O programa das celebrações começa a 6 de fevereiro com a peça “Concerto em Só”, onde uma orquestra se vê reduzida a um só elemento, que nem é bem músico. Dois dias depois, no sábado, é apresentado “La Jetée”, um filme concerto onde Filipe Melo e João Pereira recriam o universo sonoro da emblemática obra do realizador Chris Maker. A narração está a cargo da atriz Beatriz Batarda. Passando para a música, na noite de 13, há o café-concerto com João Couto e a 15 de fevereiro, Ana Moura regressa ao Cineteatro Alba com uma nova musicalidade, mais plural, que ficou bem espelhada no disco “Casa Guilhermina”. O concerto assinala ainda as comemorações dos 190 anos da Fundação do Concelho. No dia seguinte, pelas 18h00, será exibido o clássico de 1947, “Inconquistáveis”, com Gary Cooper e Paulette Goddard.
O teatro regressa a 22 de fevereiro com a comédia “Tenho um papel para ti”. Ana Guiomar, Sílvia Rizzo, Carlos M. Cunha e Eduardo Madeira são os atores que, apenas no próprio dia, terão acesso ao texto que deverão representar em palco. Como é que se irão safar?
Nas noites de 6, 13 e 20 de fevereiro, antes dos espetáculos no Café-Concerto, vão ser dinamizadas três visitas performativas – encenadas, musicadas e dançadas – que propõem um novo olhar e um roteiro criativo pelos diferentes espaços do Cineteatro Alba. Neste percurso, será ainda possível admirar os novos elementos da Exposição Permanente 1950 – 2025, que englobará momentos chave dos últimos 75 anos.
PROPOSTAS PARA O TRIMESTRE
No primeiro trimestre de 2025, além do programa das comemorações dos 75 anos do Cineteatro Alba, o público pode contar com uma grande variedade de espetáculos contemplando as várias artes performativas. No circo contemporâneo, “Pay(i)sage(n)s”, de João Paulo Santos sobe ao palco da Sala Principal na noite de 25 de janeiro apresentando uma variação do mastro chinês em três quadros que contam a história do tempo que passa pelas paisagens.
Na música, os destaques vão para “Jazz’art com… Mário Laginha” a 30 de janeiro, onde os alunos da art’J – Escola Profissional de Artes Performativas da Jobra irão atuar com um dos maiores nomes do jazz nacional, Mário Laginha. Mais um exemplo de colaboração artística será a 8 de março com a Orquestra Filarmonia das Beiras e os alunos dos Cursos Profissionais de Música Clássica da art’J apresentarem “Fantasia e Primavera”, uma ode à juventude. Num outro registo, o Cineteatro Alba recebe, a 15 de março, os Capitão Fausto, que trazem na bagagem o último trabalho discográfico “Subida Infinita”.
O Ciclo Bandas em Concerto prossegue no primeiro trimestre de 2025 com a Banda Recreativa União Pinheirense (26 de janeiro), Banda Velha União Sanjoanense (23 de fevereiro) e Associação Recreativa e Musical Amigos da Branca (9 de março). No Espaço Café-Concerto, os espetáculos mais intimistas serão com Susie Filipe – Em Tempo Real, na noite de 6 de março, e os Bastiskaf, a 20 de março.
No teatro, para o público familiar, destaca-se “Hansel e Gretel – A Casinha de Chocolate” a 22 de março, uma revisitação ao clássico dos irmãos Grimm, inserida na programação do Encontro Formativo “Para Além de Princesas e Dragões”. Ainda no âmbito deste encontro estará patente, entre 6 e 30 de março, a exposição de ilustração “Maria Remédio”. Ainda no teatro, a 27 de março, “Vida: Uma Aplicação” vai mergulhar na condição humana na era digital, uma produção da Jobra no âmbito do PANOS.
No cinema, o Cineteatro Alba dá início a um novo ciclo temático denominado “Comunidade”, que visa celebrar as diferentes culturas que coexistem na nossa sociedade, convidando à curiosidade e à aprendizagem do outro. O primeiro filme, a ser exibido a 30 de março, será a produção indiana “All you can imagine as light”, de Payal Kapadia.
O Centro de Artes de Águeda (CAA) apresenta, neste primeiro trimestre do ano, um ciclo de "Concertos Íntimos" que conta com três grandes nomes conhecidos do panorama nacional. Com o primeiro concerto marcado já para o dia 18 de janeiro (21h30), protagonizado por Tiago Bettencourt - um dos mais respeitados compositores e intérpretes da música portuguesa. O cantor vai dar início à sua primeira digressão a solo.
Com uma carreira marcada por canções emblemáticas e álbuns memoráveis, Tiago Bettencourt continua a surpreender e a encantar com a sua voz única e com as suas músicas marcantes.
Em fevereiro, dia 8, e depois de esgotar a sessão das 21h30, Pedro Abrunhosa dará um segundo espetáculo, marcado para o mesmo dia, às 17h.
Pedro Abrunhosa é viajante, escritor, homem de palco por excelência, é na estrada que se reencontra. Pedro Abrunhosa deixa patente a sua poderosa escrita através de canções que se juntam a tantos outros hinos, lendas, adágios a que o Autor nos habituou desde sempre.
Em março, nos dias 7 e 8, Tim apresenta-se numa temporada única, num espetáculo a solo, original e irrepetível. Tim traz-nos o espetáculo “Canta-me Histórias”, onde nos canta as tantas situações e histórias que viveu, o que se tornou impossível de condensar numa apresentação solitária. Tim percebeu e questionou-se: porque não fazer várias, no mesmo local, numa espécie de residência? E assim surgem dois concertos diferentes, em dois dias diferentes, no Centro de Artes de Águeda!
Bilhetes no CAA, locais habituais e em Ticketline.
Rita Red Shoes tem sido amplamente reconhecida por inovar na música pop e alternativa em Portugal, mantendo sempre uma forte ligação ao público através da sua autenticidade e versatilidade artística.
O seu trabalho é caracterizado por letras introspetivas que exploram temas tais como o amor, autodescoberta e superação.
Entre as suas obras mais marcantes encontram-se “Captain of My Soul”, “Choose Love”, “Dream On Girl” e “Mulher”.
A centenária Banda Alvarense vai partilhar o palco do CAA, antecipando garantindo “mais um espetáculo inesquecível, repleto de ótima música e emoção, que promete contagiar a sala inteira”.
O concerto terá a duração de 1h15. Os bilhetes são a 8 e a 10 euros.
Nesta exposição de pintura, Dália Santos explorou a conexão de Frida Kahlo com a natureza e o simbolismo das flores na sua obra. Ao longo da vida, a pintora mexicana utilizou elementos naturais, como flores e paisagens, para expressar as suas emoções na procura da sua identidade. Paralelamente, as flores, bem como as raízes, são exploradas por Dália Santos como um símbolo de força, resistência e renovação, refletindo tanto a beleza como a fragilidade da vida.
Dália Santos é mestre em Criação Artística Contemporânea. Desde 2000, dedica-se à pintura, procurando alcançar equilíbrio entre o que sente e o que pinta, através de formação contínua e trabalho de atelier. Influenciada por artistas como Frida Kahlo, encontra nos seus traços espontâneos formas orgânicas, raízes e flores, associadas a uma ligação muito próxima a ambientes naturais que acompanham a artista Albergariense desde a infância.
Através do atelier de pintura Daliarte presta serviços à comunidade com aulas de pintura para crianças e adultos, bem como ateliers criativos em parceria com várias associações/instituições. Dália Santos pinta murais e tem apresentado as suas obras em exposições coletivas e individuais.
A exposição de pintura "Frida Kahlo e as flores como reflexos da alma" estará patente na Biblioteca Municipal até 31 de janeiro.
Nesta nova digressão, Sara Correia apresenta-se com o estatuto de fenómeno: “cruzou o mundo sempre sob aplausos, lançou dois álbuns aclamados pelo público, elogiados pela crítica e premiados pela indústria, foi nomeada para um Grammy Latino, reuniu à sua volta alguns dos melhores letristas e compositores da atualidade e afirmou o fado como a sua casa”, sublinha-se no lançamento do espetáculo.
Sara Correia apresenta o seu terceiro disco - Liberdade -, o “mais fadista” de todos. “À linguagem melódica fadista, de portugalidade vincada, vestiram-se depois as melodias de arranjos distintos e sonoridades mais ecléticas, livres, sem estereótipos”.
Em palco, em conjunto com a sua banda – Diogo Clemente na viola de fado e direção artística, Ângelo Freire na guitarra portuguesa, Frederico Gato no baixo acústico e Joel Silva na bateria – Sara Correia apresenta um espetáculo “uniforme e coeso”.
Os bilhetes estão disponíveis no CAA, locais habituais e em Ticketline - aqui: https://bit.ly/3DNVx00
O Etos Vocal ensemble nasceu a 6 de junho de 2020 e desde então tem crescido, de forma gradual e progressiva. O grupo conta neste momento com 18 elementos e o tipo de repertório apresentado é clássico erudito, tendo como exemplos temas de Morten Lauridsen, Jake Runestad, Kim André Arnessen, Ericks Esenvalds, Eric Whitacre, entre outros.
Uma apresentação leve e bem disposta que começou com a Abertura da Opereta Cavalaria Ligeira de Franz von Suppé, passou por valsas e polcas de Johann Strauss II sem esquecer os compositores portugueses como Joly Braga Santos, Frederico de Freitas e Filipe Raposo.
Em versão orquestra sinfónica completa a Metropolitana soou magistralmente pela batuta de Fernando Marinho.
O diretor artístico e maestro aguedense, Pedro Neves, agradeceu o convite à Câmara Municipal e ao CAA, destacando que Águeda é um concelho que “trata muito bem a música”; elogio que o presidente da Câmara aceitou e devolveu ao maestro pelo seu percurso brilhante, sugerindo que “…o mundo estaria melhor se em vez de armas entregássemos um violino a cada soldado!”
Pedro Neves aproveitou ainda o momento para parabenizar uma organização que lhe é próxima e querida e que completa este ano o seu centenário, a Orquestra 12 de Abril.
O programa terminou com a valsa Danúbio Azul também de J. Strauss II mas o publico teve direito a extra com Radetscky March de J. Strauss I.
Revisitou-se o ano de “agenda preenchida”, sublinhou-se o papel do maestro Óscar Saraiva, o trabalho dos músicos e a dedicação da direção presidida por Nuno Amorim, que está a deixar raízes na coletividade. Num ambiente de festa, com criatividade na animação da sala, o palco foi acanhado para o número de músicos da Banda Alvarense que protagonizaram o mini concerto, sublinhado com fortes aplausos por parte das quatro centenas de pessoas presentes.
DE ALBERTINO (50 ANOS
DE BANDA) AOS NOVOS MÚSICOS
Albertino Monteiro, percussionista que dedicou 50 anos à banda, foi homenageado com uma marcha e os atuais percussionistas entregaram-lhe uma lembrança. Hoje com 87 anos, foi apresentado como “um exemplo de dedicação e brio para com a banda da sua terra”...
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A qualidade artística a que nos têm habituado a Banda Alvarense e a Orquestra Filarmónica 12 de Abril esteve presente no espetáculo mas seria superada pela mensagem que emergiu do mesmo: que há espaço para estas instituições crescerem melhor num ambiente de paz de harmonia, em vez de caminharem de costas voltadas. E se cada uma delas vai procurar o melhor para si mesma, o clima de concórdia e respeito ajudará à superior afirmação de ambas.
O concerto teve enquadramento histórico. Maria Rosário Regêncio leu um texto sobre a evolução histórica de Casal d’Alvaro, da autoria do seu primo e afilhado Tiago Tavares Abrantes, e António Silva apresentou o enquadramento social e político das primeiras décadas do sex.XX em Travassô, ambos contextualizando necessariamente as duas Bandas.
O abraço entre os presidentes Nuno Amorim (Alvarense) e Hélder Filipe (12 de Abril) no ato protocolar do concerto, e a forma empática das suas intervenções - formais e, especialmente, as que foram improvisadas -, selaram o reencontro, perante o aplauso vibrante da plateia.
O concerto contou com as presenças do presidente e vice-presidente da Câmara, Jorge Almeida e Edson Santos, e do presidente da Assembleia Municipal, Filipe Almeida, bem como dos autarcas de freguesia e de membros do movimento filarmónico concelhio. Realizou-se no dia preciso adotado pela Banda Alvarense para assinalar os seus aniversários (e na semana em que o fez) e no momento escolhido pela Orquestra 12 de Abril para dar início à celebração do seu centenário, que será assinalado formalmente a 12 de abril de 2025...
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A obra do escritor bairradino, editada pela Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, foi escrita ao longo de três anos, “desbravando as nossas raízes ancestrais mais profundas, tanto quanto foi possível, e fazendo assim o retrato de uma época já tão longínqua”, escreveu na introdução.
Ainda de acordo com Armor Pires Mota, o livro “abarca séculos de história, escondida ou alguma bastante emaranhada em vasta documentação do Mosteiro de Lorvão”, apresentando-se como “um estudo, tão exaustivo quanto possível, que, na sua descoberta e achamento, nos traz à tona dos dias de hoje muita informação sobre a vida e modus vivendi dos lavradores desses tempos (séculos XIV-XIX)”.
Armor Pires Mota nasceu no dia 4 de setembro de 1939, em Águas Boas, freguesia de Oiã, tendo publicado diversas obras nos mais variados géneros literários, de onde se destacam “Cidade Perdida” (1961), “Tarrafo: Crónicas de alferes na Guiné" (1965), “Oiã Terras e Gentes” (1991), "Oliveira do Bairro – Em Busca da História Perdida: do Municipalismo ao Poder Local" (1997 e reeditado em 2021), “Oliveira do Bairro – Alma e Memória” (2002), “Troviscal – Visão histórico-cultural” (2005), “No Coração da Memória” (2011), “Grupo Coral de Oiã – 25 anos a cantar” (2016), ou “Os Motas com origem na Pedreira” (2016), entre muitos outros. Foi chefe de redação em SP.
Dentro do ensino oficial, a oferta formativa inclui os cursos de iniciação musical (6 aos 9 anos), o curso básico em regime articulado e supletivo, bem como o curso secundário em regime articulado e supletivo. A frequência destes cursos encontra-se sujeita ao número de vagas e financiamento disponível em contrato de patrocínio.
O curso de iniciação musical é direcionado a crianças entre os 6 e os 9 anos de idade, que estejam a frequentar o 1º ciclo do ensino básico. Este curso tem como propósito principal, estimular o desenvolvimento de competências motoras e artísticas que permitam ao aluno prosseguir os seus estudos na música e, em paralelo, estimular o seu desenvolvimento pessoal e social através de um ensino orientado para a sua faixa etária...
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Estiveram presentes o reitor da Universidade de Aveiro (UA), Paulo Jorge Ferreira, o diretor da ESTGA, Mário Rodrigues, representantes das bandas filarmónicas de Águeda, e o presidente da União de Bandas de Águeda (UBA), António Silva, bem como o Capitão Amílcar Morais e o maestro Luís Cardoso.
No concelho de Águeda, as bandas filarmónicas, “representam o amor à arte, nomeadamente o amor pela música. Foi esse amor que levou gerações antigas a juntar esforços no sentido de quebrar barreiras sociais e de estabelecer cooperações com outras entidades em prol de um objetivo comum: o incentivo à cultura”. É assim que a UA apresenta a exposição inaugurada na semana aberta da ESTGA e que se prolonga no tempo até 28 de março para que possa ser visitada pela população.
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O lançamento do livro “Travessias – por mares tantas vezes navegados”, da autoria de Maria da Conceição Vicente e publicado pela Astrolábio Edições, está marcado para sábado, dia 17 de fevereiro, pelas 15 horas, na Biblioteca Municipal Manuel Alegre. A apresentação estará a cargo de Paulo Sucena.
Depois de cerca de duas dezenas de livros publicados no âmbito da literatura infantojuvenil, a autora lança agora o seu primeiro título destinado a leitores adultos.
“Não se trata de uma mudança de rumo, mas apenas da vontade de partilhar textos que foram sendo escritos ao mesmo tempo que os outros, destinados a pequenos leitores ou a pré-adultos”, referiu Maria da Conceição Vicente. “De facto, escrever e publicar nem sempre são processos simultâneos”...
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O programa de concertos é o seguinte: Duo de Guitarras - Davide Amaral e António Justiça atuam a 2 de março, pelas 21 horas, na Junta de Freguesia de Aguada de Baixo e a 16 de março, também às 21 horas, no edifício da Junta de Freguesia de Travassô; David Joseph (flauta) e Raquel Reis (violoncelo) sobem ao palco no dia 3 de março, às 18.30h, na Estalagem da Pateira de Fermentelos; o Duo de Trompas, composto por Nuno Vaz e Telma Gomes, apresentam-se a 17 de março, às 18 horas, no Clube Macinhatense, em Macinhata do Vouga; segue-se a dupla de Luís Oliveira (tuba) e Leandro Teixeira (percussão) no dia 23 de março, às 21 horas, na Junta de Freguesia de Belazaima do Chão; o último concerto junta David Bento (violino) e Dinis Meirinho (guitarra) a 24 de março, às 18 horas, na LAAC, em Aguada de Cima.
O autarca, que presidiu à reunião na ausência do presidente Jorge Almeida, acrescentou que 750 mil euros são destinados a projetos culturais - 600 mil dos quais para o Centro de Artes de Águeda -, repartidos em quatro anos, e que 551 mil euros destinam-se ao desporto.
Relativamente ao CAA, o recurso a financiamento “obrigou-nos a definir uma programação antecipada”, permitindo “trazer peças de teatro e outras propostas culturais menos comerciais, apostando em projetos para novos públicos”. ‘Alma: Projeto Artístico e Cultural do CAA’ surge no âmbito do concurso de apoio à programação dos teatros e cineteatros da Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP) efetuada à Direção-Geral das Artes.
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