Pedro Ferreira .. Contra Fatos
AS PRIORIDADES DE ÁGUEDA
15 de outubro de 2025Quais deverão ser as prioridades de Águeda para os próximos anos? Como está o município no panorama nacional? Quais são as preocupações dos Aguedenses?
Para respondermos a estas questões é importante percebermos a realidade. Com factos e dados concretos para, sem demagogias ou populismos, discutir prioridades e soluções de desenvolvimento do concelho.
O Ranking da Competitividade Municipal, publicado no dia 1 de outubro, que compara 186 municípios com base em 11 indicadores, é o ponto de partida para esta reflexão.
Águeda ocupa, globalmente, a 41ª posição. No distrito de Aveiro, situa-se na 8ª posição, atrás de Aveiro, S. João da Madeira, Ílhavo, Oliveira do Bairro, Mealhada, Estarreja e Ovar.
Olhando para os indicadores, percebemos que a Educação é a dimensão em que Águeda está melhor (27ª posição), apenas atrás de S. João da Madeira no distrito de Aveiro. Outra dimensão onde Águeda tem uma boa performance é no Capital Produtivo (44ª posição).
Por um lado, o número de professores e a existência de uma Instituição de Ensino Superior (Escola Superior de Tecnologia e Gestão da Universidade de Aveiro) contribui para o bom desempenho na Educação; por outro, um tecido empresarial com indicadores positivos, sustentam o desempenho naquelas duas dimensões.
A merecer atenção estão as áreas da Proteção e Justiça (124ª posição) e Cultura e Entretenimento (131ª posição), também não sendo famoso o desempenho na Saúde (105ª posição) e na Habitação (106ª posição).
Aspectos como o número (reduzido) de bombeiros por km2 ou a ausência de uma polícia municipal condiciona negativamente o desempenho do município na Proteção e Justiça. Já na Cultura e Entretenimento são ainda poucos os espetáculos ao vivo, museus e exposições por mil habitantes no concelho.
Na Saúde, o (reduzido) número de médicos por mil habitantes e o baixo número de camas em hospitais por mil habitantes é motivo de preocupação, enquanto na Habitação, o valor mediano das rendas, o número de fogos licenciados para habitação familiar ou os alojamentos familiares com necessidades de reparação, são indicadores preocupantes.
Mas esta análise não estaria completa sem a visão dos Aguedenses. A sondagem digital divulgada pela Soberania do Povo no passado dia 26 de setembro, ajuda-nos nesta tarefa.
Os munícipes de Águeda não desalinham dos dados oficiais: as maiores preocupações centram-se em áreas como a Saúde (24%), a Protecção e Justiça (24%, agrupando segurança e incêndios) e a Habitação (17%).
Este quadro, que combina dados concretos com as preocupações das pessoas, dá-nos uma imagem bem clara de qual o caminho que é importante seguir e quais as prioridades de Águeda: Saúde, Protecção e Habitação.
Com estas prioridades em vista, certamente os Munícipes agradecem e Águeda será certamente um concelho melhor para viver.
Para respondermos a estas questões é importante percebermos a realidade. Com factos e dados concretos para, sem demagogias ou populismos, discutir prioridades e soluções de desenvolvimento do concelho.
O Ranking da Competitividade Municipal, publicado no dia 1 de outubro, que compara 186 municípios com base em 11 indicadores, é o ponto de partida para esta reflexão.
Águeda ocupa, globalmente, a 41ª posição. No distrito de Aveiro, situa-se na 8ª posição, atrás de Aveiro, S. João da Madeira, Ílhavo, Oliveira do Bairro, Mealhada, Estarreja e Ovar.
Olhando para os indicadores, percebemos que a Educação é a dimensão em que Águeda está melhor (27ª posição), apenas atrás de S. João da Madeira no distrito de Aveiro. Outra dimensão onde Águeda tem uma boa performance é no Capital Produtivo (44ª posição).
Por um lado, o número de professores e a existência de uma Instituição de Ensino Superior (Escola Superior de Tecnologia e Gestão da Universidade de Aveiro) contribui para o bom desempenho na Educação; por outro, um tecido empresarial com indicadores positivos, sustentam o desempenho naquelas duas dimensões.
A merecer atenção estão as áreas da Proteção e Justiça (124ª posição) e Cultura e Entretenimento (131ª posição), também não sendo famoso o desempenho na Saúde (105ª posição) e na Habitação (106ª posição).
Aspectos como o número (reduzido) de bombeiros por km2 ou a ausência de uma polícia municipal condiciona negativamente o desempenho do município na Proteção e Justiça. Já na Cultura e Entretenimento são ainda poucos os espetáculos ao vivo, museus e exposições por mil habitantes no concelho.
Na Saúde, o (reduzido) número de médicos por mil habitantes e o baixo número de camas em hospitais por mil habitantes é motivo de preocupação, enquanto na Habitação, o valor mediano das rendas, o número de fogos licenciados para habitação familiar ou os alojamentos familiares com necessidades de reparação, são indicadores preocupantes.
Mas esta análise não estaria completa sem a visão dos Aguedenses. A sondagem digital divulgada pela Soberania do Povo no passado dia 26 de setembro, ajuda-nos nesta tarefa.
Os munícipes de Águeda não desalinham dos dados oficiais: as maiores preocupações centram-se em áreas como a Saúde (24%), a Protecção e Justiça (24%, agrupando segurança e incêndios) e a Habitação (17%).
Este quadro, que combina dados concretos com as preocupações das pessoas, dá-nos uma imagem bem clara de qual o caminho que é importante seguir e quais as prioridades de Águeda: Saúde, Protecção e Habitação.
Com estas prioridades em vista, certamente os Munícipes agradecem e Águeda será certamente um concelho melhor para viver.