressar na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em 2010, onde se tornou Bacharel em Ciências, Genética e Biotecnologia.
Em 2021, concluiu o doutoramento em Engenharia de Tecidos, Medicina Regenerativa e Células-Tronco, a partir do qual se dedicou ao desenvolvimento de materiais à base de MEC para regeneração renal.
Na sua carreira científica, realizou três períodos de trabalho no exterior, o primeiro na Universitat Politècnica de València (Espanha), o segundo na Universidade de Florença (Itália) e, em 2023, na Universidade de Maastricht (Holanda). Atualmente, trabalha num projeto para desenvolver bioativos multimateriais de base humana para a regeneração de interfaces complexas entre múltiplos tecidos.

“SEMPRE GOSTEI DE EXPERIMENTAR UM BOCADINHO DE TUDO”

SP - Comecemos pelo início. Cresceu em Aguada de Cima. Que memórias guarda dessa fase da sua vida?
RSA - Uma infância muito feliz, com muita liberdade, muita conexão com a natureza e muito espaço para fazer asneiras! Como sempre estudei em Águeda, sinto que me conectei mais com Aguada de Cima apenas no final do básico/secundário, quando comecei a fazer alguns amigos lá. Tenho muito boas memórias de estar parque do Sabugueiro com amigos, na Escola de Música da LAAC - onde estive algum tempo a aprender flauta transversal - e de quando me juntei à equipa de andebol feminino da LAAC.
SP - Que importância teve a sua terra - Aguada de Cima e o concelho de Águeda - no seu crescimento pessoal e na formação dos seus valores?
RSA - Águeda e Aguada de Cima deram-me um berço muito rico para crescer - frequentei imensas atividades extracurriculares: natação, andebol, aulas de inglês, piano, flauta transversal, danças, cursos de fotografia, voluntariado em associações, até voluntariado num dos primeiros Agitágueda fiz! Tudo contribuiu para a minha formação e crescimento pessoal em diversas áreas - sempre gostei de experimentar um bocadinho de tudo - e também para a minha tolerância e aceitação a diversos grupos de pessoas com ideias muito distintas.
SP - A ESAP marcou o seu percurso antes da universidade. Que experiências guarda desses tempos? Houve algum professor ou momento que a tenha influenciado especialmente?
RSA - Sem dúvida. A ESAP é uma escola que oferece muito aos seus alunos. Olhando para trás, sei que saí melhor preparada do secundário do que a maioria das pessoas que foram para a faculdade comigo. Não falo só em termos dos conteúdos didáticos que são leccionados, mas também a forma como a maioria dos professores encara a profissão, a paixão com que nos ensinavam as coisas, a paciência que tinham, as curiosidades que traziam para a aula que não estavam nos livros, a quantidade de vezes que nos faziam pensar fora da caixa. Sem querer estar a dizer nomes, tive imensos professores que me marcaram, sim, (não só no secundário) com ensinamentos que ainda hoje tento passar aos meus alunos. A professora da primária tem que ser a primeira, no ciclo sem dúvida a professora de matemática, de português, e a de inglês, todos os professores e físico-química e biologia que me fizeram apaixonar pela área que segui, e finalmente as professoras de secundário de filosofia e matemática que puseram cabeças a pensar!
SP - Mantém ligação à sua terra? Continua presente na sua vida?
RSA - Agora menos, porque apenas vou lá para visitar a família.

Leia o artigo completo na edição n.º 9383 de Soberania do Povo

“A pesca é o tentar enganar a natureza”

O Aguedense Paulo Rebocho está selecionado para representar Portugal no Mundial de pesca desportiva, que ocorrerá na Bósnia no próximo mês de setembro. Iniciou-se na modalidade na Casa do Povo de Águeda, interrompeu a atividade para se dedicar ao futebol (foi jogador do Recreio e Valonguense, integrando mesmo a equipa que subiu à 3.ª divisão nacional em 2005) e regressou à pesca 19 anos depois. Representa o Riba de Ave (Vila Nova de Famalicão) após ter integrado a equipa do Sporting


SP - O que é que representa ser convocado para o Mundial?
PR - É um orgulho imenso, como é óbvio. Comecei muito novo e é um estímulo estar onde poucos conseguem, logo é uma experiência rara. Estive na pesca até 1998 e nesse ano consegui o apuramento para o mundial de juniores. Troquei a pesca pelo futebol e quando acabou o futebol na minha vida decidi voltar.
SP - A pesca é uma paixão desde miúdo influenciado pelo pai?
PR - Sim. Sempre pratiquei, mas a nível competitivo foi para aí desde os meus nove, dez anos pela Casa do Povo de Águeda. Nós tínhamos uma excelente equipa, que andava sempre na primeira divisão nacional. Tudo pescadores de Águeda. Foi uma pena a Casa do Povo ter acabado com a pesca.
SP - E por quê?
PR - Deveu-se muito ao declínio que houve de atletas na competição e na modalidade. Hoje em dia, está muito envelhecida, não há sangue novo. A pesca não é uma modalidade olímpica. Quando não se é uma modalidade olímpica, não há projeção nem visibilidade. É também muito dispendiosa e nem toda a gente está predisposta a ter esse encargo.

UM DOS SONHOS NÃO SE CONCRETIZOU: JOGAR COM O PAI NA 1.ª NACIONAL

SP - Disputaste o mundial em 98, enquanto atleta da Casa do Povo, mas houve uma interrupção até 2017. O bichinho, digamos, esteve sempre lá…
PR - Decidi regressar mas tive que voltar à estaca zero, ou seja começar nos regionais, ser apurado para ir para a 3.ª divisão nacional, zona Centro. A pesca, como quase todas as modalidades, é dividida por zonas até à 1.ª divisão nacional. Na 3.ª nacional fui campeão e subi para a 2.ª, Zona Norte; e depois consegui subir à 1.ª divisão. Este é o terceiro ano consecutivo na primeira. É uma divisão extremamente difícil porque ela é composta por 32 atletas, sendo que 16 mantêm-se e 16 descem todos os anos.

Leia o artigo completo na edição n.º 9383 de Soberania do Povo

Danças Ocultas? “Não é apenas uma parceria musical, é uma história de vida partilhada”

Com dois concertos já marcados para novembro - um no Teatro São Luiz em Lisboa, outro na Casa da Música no Porto -, a apresentação do álbum, recentemente lançado, do Danças Ocultas vai chegar ao público ao vivo. INSPIRAR cria “tempo, luz e respiração”. Artur Fernandes (AF), um dos quatro Aguedenses que fundaram e perduram desde 1989 no quarteto, desvenda o que esteve por trás da criação, o processo criativo e a finalidade das propostas do grupo: “É uma música feita para ser sentida com o corpo, a imaginação e a memória, onde cada escuta pode abrir uma porta diferente”


SP - O título INSPIRAR é forte e simbólico. O que representa para o Danças Ocultas este verbo — respirar, criar espaço, dar vida?
AF - Para nós, este título tem três leituras. INSPIRAR no sentido de criar, portanto uma criação para dentro, marcando uma viragem estratégica na carreira artística do grupo: após três álbuns com diversos convidados que podemos definir como que a “respirar para fora” (“Arco”, “Amplitude” e “Dentro Desse Mar”) neste INSPIRAR dá-se o recentramento na cumplicidade que caracteriza o quarteto. Uma segunda leitura é INSPIRAR para ganhar fôlego, ao acrescentar novo repertório ao alinhamento musical para os concertos, como forma de incrementar a carreira artística. Por fim, INSPIRAR para partilhar, assumindo a generosidade no sentido da partilha da música e do que ela possa inspirar a quem a ouve.

SP - É referido que neste álbum procuraram criar “tempo, luz e respiração”. Como se traduz isso em termos musicais?
AF - Quando falamos em “tempo”, referimo-nos sobretudo à forma como este disco nasceu — com calma, deixando que a música amadurecesse sem pressa. Houve um cuidado em permitir que as ideias ganhassem corpo lentamente, respeitando o seu próprio ritmo, como se o tempo fosse também um dos compositores do disco. A “luz” traduz-se numa escolha tímbrica: optámos por explorar mais os registos agudos, que trazem brilho e uma certa transparência ao som. Este deslocamento do centro de gravidade melódico para zonas mais luminosas abriu um novo espaço expressivo no nosso universo sonoro. E a “respiração” manifesta-se nos silêncios que deixamos entre as frases, sobretudo nos seus finais. Há uma intenção deliberada de abrir espaço dentro do discurso musical, permitindo que cada gesto tenha tempo para ressoar e desaparecer. Essa leveza e esse arejamento foram essenciais para o carácter contemplativo de INSPIRAR.

Leia o artigo completo na edição n.º 9382 de Soberania do Povo

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OPINIÃO | Carlos Abrantes | A Coreia do Norte é fixe
Quando disse aos meus amigos que ia de férias para a Coreia do Norte a reacção não se fez esperar. Para a Coreia do Norte? Tens a certeza que queres ir para a Coreia do Norte? E ficavam a olhar para mim com aquele ar compadecido de quem acha que eu tinha perdido o tino. Com tantos destinos de sol e mar, com Mediterrâneo e Caraíbas, com Brasil e Tailândia eu escolhera a Coreia do Kim Jong-Un, Mr. Rocket Man!
E foi uma óptima escolha.
Aconselho aos ambientalistas do PAN, tão na moda, e aos amantes das grandes causas politicamente correctas, uma estadia naquele paraíso ambiental. Não sofrerão com os engarrafamentos das grandes metrópoles capitalistas porque em Pyongyang, a capital, praticamente não circulam automóveis, nem camiões, nem autocarros. Emissões de carbono zero, ou quase.
Em contrapartida vê-se muita gente a pé, a caminho do trabalho ou de lado nenhum, promovendo um estilo de vida saudável, sem complicações cardiovasculares ou de diabetes. À excepção do “querido líder”, não vi gordos. Uma vitória do povo norte coreano que, desse modo, pode dispensar a existência de serviço nacional de saúde.
Também o regime alimentar muito frugal, pobre em hidratos de carbono, proteínas, gorduras e açúcares, com consumo de carnes vermelhas zero, é um exemplo para o mundo. Daí que seja seguido de perto pela comunidade científica, nomeadamente pela Universidade de Coimbra que, numa atitude pioneira e esclarecida decretou a proibição do consumo de carne de bovino nas cantinas estudantis.
Há, no entanto, um “mas” que perturbará os nossos amigos do PAN. Os Norte coreanos gostam, e consomem, carne de cão. Em ocasiões especiais, é certo, mas comem cão. Sopa de cão, cão guisado, cão frito, mil maneiras de cozinhar cão... Tal como o PAN eles também gostam de animais. Têm uma forma diferente de gostar, mas que gostam, gostam!
E gostam também dos líderes. Não os comem, porque não podem, mas têm um carinho especial pelos líderes. Erguem-lhes estátuas monumentais. Aos três – ao avô, ao pai e ao filho. Uma democracia, nas palavras de Bernardino Soares, transmissível de pais para filhos.
É tudo em grande! São enormes as estátuas, os cemitérios, os edifícios públicos, as bibliotecas, os museus, ou os estádios. E os espectáculos e as manifestações populares de apoio, ou de pesar. E as auto-estradas, ah as auto-estradas! Com três pistas em cada sentido, viajei a partir de Pyongyang para sul até ao paralelo 38 e para norte até Myohyang. Um espanto! Sem portagens nem congestionamentos, sem aselhas nem chico-espertos. Centenas de quilómetros sem um sobressalto ou um acidente. Havia, é certo, o problema do piso esburacado e das lombas, dos peões e das cabras, das bicicletas e dos controles militares, mas fora isso era maravilhoso.
Que sossego, que segurança.
Não admira que me tenha sentido muito seguro. É fácil quando cumprimos as regras, e as regras eram claras. Podíamos circular livremente dentro do hotel. Fora do perímetro do hotel, que estava estrategicamente implantado numa pequena ilha, teríamos de estar SEMPRE acompanhados pelos nossos guias locais.
A Coreia do Norte é fixe, mas nas minhas próximas férias vou para um país democrático. Para desenjoar!
- CARLOS ABRANTES

Quando a governança vira cartel - Parte V
Mostramos, antes de terminar esta rubrica, as 13 baixas de Ministros e Secretários de Estado deste governo da maioria absoluta do Partido Socialista (PS):
1 - Sara Guerreiro, Secretaria de Estado da Igualdade e Migrações – Baixa em 2-5-2022.
2 - Marta Temido, Ministra da Saúde - Baixa em 30-08-2022.
3 - Fátima Fonseca, Secretária de Estado da Saúde - Baixa em 30-8-2022.
4 - António Lacerda Sales, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde - Baixa em 30-8-2022.
5 - Miguel Alves, Secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro - Baixa em 10-11-2022.
6 - Rita Marques, Secretária de Estado do Turismo - Baixa em 29-11-2022.
7 - João Neves, Secretário de Estado Adjunto e da Economia - Baixa em 29-11-2022.
8 - Alexandra Reis, Secretária de Estado do Tesouro - Baixa em 27-12-2022.
9 - Marina Gonçalves, Secretária de Estado da Habitação - Baixa em 29-12-2022.
10 - Pedro Nuno Santos, Ministro das Infraestruturas e da Habitação - Baixa em 29-12-2022.
11 - Hugo Santos Mendes, Secretário de Estado das Infraestruturas - Baixa em 29-12-2022.
12 - Rui Martinho, Secretário de Estado da Agricultura - Baixa em 4-1-2023.
13 - Carla Alves, Secretária de Estado da Agricultura - Baixa em 5-1-2023.
Tinha razão o Costa quando pediu a maioria absoluta.
O Marajá de São Bento nem precisa, sequer, de negociar à esquerda ou à direita para se tornar num autêntico rei-sol. O Estado sou eu!
Economia: Tortec inaugurou primeira fábrica no Parque Empresarial do Casarão
A Tortec - Tornearia e Peças Técnicas, do Grupo Ciclo-Fapril, inaugurou, na passada sexta-feira, dia 4 de Dezembro, as suas novas instalações no Parque Empresarial do Casarão e será a primeira empresa a instalar-se no novo polo industrial do município.
Carla Santos, directora financeira da Ciclo-Fapril, começou por relevar o desempenho do presidente do município, Gil Nadais, e do seu executivo, que, “em bom rigor, foram os impulsionadores por termos aqui edificado as instalações da Tortec”.
“Mais do que o projecto Tortec, há que enaltecer o esforço e a determinação do presidente da Câmara em fazer de Águeda uma cidade de indústria, de academia e de turismo”, salientou Carla Santos.
“Muito nos honra estar a viver este momento histórico de viragem na dinâmica industrial de Águeda, pois com toda a certeza o concelho vai reflectir a criação de valor que as empresas aqui instaladas vão gerar”, observou a directora financeira da Ciclo-Fapril.
Carla Santos considerou que o facto da Tortec ter sido a primeira empresa a edificar no Parque Empresarial do Casarão, resultou em “dificuldades acrescidas”, sublinhando, em particular, o desempenho do administrador Samuel Santos e do sócio Vitor Antunes, e de “todos os que nos ajudaram a realizar este projecto”.
“Aos nossos colegas de trabalho, esperamos que o transtorno da mudança (que será concretizada na segunda quinzena deste mês) seja superado pelo conforto que estas instalações vos venham a proporcionar. Sabemos que estão motivados com o nosso projecto de trabalho e contamos convosco para dar alma a este edifício”, sublinhou Carla Santos.

Dia muito especial
para Gil Nadais
O presidente da Câmara Municipal de Águeda, Gil Nadais, referiu-se a “um dia, muito, muito especial”, considerando que o Parque Empresarial do Casarão foi um projecto “muito sofrido, muito laborioso e só possível graças à colaboração de muitas pessoas”, destacando o trabalho “inexcedível” do aguadense António Figueira, e o desempenho “fundamental” do vereador João Clemente.
O autarca lembrou que “foram adquiridos mais de um milhão de metros quadrados de terrenos” e anunciou que “mais empresas pretendem vir para o Parque Empresarial do Casarão”, pelo que será necessário adquirir mais terrenos.
Gil Nadais anunciou que “o LIDL irá começar a construir, em 2016”, o seu entreposto logístico, e que durante o próximo ano estarão concluídas as estruturas da Triangle´s e da Sakthi (primeiro pavilhão), para relevar um projecto que, disse, “me custou, pessoalmente, alguns comentários mais acintosos”.



Jorge Almeida está esperançado em "derrotar" a Socibeiral no Tribunal
O presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida, mostrou-se confiante no diferendo judicial que opõe a autarquia à Socibeiral, relativo à construção de uma central de betão e betuminoso no Parque Empresarial do Casarão (PEC).

O líder do município foi confrontado, na passada segunda-feira, em sede de Assembleia Municipal, pelo líder da bancada do Partido Socialista (PS), José Marques Vidal, que pretendeu saber em que ponto se encontra o processo, que corre, há vários meses, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro.
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Pai Natal gigante de Águeda é candidato a maior do mundo
Um Pai Natal com 21 metros de altura e 250 mil lâmpadas LED de baixo consumo (24 volts), instalado no Largo 1º. de Maio, é a grande atracção da época natalícia, em Águeda.
O município pretende alcançar o reconhecimento pela instalação do “Maior Pai Natal do Mundo em LED's”, assente numa estrutura em alumínio, com altura de sete andares, forrada a tapy.
Para validar e confirmar a obtenção do recorde, será necessária a deslocação a Águeda de um juiz do Guinness World Records, no sentido de verificar todas as características da infraestrutura e de deliberar acerca da atribuição do recorde.
Os custos inerentes a esta candidatura, aprovada ontem (abstenção de Paula Cardoso e voto contra de Miguel Oliveira), dia 1, na reunião do executivo, são de aproximadamente 10.000 euros.
O Pai Natal, sentado numa caixa de presente de 9 por 12 metros, pode ser visitado até ao dia 11 de Janeiro, e a sua instalação obrigou a um investimento de 49.200 euros.
No passado sábado, 28 de Novembro, o presidente do município, Gil Nadais, deu luz às estruturas espalhadas pela cidade que assinalam o Natal, num momento acompanhado por centenas de pessoas.






Samuel Vilela no Conselho Nacional de Juventude
Samuel Vilela, presidente da JSD de Águeda, foi nomeado para a direcção do Conselho Nacional de Juventude (CNJ), assumindo a pasta das Relações Internacionais e a representação nacional junto de instâncias europeias e internacionais.
O CNJ é a plataforma representativa das organizações de juventude a nível nacional, abrangendo as mais diversas expressões do associativismo juvenil (culturais, estudantis, partidárias, ambientais, escutistas, sindicalistas e confessionais).
Samuel Vilela, de 26 anos, encontra-se a frequentar um programa de Doutoramento na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e conta já com uma vasta experiência ao nível associativo e político.
Já presidiu ao Núcleo de Estudantes de Relações Internacionais, foi vice-presidente da Associação Académica de Coimbra e membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra.
James Arthur está confirmado no Agitágueda 2015
O Agitágueda deste ano vai ter lugar de 4 a 26 de Julho, estando já confirmados os concertos dos D.A.M.A. (dia 4 de Julho), Paulo Gonzo (11), Selah Sue (17), Jimmy P (24) e James Arthur (26), cuja contratação foi aprovada na reunião camarária de ontem, dia 7 de Abril. O executivo aprovou, também, a contratação dos serviços de vigilância e segurança, com ajuste directo à empresa Protek, e o regulamento de participação nos Talentos Agitágueda.